Obs.: Carlos Lattuf tão bem retrata nestas duas charges do que escapamos.
Assisto só hoje o vídeo do link abaixo. Recluso em casa por alguns dias, com tempo disponível, o "Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil", do repórter investigativo Joaquim de Carvalho me veio às mãos. Eis o link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=vOcBT2js54U. Para mim e parte signiticativa do Brasil, a ocorrência da facada em Juiz de Fora, ocorrida em 06/09/2018 está muito mal contada e pelo que se vê, o país come gato por lebre. O filme é bem elucidativo, conta em detalhes, ponto por ponto, detalhe por detalhe todos os acontecimentos daquele dia.
O que em nenhum momento é possibilitado para o jornalista ou qualquer outro é um contato pessoal com Adélio. Desde então, este preso político está incomunicável. Inimputável, como se diz. Quem conseguiu falar com Adélio e lhe fazer perguntas básicas, mínimas? Ninguém. Ou seja, este senhor é hoje um PRESO POLÍTICO. A facada merece investigação, para se elucidar o que de fato ocorreu, pois tudo depois seguiu o combinado pelo staff bolsonarista. Interessa neste momento entrevistar Adélio, mas isso parece ser algo impossível, pelo menos enquanto Bolsonaro for presidente. Temo pela vida dele com a chegada do desGoverno atual. Leio dias atrás que Adélio "passará por nova perícia e pode ter liberdade determinada". Alguém acredita que isso ocorrerá e ele será liberto? A farsa continua.
Falando em investigações em andamento e sem elucidação, cito uma ocorrida aqui em Bauru na campanha da agora prefeita de Bauru. Um fato ainda mal explicado de racismo, onde uma pessoa de forma isolada a agride verbalmente, é descoberto, presta depoimento, ela aufere lucros com o ocorrido, mas desde então, nada mais foi dito, escrito ou falado sobre quem é a pessoa agressora da candidata pelas redes sociais. Durante um período, eu e o jornalista Ricardo Santana tínhamos intenção de ir até o delegado encarregado da investigação, na qualidade de jornalistas e elucidar tudo de uma vez por todas. Não fomos e o caso continua em aberto, sem que se saiba o que de fato ocorreu. O jornalismo investigativo exige um trabalho de campo, de garimpo e isso é pouco feito hoje. A verdade só vem á tona depois de muito garimpo.
https://www.jcnet.com.br/.../801259-a-forca-politica-do...
Vale a pena ler e guardar na cabeceira da cama para consulta. Estamos rodeados de "tiozãos". Paulo Neves foi na veia. Saiu hoje na Tribuna do Leitor, do Jornal da Cidade - Bauru SP.
HPA NÃO SE EMENDA...
"Henrique Perazzi de Aquino, nosso irmão, que, se este país se respeitasse,
há muito tinha sido condenado à morte na forca,
pra que ele virasse François Villon*...", eu parodiando poema de Odylo Costa Filho, 1937, modestamente mudando o nome do poeta e escritor Luís Martins para o meu.
Aos 62 anos, trato o tempo que me resta com a devida galhardia. Não me seguro nas calças, mesmo cambaleando, compro brigas, levo poucos desaforos pra casa e algumas vezes isso me traz aborrecimentos, noutros, com o passar do tempo e a revelação e constatação do que de fato ocorreu, onde fui meter minha colher, vem a percepção de que estava certo. Nada como um dia após o outro. Isso serve para tudo. Tem dias que escrevo algo aqui e sou mal compreendido. Muitas vezes mereço puxões de orelha, outros nem tanto. O válido para mim é a sequência da história, o desenrolar dos acontecimentos, o frigir dos ovos, o lacre da história. É assim, com essa inocência, esta pureza, que tento ir tocando a vida, me divertindo e agindo seriamente, cutucando a onça com vara curta. Muitas vezes a onça não é assim tão brava, na verdade se finge de onça, mas nem gatinho é. Noutras o bicho é bravo mesmo e busco ajuda, pois sózinho nessa vida a gente não é nada. Eu, felizmente, estou rodeado de fiéis amigos e conto com eles, eles comigo e assim seguimos em frente, almejando este mundo melhor, sonhado, imaginado e ciente de que, sem luta nada ocorrerá. Lutar é também enfrentar os que atravancam o caminho.
Eu sempre fui assim, intrépido, audaz, inquieto, hoje dodói, mas em franca recuperação e em breve nos campos de batalha novamente. Por estes próximos dias estarei observando tudo daqui de meu privilegiado canto, dando meus pitacos e sem poder estar in loco nos lugares onde gosto. Teria pela frente um jogo do Noroeste, uma reunião do meu partido, um show no SESC, um aniversário de pessoa querida, uma entrevista para um programa de rádio, a convivência com meu cão Charles, tudo tendo que sair de casa e abro mão, para lá na frente, sair dessa vivo e pronto para outras tantas batalhas. Nessa semana venci uma, perdi outra e travo luta para esclarecer melhor outra. A vida é assim e como ainda creio ter lenha para queimar e querendo estar pronto para os embates deste inusitado pleito, onde elegeremos Lula presidente e reencaminharemos este país para caminhos mais nobres, dou um tempo e logo volto à carga. A luta só cessa quando se for desta, fechando definitivamente os olhos.
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