DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS – O TRATAMENTO AOS VEREADORES E AOS LAVA-JATISTAS
CASO UM – Ontem na sessão da Câmara de Vereadores de Bauru ouvi (transmissão pelo rádio), alguns dos edis bauruenses esbravejando em alto e bom som pelo fato das tais denúncias contra agentes públicos serem todas evasivas, sem consistência, meras gravações de conversas pelos corredores. Reclamam do alarde feito sem prova, porém, na mídia local não estão sendo divulgados os nomes dos envolvidos e a justificativa usada é a da preservação da reputação desses, pelo menos enquanto nada de mais consistente e nem comprovação existir. Ética elevada a quinta potência.
CASO DOIS – O Governo Federal e seus representantes esbravejam contra a publicação de seguidas denúncias feitas pelas mais diferentes formas e jeitos, a maioria na forma de delação premiada, ou seja, privilegiando somente a versão do informante e denuncista de plantão. Tudo sai publicado em todos os órgãos de comunicação (todos, sem distinção) com nomes em letras garrafais nas manchetes, destaque excessivo e em alguns casos, quando se mostram inconsistentes (caso do filho do Lula), a correção sai pequenininha, quase imperceptível. Sendo petista, manchete negativa, não sendo, manchete cheia de dedos. Ética rebaixada à última potência.
QUESTIONAMENTO MAFUENTO – Por que num caso o excesso de zelo na divulgação dos nomes e noutro zelo nenhum? Qual o critério? Existiria uns com graduação de proteção maior que os outros? Pau que dá em Chico também dá em Francisco, ou isso só serve para inconfessáveis interesses?
Broncolino, o criador e aplicador do slogan em Bauru, “o primeiro a rir das últimas”, riria, com toda certeza, muito disso tudo.
OS CIGANOS DO GEISEL
Eu sempre tive fixação por ciganos. Essa vida nômade é mesmo arrebatadora. Não comungo da ideia de que esse povo é perigoso, motivo pelo qual vejo muitos se afastando deles estejam onde estiverem. Nunca li a mão com nenhuma delas pelas ruas, não por medo, mas porque não tenho costume (saibam que tenho uma mana que lê tarot que é uma beleza e nunca li nem com ela). Conheci alguns deles muito tempo atrás em moradias lá pelos altos da rua Floresta e batíamos longos papos sobre sua história, o que me fascina. A luta desse povo, vagando mundo afora é o princípio da liberdade sendo colocado em prova e à prova. Passo sempre pelas Nações Unidas e lá na região do Geisel, altura do Sambódromo, numa baixada, vejo sempre muitas barracas ali montadas, lona azul e alguns carros no entorno. Hoje parei para tirar a foto. Eles somem por uns tempos e depois, como agora, lá estão de volta. Alguém sabe algo deles? Gostaria de um contato, um saber mais deles e de suas andanças. Quem puder me ajudar contate por aqui...
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