domingo, 8 de abril de 2012

DROPS – HISTÓRIAS REALMENTE ACONTECIDAS (68)
DOIS TRISTES MOMENTOS A ENVOLVER A POLÍTICA E A IMPRENSA BRASILEIRA
Momento 1 – Coleciono a Revista de História da Biblioteca Nacional quase desde o seu início. Uma bela publicação a reproduzir textos antológicos sobre História do Brasil, com conceituados historiadores e temas dissecando particularidades de momentos diversos nesses pouco mais de 500 anos de nossa história. Cada edição um achado, dessas para ser colecionada e guardada. Seu editor, Luciano Figueiredo, na revista desde o número 1, com uma breve interrupção, quando esteve à frente de outra revista com a mesma temática, a Nossa História, que infelizmente teve vida curta (tenho todos seus números guardadinhos aqui no mafuá). A qualidade da versão atual pode ser conferida no http://www.revistadehistoria.com.br/ , e a edição nº 78, a que se encontra nas bancas, referente a março 2012, tem na capa “Africanos – Muito além da escravidão”. Esse um fato, agora a lamentável ocorrência. Numa das últimas edições a revista havia publicado uma resenha favorável ao livro “A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Jr e pelo que se sabe, a cúpula do partido tucano, o PSDB pressionou quem banca sua publicação ocasionando na demissão do autor do texto, Celso de Castro Barbosa e o editor Figueiredo (no site está lá hoje como Vivi Fernandes de Lima, como editora interina). Na resenha, dentro da verdade factual dos fatos, José Serra era mais uma vez defenestrado pelos males diversos e variados que provocou ao erário nas vezes em que esteve à frente de administrações públicas. Tudo continua um tanto nebuloso, com poucas explicações, mas essa tem se mostrado a verdadeira pratica tucana quando revelados seus males. Demitem sem só e piedade. E olha que a revista tem comando ligado ao Governo Federal, petista, portanto, mas nem isso impediu o triste desenlace.

Momento 2 – A revista semanal Carta Capital (http://www.cartacapital.com.br/) saiu semana passada com uma manchete bem explícita, “O crime domina Goiás” (edição 691, 4/4/12). Causou rebuliço no estado goiano, tanto que Marconi Perillo, o governador, tucano, diga-se de passagem, ameaçou processar a revista por matéria “caluniosa”. Não vai passar de bravata, pois durante a semana comprovou-se o envolvimento de gente graúda muito próxima do seu staff da cachoeira corruptiva provocada pelo famoso bicheiro. Esse um fato, o que com certeza, deve ter alavancado a venda da revista Brasil afora, a única a estabelecer uma relação bem próxima entre o bicheiro e gente da revista Veja (por que ninguém quer falar disso nos demais órgãos da imprensa?). O lamentável foi que a edição de Carta Capital sumiu das bancas de Goiás tão logo chegou às bancas no domingo passado e pelo que tudo indica, foi montado um amplo esquema de compras, de banca em banca, feito talvez por um único comprador, que tinha o interesse declarado de não ver a revista circulando em Goiás. O tiro, claro, saiu pela culatra, pois a internet, que ainda não é censurada, fez o serviço de espalhar a matéria de casa em casa e até quem nem imaginava ler a matéria, acabou tendo o interesse despertado. E quem poderia ser esse comprador único? E a edição que está saindo hoje, a de n° 692, com a manchete, “Abre o olho, Perillo”, mais contundente que a passada, despertaria o mesmo interesse?

ESSE O MODUS OPERANDI TUCANO, SEM TIRAR NEM POR. E depois me dizem, que todos os partidos são iguais, farinhas do mesmo saco. Bulhufas, pois existem, os muito piores que os outros. Esse o pior de todos, PSDB.

3 comentários:

Anônimo disse...

Cachoeira é um tsunami na oposição

Agora há pouco, no site da Carta Capital, a revista que, além de desaparecer em Goiânia comprada por um grupo misterioso, ia ser processada pelo governo de Goiás, por ligar o Governo Marconi Perillo ao bicheiro Carlinhos Cachoeira, fonte assídua da Veja, “para limpar o Brasil”.

“Não adiantou negar, espernear, ameaçar processo. Nesta quarta-feira 4, a revelação de que as falcatruas do bicheiro Carlinhos Cachoeira tinha tentáculos no governo de Goiás produziu a primeira baixa na equipe de Marconi Perillo (PSDB).

