sábado, 17 de fevereiro de 2024

DROPS - HISTÓRIAS REALMENTE ACONTECIDAS (225)


E COMO FOI A TAL SESSÃO ONDE A ALCAIDE CONTINUA COM SUA QUEDA DE BRAÇOS COM A CIDADE 
E a tal sessão extraordinária de sexta, 17/02 ocorreu e nada do que se esperava aconteceu, como já era de previsível. A alcaide municipal fez novamente todos de bobos. A Câmara deixou de fazer sua sessão extraordinária junto da sessão normal, no final da tarde de quinta, 16/02, tudo para esperar algo advindo da Prefeitura e, novamente, nada veio. Por repetidas vezes são feitos de bobos, pois isso já havia ocorrido na semana passada quando os vereadores ficaram esperando  até o limite, por volta das 18h, a chegada de projeto de lei que pudesse colocar no orçamento 2024 os valores pertinentes para a LPG  - Lei Paulo Gustavo. Lá, nada e agora, novamente, nada. Ou seja, todos feitos de bobo. Tudo isso só está acontecendo por causa dessa aprovação do regime de urgência da privatização da ETE - Estação de Tratamento de Esgoto. Tudo resquícios do ano passado, algo inconcluso e agora, última tentativa da alcaide em promover a votação jogando a culpa nos vereadores. Se os vereadores, por 12 a 4 (Chiara, Borgo, Lokadora e Estela) não tivessem aprovado o regime de urgência, a alcaide não estaria a propor este joguete, usando o Magistério como massa de manobra. Ela enviou um projeto de lei da Educação pra Cãmara já sabendo ser algo que a categoria não quer que aprove, só que agora travou a pauta da Câmara. O que ela quer, na verdade é aprovar a concessão, a privatização da ETE e a toque de caixa. 

Tem muito dinheiro em jogo. Algo astronômico e feito com muita estratégia. Educação e LPG na encruzilhada e alcaide jogando no emocional pra ganhar algum apoio. Revendo. A sessão foi suspensa para ver se ocorria uma alteração no projeto da Educação, isso antes da pauta ser trancada por conta do PL da concessão. O velho Leonel Brizola dizia: "EU VENHO DE LONGE". Algo assim como, "já vi esse filme, eu morro no fim". Nada é tão novo. Para quem já viu tanta coisa, nada mais surpreende. Todos caindo feitos patos novamente, por duas vezes seguida. Suspenderam uma sessão sem necessidade e fazendo o papel do Magistério e Sinserm de palhaços. Estava na cara que nada aconteceria de diferente, pois a alcaide estava usando, como na Cultura, pressionando para votação do PL da concessão. A justificativa da suspensão da sessão de quinta já foi alfo surreal, uma enrolação nunca vista, como que esperando algo cair do ceú. E não caiu. Pataquada da Mesa Diretora da Câmara e dos vereadores aceitando o proposto. Estava na cara não daria certo, como não deu. Não teve nenhum PL substitutivo condizente com o que estava sendo pleiteado. Todos feitos de idiotas, verdadeiros palhaços. Entraram todos de gaiatos no navio. Este o impasse, o imbróglio, a artimanha em jogo e todas as forças sendo direcionadas para que, na votação, os interesses da alcaide vençam. A CARTA EM BRANCO está em vias de acontecer. Falta pouco. Nos bastidores acontece de tudo e mais um pouco. 

Na próxima segunda, durante sessão ordinária da Câmara, a votação da PL de concessão do esgoto e com enormes chances de ser aprovado. Vi o vereador Meira atacando o DAE e pronto a se perfilar junto dos interesses da alcaide. Ele diz que o DAE não tem competência para fazer nada, sendo isso outro debate muito complexo, pois tudo hoje feito na superfície, muito raso. O normal é se posicionar ao lado do DAE, do servidor, da coisa pública, mas precisamos debater como é construida e feita a coisa pública. Do jeito que está, burocracia, influência política dentro das empresas públicas vai sempre acabar em sucateamento e privatização. Inevitável, pois todos os cargos nestes locais - no DAE isso bem evidente -, estão ocupados pela burocracia política.  Claro, a população está hoje insatisfeita com o serviço hoje prestado pelo DAE, mas nítida a influência do Executivo nos cargos chaves, todos indicados por apadrinhamento e muitas vezes sem qualificação. Na bagunça, não conseguem resolver os problemas mínimos. A própria forma pública está errada. Se nada mudar, sempre cairemos no sucateamento da coisa pública e na privatização. Escrever disso é tocar num vespeiro, porém necessário, urgente urgentíssimo. Tudo isso afunilando no momento da pressão sob os costados dos vereadores para votar e possibilitar muita grana nas mãos da alcaide e, praticamente, sem muito controle. Imaginem como andam as negociações nos bastidores...

OBS.: Quantas vezes, eu e os meus já não fomos feitos de palhaços por aqui. Essa só mais uma vez. Até quando?

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