DEPOIS DE DUAS SEMANAS DE INTERREGNO, EIS O 87º LADO B, COM BIA BASSAN, DIRETO DE SEU BUNKER, SALÃO E RESIDÊNCIA - HISTÓRIAS DE LUTA E NECESSÁRIA RESISTÊNCIA AO CAPIROTISMO VIGENTEEste Lado B - A Importância dos Desimportantes estava pronto para, duas semanas atrás, fazer uma entrevista com BIA BASSAN, mas algo ocorreu nos bastidores e tanto eu, este escrevinhador mafuento, como ela, a cabeleireira mais audaz destas plagas, passamos por poucas e boas. Estivemos no estaleiro, em recuperação de forte virose, que chegamos a achar e considerar covid, daí nos fechamos em copas e aguardamos a recuperação, que veio neste momento. Foi período de reavaliação, tanto para mim, como para ela, daí saímos do período revitalizados e prontos para as novas batalhas pelas frente. Se estávamos afiados para uma conversa das mais propositivas, creiam todos, a que sairá hoje será ainda mais contundente. BIA BASSAN é dessas que, sem papas na língua, paga o preço por ser audaz, não deixar a coisa passar e dizer o que pensa, diante de quem quer seja. Uma necessária persoganem nessa incessante luta empreendida pelos que querem, clamam e lutam por um outro país, muito mais decente, soberano, livre e sem as desigualdades perpetuadas e mais acentuadas com o golpe de 2016. Bia tem muito a falar e eu quero ouvir parte disso tudo.
O mundo necessita e muito de inquietude e gente deixando de dizer "amém", os resignados, aceitando tudo. Quem aposta e vive na contramão do senso comum, paga um caro preço pela audácia de nã ose resignar. BIA é dessas, pois diante de tanta iniquidade, não consegue se segurar nas calças e diz o que pensa, sempre de forma contundente, precisa, cirúrgica, rápida e sem perder a oportunidade. Sobrevive de seu salão de beleza, especialista em cabelos femininos, faz de tudo na profissão e diante de todas as dificuldades do momento, ela também passa as suas e já teve que mudar muitas vezes de endereço. Isso não a segura e, como artista plástica e artista dos cabelos, não se entrega, segue seu caminho, altiva, resoluta, resistente e persistente. Hoje, endereço novo, sua nova residência e a do seu salão, nas proximidades da Nações Unidas com Duque de Caxias, tudo transformado rapidamente, num local e ambiente fluindo coisas boas, decoração propiciada por ela mesma, com a sua cara e jeito, basta olhar para os lados e sentir que, Bia é transformadora, revolucionária. Seu ambiente de vida diz muito disso. A cara de sua casa é a cara de como ela pensa sua cidade, estado e país. Tudo pode ser transformado, ela sabe disso, mas sabe também das dificuldades todas pela frente.
Ouvir o que tem para ser dito por pessoas como a BIA é para alguém como eu, espécie de conforto, a ciência de quem a luta continua ocorrendo, a resistência se dá e os exemplos são latentes, pulsantes, inebriantes e envolventes. Quando pensei em trazê-la para essa conversa, pensei muito exatamente nisto, o de quanto alguém com sua fala podia ajudar na transformação necessária que este país precisa para voltar a trilhar caminhos mais salutares. Bia, até mesmo sem o saber, é dessas que, com sua experiência de vida, seu jeito de tocar sua vida, muda mentealidades. Ela teve também que se reiventar por estes tempos e o faz a cada dia. Adorto ouvir as pessoas que não se vergam, mesmo com a corda no pescoço, elas resistem, insistem e persistem. Existem os que se deixam vender logo de cara, inventam mil desculpas para si mesmo e estão atrelados ao que de pior temos, mas existem as tantas BIAS, gente que não se vende, que luta e mostra ser possível resistir. Ela teve que, após embates, enfrentamentos e revezes, inventar seu próprio emprego. Não dava mais para pedir emprego para gente o qual criticava e daí, se profissionalizou e passou a abrir seus próprios negócios. Foi e é difícil, mas mostra que nada nesta vida é tão impossível assim. Ouvir algo de sua trajetória, a do músico Chico, seu marido, suaas filhas e também sua mãe, Rose Barrenha, já entrevistada aqui é a prova de que, existe saídas para tudo. Basta enfrentar o touro a unha, querer e não desistir. Bia não desiste.
