FERNANDO, DO TEMPLO
Esse barbudo aí das fotos não gosta muito de ser fotografado, mas é uma das pessoas mais simpáticas e eficientes da cidade. Tempos atrás o chamei de "O arquiteto que virou suco", misturando um pouco o título do famoso filme, sua trajetória e a profissão abandonada, tudo pelo sucesso que seu bar, o Templo mantém ao longo dos anos (mais de 20). Quando estava na faculdade já ia lá, nos tempos em que lá havia um quintal, cheio de árvores. O astral continua o mesmo, com o espaço ampliado, pois dia desses assisti por lá um belo show instrumental, bem ao estilo diferenciado de tudo o que acontece naquele sacrosanto lugar. Numa outra feita, quando li uma frase do Aldir Blanc achei que o escrito era a cara do bar do Fernando e enviei a ele, numa carta para um jornal. A frase dizia: "Buteco é Templo e lá se desenvolve a mais pacífica e prolítica das atividades humanas: jogar conversa fora". O Fernando recebe a todos com uma cordialidade do tamanho do seu imenso corpanzil e possui uma das cozinhas mais respeitadas da cidade. As fotos foram tiradas meio que na surdina, mas isso não deve ofender nosso homenageado.
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