UMA DECEPÇÃO GASTRONOMICA E DEPOIS OUTRA, SUPIMPA CONTENTAMENTO A decepção ocorreu em Bauru quando no último sábado, 19/12, num grupo de aproximadamente umas doze pessoas fomos almoçar coletivamente, bebericar algumas e jogar muita conversa fora num restaurante a nos decepcionar. Em primeiro lugar, caro até a medula, mas não só isso, pois muitas vezes o caro é compensado pelo bom atendimento, pratos saborosos e um lugar agradável. Não foi isso o que aconteceu. Dentro do rol de reclamações que poderia alencar, a pior de todas foi no quesito não saber receber as pessoas a contento e quando diante de um problema, ainda tentar uma saída pela tangente nada agradável. Quando questionado por um dos presentes sobre a forma de atendimento do lugar, uma resposta para um dos presentes, um senhor de 83 anos, veio de forma grosseira, insolente e feita de forma pedante. Gastamos os tubos no lugar, o prato mais caro que comi no ano, a cerveja idem e não sai de lá satisfeito. Enfim, só não cito o nome do lugar para não criar mais problemas do que já os tenho, mas dentre todos os presentes à mesa, como jornalistas, professores universitários, bancários, sambistas, aposentados, estudantes, militantes e outros, a decepção foi generalizada a ponto de todos, num papo ainda na calçada decidirem abolir o tal do vetusto restaurante da lista dos frequentáveis na cidade.
Isso de se decepcionar não é novidade, aliás, em Bauru é rotina. Não sou entendido nesse quesito gastronomico, preferindo os lugares onde amigos estejam na cozinha e os preços são mais ao meu padrão de gastos. Vez ou outra extrapolamos. Poucas vezes. Para compensar o ocorrido, ontem, terça, 22/12, saímos eu, Ana Bia Andrade, minha sogra Darcy Soliva da Costa e seu marido Moacyr Lopes, rodamos exatos 63 km e aportamos na hora do almoço no POLACO RESTAURANTE, ali no distrito jauense de Pouso Alegre de Baixo, 7 km estrada para Bariri. O trivial da casa é uma verdadeira delícia. Porco e frango à pururuca, com arroz, feijão, tomate e polenta. O prato para quatro saiu por R$ 75 e comemos de uma forma que, impossível na saída não ficar papeando com os donos do estabelecimento sobre as benesses de algo bem feito, da forma mais honesta possível, inclusive nos preços. Mesmo com a dita crise uma casa que permanece cheia todos os dias da semana, de segunda a segunda, atraindo gente da região toda. Uma loucura observar isso, como é mágico constatar que da simplicidade saem as coisas mais ricas desse planeta. Não é preciso muito rococó e salamaleques para fazer algo que caia nas graças de tudo, todas e todos.
De uma grande, inenarrável decepção para uma indescritível satisfação. Uma me motivou a escrevinhações desaforadas, contida pelos meus e outra, recebendo incentivo deles para os elogios de praxe.
AVANT PREMIERE DA CIA ESTÁVEL DANÇA BAURU E SIVALDO CAMARGO
Na última segunda, 21/12, uma festa para convidados no Teatro Municipal de Bauru comemora todos os avanços obtidos pela Cia Estável de Dança de Bauru, capitaneada pelo competente diretor Sivaldo Camargo, um que mata a cobra e mostra o pau (ui!). Sim, Siva e a Cia sob sua direção apresentaram uma espécie de retrospecto do ano se encerrando e começaram de uma forma um tanto inusitada, com a exposição para o público presente de como se dão os exercícios diários dele com seus alunos (as). Pau puro, ou seja, ele exige bem, mas todas ali sabem que os resultados aparecem. Foi diferente ver ele demonstrando como deve ser e depois seus alunos executando o riscado. E por fim, alguns dos mesmos alunos se apresentando em solo ou dupla, com o que de melhor tivemos durante o ano na cidade. Um belo registro da competência dessa Cia, um dos belos investimentos feitos de forma pública e cujo resultados são mais do que expostos. Nas fotos um bocadinho disso e em reconhecimento a ele e a todo o staff de bailarinas e, agora finalmente também uns poucos bailarinos. Ótima pedida para encerrar o ano. Adoro reverenciar essa Bauru que insiste em continuar dando muito certo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário