COMO FOI O LANÇAMENTO DO LIVRO DO DÉCIO E COMO PROCEDER PARA CONTINUAR AJUDANDO NA SUA DISTRIBUIÇÃO
Relembro hoje como foi o lançamento do livro póstumo de DÉCIO BASSAN, o “Energia – Alternativas”, edição do autor (reunião de amigos), 300 exemplares impressos e sendo revendidos cada um a R$ 25,00. Uma verdadeira ação coletiva, onde cada um se doou um pouco, até a concretização final do sonho do autor, que era ver o livro impresso. Todos os que compraram a ideia fizeram algo e desse ajuntamento de ações, o parto foi possível. A obra em si já esmiucei aqui mesmo em textos anteriores no blog. Algo pensado inicialmente como um papo entre pai e filho, depois colocado no papel, numa linguagem acessível aos leigos, como eu e tantos outros. O tema foi um dos epicentros da vida de Décio, um entendido nas questões energéticas e seus desdobramentos. De uma observação do que venha a ser essa questão, os meandros dela no contexto nacional e depois, sua parte mais significativa, algumas propostas concretas de ação. Enfim, um saboroso e degustativo livro, com mais do que certa utilidade.
Isso uma coisa. Depois, a morte do autor, tão logo conclui a revisão da obra. Na sequência, a reunião de amigos para viabilizar a concretização do sonho. E por fim, o grande dia do lançamento. Alguns detalhes anteriores são desnecessários, pois todos, indistintamente tiveram participação decisiva. Quero aqui tecer algumas considerações sobre o evento, a festa, o reencontro de todos com a obra pronta. O local escolhido foi a Casa Ponce Paz, cedido pela Secretaria Municipal de Cultura e numa noite de agosto. A Rose Barrenha, a esposa, desdobra-se para que tudo dê certo e pensa em cada detalhe. Enfim, uma festa de lançamento com tudo em cima. Até música tivemos com o saxofone de Leandro Silver Sax e a voz da inigualável Audren Victorio, ele num solo que durou o evento praticamente todo e ela, numa canja mais do que especial.
Foi uma intensa reunião de pessoas próximas ao Décio, amigos, colegas, parentes e gente interessada na discussão do tema energético. Rolou de tudo um pouco, até uma teatralização com algo sobre o autor e seus escritos, como uma bela ideia de um livro, montado com uma foto do autor e a solicitação de que ali fosse registrado algo sua pessoa. Na mesa ao lado, o filho Bruno, dava os autógrafos em nome do pai, afinal, o livro fora escrito pensando num diálogo com ele. Tudo muito singelo, puro e simples, como devem ser as coisas naturais, com sentimento e feitas com algo mais, vindo de uma força interior só alcançada nesses momentos.
O mais novo (infelizmente, o último) filho do Décio está parido, nas paradas e com a obra circulando, posto aqui algumas fotos e deixo registrado que a campanha para aquisição dos livros continua em pé, em plena vigência. Rose Barrenha tenta nesse momento deixar alguns livros em locais da cidade onde alguns exemplares possam ser adquiridos, mas conta com a colaboração de todos. Deixo aqui seu fone para o contato principal de aquisição. Liguem para 14.81646913
OBS.: Como é mesmo difícil o lançamento de livros alternativos no país. Vejo a luta contínua do amigo LÁZARO CARNEIRO para emplacar o seu novo nas paradas de sucesso e ontem, 04/09, aqui em Sampa, encontro por acaso no vão do MASP, o libanês bauruense ELIAS SALIBA RAFFOUL, cujo pai teve até o final da vida uma conhecida loja de calçados na Baixada do Silvino. Ele tem um livro pronto sobre a política no Oriente Médio, um condensado para que entendamos os intrincados desdobramentos de cada pedacinho daquela região do planeta, tão comentada e tão pouca entendida. Papeamos, tomamos uma cerveja juntos (eu, ele e Fausto Bergocce, na av. Paulista) e falamos de nossos sonhos e utopias. Tomei uma aula sobre Oriente Médio. Não consegue encontrar quem imprima a obra e joga uma garrafa ao mar, em busca de ajuda.
3 comentários:
Henrique
Já havia te escrito anteriormente. Quero o livro. Quando vier para cá, traga um para mim.
Maurílio - Reginópolis
Henrique
O Elias, que vc citou no rodapé do seu texto está sumido de Bauru. Conheci muito ele e seu pai, dois incansáveis comerciantes de Bauru, mascates com honra. Quando o pai falece, o filho tenta continuar tocando o negócio, mas não se dá bem. Sabia que estava morando em São Paulo, mas nada além disso. Você tem o contato dele? Ele escreve muito bem, fez bem em divulgar algo do paradeiro dele. Problemas todos nós temos e os do Elias são pequenos perto de tantos outros. Ajudeo-o a encontrar onde possa imprimir seu livro e tente também fazer ele escrever um artigo para o seu blog. Se tiver mais notícias dele, publique aqui.
Roberto de Paula
henrique, Quem desejar contribuir ou adquirir o livro, pode fazer seu depósito para 2001 – 013-28672-1, uma conta-poupança da Caixa Econômica Federal – em nome de Rosângela Maria Barrenha.Envio pelo Correio e se for em Bauru, entrego em mãos.Obrigada por divulgar.
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