ENGRENAGEM*
* Meu 59º artigo semanal para o semanário DEBATE, de SAnta cruz do Rio Pardo:A política não deixa de ser uma espécie de engrenagem e só funciona com as peças ajustadas. Lembrei-me dessa comparação, pois acabo de vivenciar algo em curso na SMC – Secretaria Municipal de Cultura daqui de Bauru. Essa engrenagem, no caso da política, principalmente o serviço público municipal, se altera muito com as mudanças de uma administração para outra.
Infelizmente, muita coisa não tem solução de continuidade, até por causa de, com a troca de um condutor para outro, o caminho a ser seguido é outro. O modo como um administração entendia aquele setor, já não é o mesmo do quem assume e daí, tudo aquilo que estava em curso é paralisado e o recomeço quase do zero. A engrenagem funcionava de um jeito e passa a ser de outro. Haja óleo de lubrificação.
Isso tudo para contar algo pelo qual me envolvi nessa semana. Fui criticar a postura de uma agente pública, com três meses num cargo de confiança, mesmo sendo funcionária de carreira e da desconfiança da falta de requisitos necessários para o exercício da função. Isso também é muito normal no serviço público. São convidados pessoas para preencher esses cargos de confiança, sem que a maioria tenha qualificação para fazê-lo. São os tais laços partidários na hora do preenchimento de vagas. Isso também é o motivo do motor emperrar, engripar algumas engrenagens. Talvez não seja o caso específico tratado neste caso de Bauru, mas após a minha escrita a polêmica se instalou, ganhando proporções e repercussão com a cara destes tempos.
No caso específico na Cultura de Bauru, hoje uma administração com prefeita declaradamente bolsonarista e adepta do fundamentalismo religioso como norma de conduta e trabalho. Trouxe para dentro da administração grande quantidade de evangélicos neopentecostais. Estes, evidente, alteraram o modus operandi, para algo dentro do concebido pela prefeita e muito da religiosidade. Essa pegada de política com religião nunca deu bons resultados, ainda mais sendo o segmento é preconceituoso. Perceptível mudanças em toda a administração, ou seja, o motor foi revisado e hoje funciona com novo formato, seguindo as peças impingindo novos rumos.
No caso específico na Cultura de Bauru, hoje uma administração com prefeita declaradamente bolsonarista e adepta do fundamentalismo religioso como norma de conduta e trabalho. Trouxe para dentro da administração grande quantidade de evangélicos neopentecostais. Estes, evidente, alteraram o modus operandi, para algo dentro do concebido pela prefeita e muito da religiosidade. Essa pegada de política com religião nunca deu bons resultados, ainda mais sendo o segmento é preconceituoso. Perceptível mudanças em toda a administração, ou seja, o motor foi revisado e hoje funciona com novo formato, seguindo as peças impingindo novos rumos.
Nenhum governo parece gostar da denominação da prática de atos populistas, mas evidencia-se que a prefeita aprendeu a lição com o seu mestre lá de Brasília e implanta algo na cidade, pensando nos dividendos políticos. A Cultura através de sua Divisão de Bibliotecas faz uso de algo unindo o lúdico, atraindo crianças para eventos envolvendo a comunidade. Tudo montado, a prefeita comparece e assim, amealha para si dividendos em forma de contato com a população. Tudo é transformado para atender os novos interesses, o formato gerado pelos novos administradores. Enxergo pouco de livros nas atividades na bibliotecas ramais, mas muito de festa, tudo para atender os interesses propostos. As peças todas funcionam nesse sentido, a engrenagem vai sendo alterada, funcionando agora neste formato.
Os envolvidos podem não gostar dessa comparação, mas tudo faz parte de uma grande máquina, sempre a serviço de algo maior. Ela não se move sem essas peças estarem ajustadas, combinação de bastidores e desta forma, se ontem seguia por aqui, hoje segue por ali. O motor funciona conforme o mecânico faz os ajustes e o dono do carro determina. Foram mais de 200 comentários, a maioria de evangélicos, os adeptos do motor reajustado para os novos tempos. Eu só sugeri que, o motor talvez possa apresentar problemas com este formato e demanda melhor acompanhamento para não causar a fundição do motor.
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e professor de História (www.mafuadohpa.blogspot.com).
CARTA DE JEFERSON BARBOSA DA SILVA, GAROEIRO, DE NATAL RN PARA MAFUENTO HPA DE BAURU:
Caríssimo HPA,
Para este Garoeiro que passou o que passou, lutou o que lutou, viveu o que viveu, sempre pela grande causa da defesa dos direitos e justiça para todos os trabalhadores explorados e oprimidos, o tempo todo, no mundo inteiro, é difícil compreender ou aceitar esses seus incompreensíveis medinhos.
O trabalho que você faz, principalmente no Mafuá, que, já cansei de afirmar e provar, é muito mais importante do que o Jornal da Cidade e aquela porcaria de Rádio da ultra-direita, é o que interessa, politicamente falando, porque é algo que está sendo feito, está sendo construído, obviamente, com terríveis esforços e dedicação heroica. Mas, está lá! Você fala, você grita, você berra, você enfia o dedo nas feridas da grande corja, todos os santos dias! É o que importa!
Esqueça, tudo o mais! Compreendendo o seu papel político nas lutas da conjuntura bauruense, você tem mais é que tocar para a frente, insistir nos ataques, cobrar de todos tudo o que o povão comenta, bater nessa raça de víboras, raça de víboras que a desinformação e as fake news manipularam o povão, para esse mesmo povão achar que era bom eleger o coco do cavalo do bandido!
Choramingar porque uns carinhas de merda, mais um montão de robôs fazem de conta que ameaçam os que combatem a franciscana putaria bolsonarista e pentecostalista, dá licença, ô meu!
No seu sempre inserido no contexto de luta, "Poema à Posteridade", diz, a certa altura, Bertolt Brecht:
"Era pouco o que eu podia fazer.
Mas, os que estavam no poder
Teriam se sentido mais seguros
Se eu não tivesse existido.
Essa, a nossa secreta esperança!"
Ele estava lutando contra o nazismo hitlerista!
Nós, tanto tempo depois, continuamos aquela luta, que o nazismo, mesmo sem Hitler, está aí! Aqui, bem aqui no FB do HPA!
Amigo,
por favor, dê-se ao respeito!
Valorize-se!
Você é mil vezes mais importante que Suéllen, Tatiana, etc, etc ...
Desça-lhes o cacete, sem dó nem piedade, todo santo dia, que é o que lhe cabe fazer, é o está na história do Blog, é que todo o mundo que está com você espera e torce para que você faça! Ponto!
Ah, Garoeiro, falar é fácil! Por que você não bate pesado, também?
Quando Fernando Haddad perdeu, no segundo turno de 2018, para uma votação de 57.797.847 de brasileiros e brasileiras, votação que elegeu o miliciano, cara! parei! Fechei meu Blog! Covardia? Pode ser. Mas, sabia o que viria pela frente. Cai fora.
Não foi o seu caso. Você quis pagar para ver. Você manteve o Mafuá vivinho e aceso! Pois então, honre as calças, camarada!
Grande abraço,
Garoeiro".
OBS DESTE HPA: Lisonjeado, porém, cansado. Faço o que posso, sei lá até quando. Será, diante destes novos tempos, duraremos muito tempo? A conferir. Em tempo: as ilustrações são Tirinhas auf Twitter: (Odyr, por Odyr Bernardi @odyrbernardi).
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