quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
FRASES DE UM LIVRO LIDO (98)
COMUNISMO, MAS O QUE É ISSO MESMO? UMA REVISTA DISSECA O TEMA De vez em sempre alguém posta algo a desdizer desse tal “monstro pegajoso”, um tal de COMUNISMO. Leio e ouço aberrações contra ele, algo até beirando o surrealismo. Na verdade, percebe-se um imenso desconhecimento da maioria dos que opinam sobre o que é de fato, o que foi, o que veha a ser, os propósitos e até a própria História das experiências vividas, em curso e tudo o mais. Existe sim, algo horroroso, um vai da valsa onde a descrédito é o que vale, onde o desmerecimento conta sempre para tentar impingir o outro lado da moeda como o saudável. Pura bestialidade. Para conhecer isso tudo não vou recomendar assim de cara que ninguém vá ler, por exemplo, O Capital, a obra máxima de Marx. Ficariam sem entender quase nada.
Hoje nas bancas uma ótima alternativa elucidatória. Na Revista de História da Biblioteca Nacional (www.revistadehistoria.com.br), edição de Novembro, a de nº 122, bagatela de R$ 13 mangos, um tema toma conta da revista: “Comunismo – Uma Utopia e Realidade”. Comprei agorinha e já estou a recomendar. Está nas bancas da cidade, chegou anteontem. São 38 páginas com algo mais do elucidatório, um verdadeiro DOSSIÊ, que já começa com o título do primeiro artigo: “Preso ao passado ou aberto ao futuro?”, escrito por Daniel Aarão Reis. Outros tantos dão uma ampla visão do que é de fato esse mundo dos “comedores de criancinhas”.
Discutir sobre esse tema é mais do salutar, mas com quem possua algum entendimento, uma leitura prévia e não cuspa conceitos sem ao menos ter plena consciência do que está dizendo. Detesto discutir com quem coma gato por lebre. Taí uma grande e rara oportunidade e num linguajar bem acessível.
No site das matéria já dá para ter um algo mais:http://www.revistadehistoria.com.br/revista/edicao/122 e depois cliquem em cada texto, mas deliciamento mesmo só é possível tendo a revista nas mãos, pois essa edição é antológica, algo para ser guardada, consultada, citada e quando emprestada, com solicitação expressa de devolução em tempo determinado.
Confiram os textos todos já disponibilizados no site:
Preso ao passado ou aberto ao futuro?http://www.revistadehistoria.com.br/…/preso-no-passado-ou-a….
Maré vermelha: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/mare-vermelha.
A cidade sem Estado: http://www.revistadehistoria.com.br/…/c…/a-cidade-sem-estado.
Marx sem fronteiras: http://www.revistadehistoria.com.br/…/c…/marx-sem-fronteiras.
A muralha está de pé: http://www.revistadehistoria.com.br/…/…/a-muralha-esta-de-pe.
O mundo é uma ilha: http://www.revistadehistoria.com.br/…/ca…/o-mundo-e-uma-ilha.
O desmonte de um gigante: http://www.revistadehistoria.com.br/…/o-desmonte-de-um-giga….
Martelo, foice e voto: http://www.revistadehistoria.com.br/…/…/martelo-foice-e-voto.
Laboratório de revolução: http://www.revistadehistoria.com.br/…/laboratorio-de-revolu….
O Vermelho e o Medo: http://www.revistadehistoria.com.br/…/c…/o-vermelho-e-o-medo.
A imagem da Capa: http://www.revistadehistoria.com.br/…/ca…/a-imagem-da-capa-9.
E por fim, quem puder atender um pedido da revista, toda mantida por doações e por um Instituto que a acoberta, o da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, para doações em prol de sua manutenção. Algo começando em torno de R$ 5 reais.
Uma dica valiosa para ampliação do necessário e justo debate de ideias, cada vez mais colocado pra escanteio.
ALGO NOVO PAIRANDO NO AR ALÉM DOS AVIÕES DE CARREIRA – VIVA A RESISTÊNCIA ESTUDANTIL Hoje, manhã de uma quarta, início de Dezembro, ei algo novo no ar. O governador Alckmin (o incondicionalmente amado pela imensa maioria dos paulistas) fazendo das suas, mesmo com todo o vento contrário, propiciando a ele um novo entendimento, um posicionamento de conciliação, de entendimento com os estudantes, está a propor guerra e querendo mesmo impor a forcéps o seu injusto e inconsequente modelo educacional para São Paulo. A reestruturação proposta por ele será mais um passo no caminho do caos educacional e no desmonte da rede tão bem consolidada ao longo de décadas. Essa política de ir se livrando de tudo, bem ao estilo neoliberal predatório é o caos em forma de governança, coloca tudo abaixo num vapt-vupt, num assopro. Isso só se combate com mobilização, povo nas ruas e resistência. Os estudantes, professores, servidores tentam fazer isso ao seu modo e jeito isso e contam com a colaboração das comunidades limítrofes das escolas. Algo lindo vicejou, floresceu e está em curso. Mas o governador manda descer o pau, sem dó e piedade e na fotos registradas por todo estado, um crueldade sem fim com policiais militares (não teriam eles filhos nessas escolas?) sendo mais uma vez os capatazes da bestialidade governamental. Aqui em Bauru e no dia de hoje, o governador conseguiu não se sabe como a reintegração de posse de duas das quatro escolas ocupadas e algo de guerra campal por até vir a acontecer, pois a resistência se faz necessária e a ordem vinda lá de cima é para desocupar a qualquer custo, com ou sem violência. O sinal disso vejo acontecer aqui defronte minha casa, quando um pedaço da Cavalaria passa trotando em direção a alguma coisa lá pelos altos da periferia. Para onde iriam numa manhã como essa, onde o único conflito em curso se dá nas escolas e com desmandos governamentais em curso? Fiquemos atentos e de prontidão para intervir na defesa dos estudantes.
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