No centro das suspeitas, a chefe de gabinete do governador, Eliane Gonçalves Pinheiro, pediu exoneração após a revelação de que era citada nas interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal na esteira da Operação Monte Carlo.

Conforme mostrou a reportagem de Leandro Fortes na última edição de CartaCapital, Eliane chegou ao cargo no início do ano passado, depois das eleições de 2010, quando foi responsável pela articulação do tucano para que prefeitos do PP aderissem à campanha do PSDB ao governo estadual.

Segundo as investigações, a filha de um dos padrinhos políticos de Eliane é casada com um irmão de Cachoeira, que comandou o esquema do jogo do bicho e outras irregularidades em Goiás. Ele foi preso pela PF na operação.

Eliane é suspeita de acionar políticos aliados sobre operações policiais na região. As mensagens eram trocadas com o bicheiro, de acordo com outra reportagem, publicada nesta quarta-feira pela Folha de S.Paulo.

Ciente da encrenca em que está metido, Perillo já havia decidido mexer em sua equipe para apagar os rastros de Cachoeira e do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), também implicado no esquema. Assim, a chefe de gabinete de Perillo deveria deixar o cargo, conforme noticiou CartaCapital na semana passada, sob a improvável promessa de mudar de função.

Os arquivos e grampos de Cachoeira são um tsunami.

Perillo, convém lembrar, é a “boa alma” que disse ter ido avisar Lula sobre o “mensalão”, após a gravação da propina nos Correios que, agora se sabe, foi mandada fazer por Carlinhos Cachoeira.



Henrique, essa eu colei do site do Tijolaço especialmente para você.
PAULO LIMA

Anônimo disse...

tenho acompanhado os seus artigos, valendo, ok? abraços
cho arroyo

Anônimo disse...

BRASIL DEFATO





Quarta-feira,11 de abril de 2012


















Cachoeira e o chefe da Veja



Análise



Desde aeclosão da Operação Monte Carlo circulam boatos sobre as sinistras relações domafioso com jornalistas da Veja

02/04/2012


AltamiroBorges





A OperaçãoMonte Carlo da Polícia Federal, que levou Carlinhos Cachoeira para a cadeia,segue destruindo a imagem dos falsos moralistas. Após revelar os vínculos domafioso com o líder dos demos Demóstenes Torres, surgem agora provas sobre asíntimas relações com o editor- chefe da Veja, Policarpo Júnior – um dosparticipantes da entrevista desta semana com a presidenta Dilma.


Segundo oblogueiro Luis Nassif, especialista em desmascarar as falcatruas da publicaçãoda famiglia Civita, as escutas telefônicas da PF revelam que Cachoeira e ochefão da Veja se falaram mais de 200 vezes nos últimos meses. Abaixo, o textopublicado por Luis Nassif. Vale conferir a bomba:





“OperaçãoMonte Carlo chegou na Veja





Não haverámais como impedir a abertura das comportas: a Operação Monte Carlo da PolíciaFederal, sobre as atividades do bicheiro Carlinhos Cachoeira, chegou até arevista Veja.


As gravaçõesefetuadas mostram sinais incontestes de associação criminosa da revista com obicheiro. São mais de 200 telefonemas trocados entre ele e o diretor dasucursal de Brasília Policarpo Jr.


Cadapublicação costuma ter alguns repórteres incumbidos do trabalho sujo. Policarpoé mais que isso.


Depois daassociação com Cachoeira, tornou-se diretor da sucursal da revista e, maisrecentemente, passou a integrar a cúpula da publicação, indicado pelo diretorEurípedes Alcântara.


Nostelefonemas, Policarpo informa Cachoeira sobre as matérias publicadas, trocaminformações, recebe elogios.





Há indíciosde que Cachoeira foi sócio da revista na maioria dos escândalos dos últimosanos”.


Nesta semana,a revista Veja publicou uma entrevista bastante elogiosa com a presidenta DilmaRousseff. Ela também, depois de muito relutar, postou uma matéria sobre asrelações entre o criminoso Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres– um antigo queridinho da publicação. Será que os grampos da PF, agorarevelados por Luis Nassif, explicariam esta estranhaguinada?


Desde aeclosão da Operação Monte Carlo circulam boatos sobre as sinistras relações domafioso com jornalistas da Veja. Agora, as gravações da PF fecham o cerco sobrea publicação da famiglia Civita.





Artigo originalmente publicado na edição impressa 474 do Brasil de Fato








http://www.brasildefato.com.br/content/cachoeira-e-o-chefe-da-veja

enviado por PASQUAL MACARIELLO - RIO RJ