dois bauruenses
1.) O CARA DA TOCAGrata surpresa ontem no delivery de um posto de combustível, o do inesperado encontro com Milton Dota, o pai de todos os Dotas. Como querendo passar disfarçado, estava todo paramentado, preparado para o tal frio, que dizem teríamos nos próximos dias. Dota é destes que, ao reencontrar companheiros de luta, assim como eu, se esquece de tudo o mais que estava por fazer e a partir daí o início de longa contenda conversativa. Foi o que fizemos: conversamos, conspiramos e propusemos abertamente a revolução. Com uma cafeteira bem à nossa frente, aquecemos nossos interiores e todos os que adentraram o salão ouviram algo mais dos tempos de Lula na presidência e do desastre que foi o Brasil ter escolhido um capiroto como comandante em chefe da nação. Não teve frentista que não adentrou a conversa e deu seu palpite, ou seja, saímos de lá convictos de que faz muita falta a propositura de conversas sobre política e nos mais diferentes lugares da cidade. Basta acender um graveto e a chama logo se alastra. Foi o que fizemos por mais de meia hora, aglomerado pessoas e ampliando a boa discussão. Não queríamos mais parar a conversação. Quando nos demos conta já havíamos perdido nossos compromissos anteriores, mas entre risos, percebemos termos ganho o dia, enfim, mostramos bocadinho mais da desgraça onde estamos hoje metidos até o pescoço e da existência de uma real saída: Lula. Conversando a gente se entende.
dinheiro público
UM POR TODOS, TODOS POR UM, O LEMA DOS TRÊS MOSQUETEIROSEste era o lema principal da saga dos Três Mosqueteiros. Ficou imortalizada e representava que, ou tudo para todos ou sendo dado algo para um, não deveria ser aceito. Enfim, isso vale para a classe artística num todo ou não? A luta é de todos ou é feita apartada, uma por uma, cada caso sendo discutido de forma separada e assim decidido. Reproduzo abaixo sem comentários, texto do jornalista Nelson Gonçalves, publicada dias atrás em sua coluna Contraponto, onde explicita algo contemplando um segmento cultural com verbas públicas municipais, enquanto todos os demais continuam aguardando. Justo isso? Seria a abertura da porteira? Sem problemas? Eis o texto do jornalista Nelson Gonçalves:"HIP HOP - A sequência de cobranças de setores da Cultura em Bauru para a não utilização sequer do Orçamento do ano pela pasta (com não utilização do equivalente a R$ 3 milhões em 2021, sem contar os cortes), agitou a agenda.
Na prática, até aqui, entretanto, os protestos deram resultado apenas para a agenda do Hip Hop. A Semana das Artes no segmento tiveram apenas R$ 30 mil em 2021. Mas neste ano, conforme a Secretaria de Cultura, terão o total de R$ 190 mil. Seriam R$ 50 mil para a Casa Hip Hop, em emenda, mais R$ 60 mil reservados ainda do pacote anterior e outros R$ 80 mil informados pela Secretaria".
Pelo visto, para os demais setores culturais, NADA Á VISTA. A questão não é nem questionar os organizadores do HIP HOP, mas sim, a Secretaria Municipal de Cultura, com algo bem simples: E para os demais?
desabafo
A GENUFLEXÃO A QUE CHEGAM OS SERES HUMANOSOs tempos não estão nada fáceis, todos sabem muito bem disto. Ser autêntico, original e não se vergar é algo cada vez mais dífícil e complicado. O capitalismo sabe disto tudo e testa as pessoas ao máximo. Na verdade ele as quer humilhar e assim comprovar que todos possuem um preço e que mais dia mesnos dias, eles vencem e o idealismo não existe. A vida nos apresenta provações das mais complicadas e para tudo existe uma explicação. Submissão é uma coisa, algo que o ser humano é submetido, aceita por pura necessidade. Cumpre, executa e assim se diminui, pois na maiori das vezes queria fazer exatamente o contrário. Atuar de forma contrariado não quer dizer aceitação. Isso é mais do que natural no mundo onde vivemos. A lei do mais forte está aí para nos oprimir e impondo suas condições, quem não as cumpre, paga o preço. Na maioria das vezes este preço é a miséria.Isso posto, existe o outro lado, o dos que se vendem a preço vil e executam o serviço pro algoz, prejudicando semelhantes, mentindo, ferindo e humilhando. Fazer o serviço sujo é uma coisa e fazer pisando em cima dos demais já é parte do pior da degradação humana. A história do cabo Anselmo é por demais conheceida. Um infiltrado, se fazendo passar por de confiança no grupo, está ali para trair, mentir, apunhalar e no caso dele, matar. Tantos são os cabos Anselmos pela aí, histórias se repetindo, na comprovação de que, o ser humano é algo ainda inconcluso, indefinido e misterioso. Se faz necessário acreditar nas pessoas, mas existem algumas irrecuperáveis. Dentre essas as que se submetem e executam tarefas a elas designadas, as piores possíveis e as fazem simplesmente por DINHEIRO, promoções, cargos, status social. São tantas histórias assim. Estou diante de algumas delas, representando algo a entristecer a passagem do indíviduo pela face da Terra. O bom disso tudo é ser praticamente impossível ocultar isso o tempo todo. Uma hora a casa cai e tudo vem à tona.
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