terça-feira, 30 de agosto de 2016

INTERVENÇÕES DO SUPER-HERÓI BAURUENSE (95)


SE MEU VICE FALASSE...

Dilma Rousseff acreditou que seu vice do PMDB pudesse trilhar ao seu lado pelo caminho democrático e, dessa forma, Michel Temer foi escolhido duas vezes. Com a reviravolta conservadora e retrógrada patrocinada por Eduardo Cunha, o vice-presidente deixa claro de que lado está e trai a confiança nele depositada. Esse o enredo vivido hoje quando o país está na eminência da efetivação de um golpe de estado.

Diante desses fatos, Guardião, o super-herói bauruense (criação do artista do traço Leandro Gonçalez, com pitacos deste HPA) resolve investir no tema, diante de um fato ocorrido na campanha eleitoral à prefeito de Bauru. “Algo ocorreu e o sinal de alerta com os vices deve ser ligado e a sirene acionada. Um candidato, segundo a Entrelinhas do Jornal da Cidade, deixa de comparecer, mesmo tendo vontade, à Parada da Diversidade 2016, ocorrida no último domingo na Nações Unidas. A alegação para o não comparecimento foi: respeito ao seu vice, no caso, evangélico. Mais do que preocupante. Se deixa de comparecer, imaginem os senhores e senhoras como agirá diante de decisões onde seu vice evangélico não se sente à vontade. Sinal de retrocesso, desrespeito ao estado laico e vou mais além, será que com essa mentalidade teríamos Carnaval na cidade? Isso é só o começo”, comenta.
Nas suas elucubrações viaja para outra candidatura e observa que outro vice já foi dirigente do Esporte Clube Noroeste e, contrariando os interesses da torcida e de parte da comunidade, quer dispor do complexo do estádio e repassá-lo para a Prefeitura. Guardião segue na mesma linha “Como prefeito agiria? Cederia aos interesses do seu vice e nem discutiria com a comunidade? O fato mais do que explícito é que para compor as chapas nas eleições ocorrem as maiores barbaridades ideológicas, linhas de pensamento antagônicas, porém facilitadoras eleitorais. Pensem nos eleitores petistas indo atrás do vice que hoje apoia seu partido (sic), quando de uma ocupação de terras. Esse, tempos atrás foi quem reprimia essas ações e hoje, pasmem todos, é vice dos interesses dos petistas locais”.

Dilma se deu muito mal com sua escolha e outros seguem na mesma linha, daí Guardião conclui: “Rodrigo Agostinho, o atual prefeito, até tentou trabalhar ao lado de sua vice, mas é notório que nos oito anos de mandato não tirou sequer um dia de férias e o motivo mais do que evidente foi não deixar sua vice assumir sequer um dia. Dar as costas ao vice é outra alternativa”. Daí, inesperadamente Guardião alça voo e deixa todos a refletirem sobre isso dos vices e suas atuações nos mandatos, algo mais do que preocupante.

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