RETORNANDOEstou postando quase nada e o motivo é por estar retornando para Bauru no dia de hoje, ou seja, estou em trânsito, cansado da vida, da chuva e do fundamentalismo reinando nas rodas desta cidade sanduíche. Preciso descansar, depois nos falamos. HPA
Volto hoje para Bauru, após alguns dias em exílio voluntário e no retorno, olhando a cidade ainda pela janela do carro, percebo quase nada mudou. Com o advento chuvas ininterruptas, o que gradativamente aumentou foram os buracos. Logo na chegada, uma história de pessoa conhecida, passando sob forte enxurrada e seu carro cai num buraco. O resultado é o esperado, troca de pneu, roda amassada e num começo de ano com as contas todas sendo pagas sob muito aperto, mais R$ 500 pra conta do inesperado. Venho de lugares onde as chuvas ocorreram com a mesma intensidade que na onde moro, mas perceptível o trato diferente de seus administradores para com a cidade. Impossível não baixar aquele desânimo quando diante de, mesmo tendo prefeitos conservadores - porém não fundamentalistas -, a plena ciência do que fazer e como fazer.
Logo na chegada por lá, a diferença foi por mim percebida e com o passar dos dias, se ampliou. No retorno, impossível não constatar o quanto Bauru anda feiona, desleixada, diria mesmo, descuidada, entregue ao "deus dará". Tento me inteirar das últimas bauruenses e a continuação da novela, cujo enredo tem tudo para dar errado. Uma prefeita eleita de forma sui generis, como uma novidade "salvadora da pátria", mas como todos com essa característica, só decepção. Não existe mais como pensar numa Bauru diferente do que observo pela minha janela e imaginando uma reviravolta com estes hoje no comando da cidade. Impossível, pois ninguém dos hoje convidados a atuar ao lado da incomPrefeita estão tendo liberdade ou mesmo vontade para fazer algo. O buscado por Suéllen é algo pessoal, somente isso, todos os passos pensando em seu futuro, nada de positivo reservado para Bauru. Venho de uma cidade onde um deslisamento de terra ocorre com a chuva e em questões de horas, tudo é interditado e no mesmo dia, a pista é liberada e o local volta a ter vida normal.
Por aqui, ao chegar, sou avisado pelo próprio GPS, para não adentrar a cidade pela avenida Rodrigues Alves, pois o buraco na pista continua na fase de pensamento do que irão fazer. Devem estar ainda buscando grana de emendas parlamentares para pensar em como algo poderá ser feito. A Bauru de hoje espera sentada por soluções para seus problemas, enquanto mais do que evidente, a necessidade de chutar quem nada faz ou faz tudo com gambiarras, adiando algo definitivo. Moro nas barrancas do rio Bauru e neste retorno leio que a cidade está recebendo uma valor do governo estadual para recuperar a Avenida Nuno de Assis, a margeando o rio e muito danificada com a chuva. Um dinheiro que chega sem negociação, pois a alcaide não conversa com o governador e com osabemos, do governo federal nada vem. Estamos diante de uma administradora que não sabe o que fazer com a cidade por ela administrada, mas sabe muito bem o que fazer com sua imagem, reverenciada dia após dia pelas ondas internéticas, onde é conhecida como Sussu, a que muito fala, mas pouco ou nada faz, até porque não sabe como fazer. Enfim, Bauru não promete, pois com o que temos hoje no comando da cidade, uma só certeza, nada de novo irá acontecer. Cansados de esperar, vejo que os bauruenses agem como vi hoje numa das ruas por onde passei, moradores jogando cimento nos buracos com a interrução das chuvas. Cientes de que, se não fizerem, nada virá de Suéllen Rosim.
DÁ PARA CONFIAR NESSA IMPRENSA MASSIVA BRASILEIRA?
Eu temo a imprensa neste desGoverno do ex-capitão. Ela, a mídia massiva já demonstrou por inúmeras vezes seu amor por governos autoritários, conservadores, tacanhos e contra os interesses populares, totalmente articulados com as tais "leis do mercado", sem nenhuma sensibilidade com o ser humano. Quem se referia aos meios de comunicação como PIG era o saudoso Paulo Henrique Amorim, para identificar um fenômeno tipicamente brasileiro: termos uma imprensa que compartilha a mesma ideologia e age em bloco, como um autêntico partido político. É algo caracterítico de nossa história, mas não chega a ser exclusivo, pois se repete em outros países subdesenvolvidos. Nada mais terceiro-mundista do que meia dúzia de nababos a controlar os meios de comunicação de um país, de jornais a emissoras de televisão e rádio, de editoras de livros e revistas a gravadoras de músicas, de portais de internet a sites de comércio online, das velhas mídias as mais novas. O PIG é irmão do PAPOL (inventado por Reinaldo Azevedo para identificar o "partido da polícia") e do PM, o "partido militar", com filiados de pijamas e fardas, dedicados a manter suas mamatas. Tem também, é claro, o PLJ, com integrantes e adoradores da Lava Jato, uns usando a luta anticorrupção para se dar bem, outros acreditando na lorota. Todos estes estão mais do que empenhados na necessidade doentia de apresentar como popular candidatos incapazes de compreender e dialogar com o povo. Eu sou totalmente avesso a estes candidatos que a mídia tenta nos enfiar goela abaixo. Nenhum chega nem perto de Lula. Só mesmo ele para dar um jeito neste país neste exato momento. Não existe outro.
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