quarta-feira, 21 de maio de 2008

FRASES DE UM LIVRO QUE JÁ LI (13)
SOCOS NA PORTA - FERNANDO MORAIS

Puxa! Essa eu tirei do fundo do baú. Fui revirar uns escritos antigos aqui dentro do meu mafuá e localizei um antigo caderno de anotações, carcomido pelo tempo e lá estavam algumas anotações que fiz ao terminar a leitura desse livro do escritor Fernando Morais. Isso foi no ano de 1980, quando tinha 20 anos e Fernando publicou esse livreto com os discursos pronunciados na Assembléia Estadual, em sua experiência como deputado estadual. O período vai de sua posse, em março de 1979, a março de 1980. Vivenciei bem esse período e trago boas recordações de todas as leituras que fiz naqueles anos. Todas ajudaram sensivelmente na minha formação. Esse é um livro que, infelizmente não tenho mais. Perdeu-se pelo tempo. Vamos a algumas frases do livro:


- "O Brasil não será jamais dos mansos, dos fracos, dos conformados. O futuro não pertence aos omissos e muito menos aos silenciosos. É preciso deixar claro, de uma vez por todas, que nós não temos medo".

- "A mão estendida do general Figueiredo é uma mão que esconde um soco inglês".

- "Temos uma ditadura levada na mordomia, para qual a política de privilégios, antes de ser um programa de governo, começa em casa, mais exatamente na despensa de seus ministros".

- "Maluf é um homem de negócios que está hospedado no Palácio dos Bandeirantes, como um penetra, sem ter sido convidado pelo dono daquele palácio, o povo de São Paulo".

- "Quinze anos de exercício de jornalismo me ensinaram uma coisa: preservar a fonte".

_ "A democracia dos patrões é da porta da fábrica para fora, é democracia lá na matriz das multinacionais, é democracia para chanceler alemão ver".

- "A força de uma greve está nos enormes prejuízos quer traz as empresas".

- "...não haverá democracia nesse país sem democracia para a classe trabalhadora".

- "Vai chegar o dia em que até uma réstia de sol terá que ser conquistada atrás de uma barricada".

- "O que para o povo, o que para todos nós são justas reivindicações, o que para todos nós é uma questão social, o sr Paulo Salim Maluf já disse, publicamente, tratar-se de caso de polícia".

- "Não podendo designá-la pelo seu legítimo nome, de Revolução de 1º de Abril, os golpistas inventaram um 31 de março para salvar as aparências".

- "Delfim Neto está para a distribuição de renda e para a justiça social deste país, como estava o delegado Fleury para os Direitos Humanos".

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