Eis um curto escrito dela, de alguns poucos anos atrás, a demonstrar seu poscionamento: “O Mandettão da Massa, ficou quietinho vendo Biroliro falar várias asneiras sobre a pandemia e só tomou medidas q vão de encontro ao que diz a OMS, qdo governadores tomaram a frente e a mídia começou destrinchar sobre o que tava acontecendo no mundo. Antes disso, ele já tinha ferrado com a pesquisa no Brasil, cancelou junto com Biroliro o contrato com os médicos cubanos, ficou quietinho sobre o fim do DPVAT q enviava recursos pra saúde e tenta desmontar o SUS em favorecimento aos planos privados desde qdo temer era presidente, votando pra congelar recursos pra saúde. É um safado que hoje finge ser defensor do SUS desde criancinha, pq todo mundo sabe que a memória dos brasileiros não tem boa fama! (...) Estamos fudidos. Cada dia mais eu sei que tenho mais medo desse governo do que da doença propriamemte dita... Sinto medo sim, mas não da morte, sinto medo da fome que muitos irão passar, medo da tristeza dos que irao ficar e não poderão nem velar os seus entes queridos. E o governo está literalmente fazendo de tudo para isso acontecer. Um grande projeto de morte coletiva, genocídio. Deveriam denunciar esse nazista para ONU , ou algum outro órgão. Ele deveria ser julgado por crime contra a humanidade!”, Bia Bassan em seu facebook de 10/04/2020.
A conversa deve ser das mais instigantes e provocantes, pois essa BIA é dessas que fala de tudo, diz o que pensa e o faz na lata, doa a quem doer, inclusive para este arremedo de entrevistador. Eu a quero provocar, deixar ela falar, contar histórias e causos, as suas histórias, experiências e assim, provocar uma revolta, conspiração e que mais pessoas saiam do trivial, não aceitando mais uma vida cordial, de aceitação e contemplação. Precisamos mais e mais de gente que nos faça pensar, a demonstrar o quanto estamos contidos, meio que inertes e sem ação, atuando para manter tudo sem alteração e a danar nossas vidas. O mundo precisa mais e mais de gente do barulho, que promova arruaças e não se conforme, proponha algo novo e mostre como, até para influenciar pessoas. Creio que, a conversa vai girar por estes assuntos e desta forma, convido tudo, todas e todos para juntos, logo mais, mijarmos fora do penico. Vamos juntos?
COMENTÁRIO FINAL: Adorei conversar com Bia Bassan. Tivemos contratempos. Tudo era para ter acontecido duas semanas atrás. Tanto eu, como ela, contraímos uma virose dessas de amedrontar o cidadão. Melhoramos, marcamos para realizar o papo ontem, mas ela passou mal e eu voltei atrasado de viagem. Hoje marcamos para 19h na casa dela. Não deu para fazer nem no wifi de sua casa, muito menos pelos Dados Móveis de meu celular. Tinha um prédio no nosso caminho e o sinal estava horrível. Saímos para a casa de sua mãe, Rose Barrenha, no Geisel e de lá, depois das 19h40 começamos e deu tudo muito certo. Bia se mostrou até mais do que imaginava. Uma resistente, valente guerreira, dessas que enfrenta todos os moinhos possíveis, revezes diversos ao longo da vida, mas nunca desistiu e eis que, ela aqui hoje, forte e altaneira, dando exemplos de luta e resistência. Ouví-la é para buscar encorajamento para todos os embates onde estaremos envolvidos daqui por diante, numa campanha eleitoral de amedrontar, mas nem por causa disto, merecendo recuo e fuga. Para mudar este país e vê-lo soberano e digno novamente, nada como resistir e enfrentar tudo o que vira pela frente com a cara e a coragem. Bia Bassan nos apresenta um caminho e neles me espelho, para prosseguir na luta e lida. é de gente assim que precisamos para encorajar este povo a não desistir nunca. A vida é uma luta e assim sendo, vamos guerrear, pois só assim será possível alcançar a vitória.
Nenhum comentário:
Postar um comentário