PÓS ELEIÇÃO DE BAURU
Independente da burra e criminosa perseguição racista que a futura prefeita sofre e que deve mesmo ser devidamente desvendada, esclarecida e severamente punida, temos algo mais em plena ocorrência e transbordando nas discussões feitas pelas redes sociais em Bauru. Não sei se já existia antes da consumação dela como prefeita, mas depois de eleita está evidente a ação de uma legião de fãs, admiradores, protetores de ocasião, todos muito interessados em defende-la de tudo e todos. Qualquer crítica já cai na vala comum e merecedora de pau, como se ela fosse mais que santa. Criticar faz parte do negócio, ainda mais nas circunstâncias em que ocorreu essa eleição e se observa está sendo montada a equipe que estará à frente da próxima administração. Evidente que, se faz necessário tolerar e aceitar as pessoas, a vontade das urnas, ideias contrárias como elas são e se apresentam, mas quero – e vou – continuar exercendo no limite o meu direito de criticar e me manter afastado de quem não me agrada. Eu não sou crítico momentâneo do partido da prefeita e do que ele representa de nefasto, mas desde o nascedouro dessa anomalia política, hoje com o epicentro aqui na terra “sem limites” – melhor lugar não poderia existir -, pois como se sabe, somos a única cidade do Brasil no 2º Turno onde eles chegaram ao poder.
A “patriotada” estará pululando por aqui e espalhada por todas as secretarias, autarquias, instituições, delegações, proposituras, regulamentações e investiduras. Aguardem, pois próceres desta sigla farão parte do time de excelência sendo montado pela prefeita e seremos balão de ensaio destes, terra de experimentações ultraconservadoras. Bauru assim o quis e terá isso nos próximos quatro anos. Tudo, pelo visto, será usado contra quem se coloca contrário ao que está sendo formatado e desvirtuar escritos, mudar interpretação de textos, desviar o foco será ficha pequena. Algo precisa ser feito desde já para desmontar esse movimento, pois nos querem calados, assim como faz Bolsonaro – aliás, quem chega são todos bolsomínions. A infâmia ronda Bauru e algo como ocorre nos templos de Salomão, da Universal, aquele exército a defender com armas e punhos cerrados pode estar em curso por aqui. Percebam como já estão querendo produzir algumas vítimas. Tudo é imposto pelo medo. O racismo tem que ser combatido com lei dura e implacável, mas a crítica não, essa precisa continuar sendo feita, pelo bem da oxigenação do que virá pela frente.
A “patriotada” estará pululando por aqui e espalhada por todas as secretarias, autarquias, instituições, delegações, proposituras, regulamentações e investiduras. Aguardem, pois próceres desta sigla farão parte do time de excelência sendo montado pela prefeita e seremos balão de ensaio destes, terra de experimentações ultraconservadoras. Bauru assim o quis e terá isso nos próximos quatro anos. Tudo, pelo visto, será usado contra quem se coloca contrário ao que está sendo formatado e desvirtuar escritos, mudar interpretação de textos, desviar o foco será ficha pequena. Algo precisa ser feito desde já para desmontar esse movimento, pois nos querem calados, assim como faz Bolsonaro – aliás, quem chega são todos bolsomínions. A infâmia ronda Bauru e algo como ocorre nos templos de Salomão, da Universal, aquele exército a defender com armas e punhos cerrados pode estar em curso por aqui. Percebam como já estão querendo produzir algumas vítimas. Tudo é imposto pelo medo. O racismo tem que ser combatido com lei dura e implacável, mas a crítica não, essa precisa continuar sendo feita, pelo bem da oxigenação do que virá pela frente.
* Um texto chegando sobre conflitante assunto: Enfim, sim ou não? Fake ou verdade? Cortina de Fumaça ou Realidade dos Fatos?
“Ao se aproveitar da oportunidade surgida com babaquices e ameaças reles que enchem diariamente qualquer interlocução via redes sociais recorrendo à polícia e ao judiciário, Suéllen já ganha fôlego diante da exuberante evidência escancarada de que não tem ninguém, nenhum nome minimamente defensável e conhecido para nenhuma “equipe”, conforme prometera anunciar em 1º de dezembro.
Sua auto vitimização que respinga da hipótese difícil até de ser aceita pela polícia, de que estaria sendo atacada por hordas machistas e racistas enquanto prefeita eleita, na condição de mulher preta, gerou, prontamente, interessante repercussão.
Amplos setores da mídia progressista, resistente, de esquerda começam a tomar as dores de Suéllen. No podcast de Victor Oshiro, no JC (eis o link: https://www.jcnet.com.br/.../742886-nao-existe-racismo-no...), são trinta minutos de inatacáveis ponderações e argumentos criticando o racismo estrutural, razões e pensamentos verdadeiramente válidos numa abordagem sociológica e histórica.
Contexto onde, absolutamente, esse “caso Suéllen” não se insere. Olhos para ver e questionamentos elementares bastam para desmontar essa tentativa de sub-lawfare, uma vez que no lawfare o agente usa os dispositivos da lei como estratégia para anular seus opositores, enquanto que aqui, o lawfare é uma cortina de fumaça.
Cortina de fumaça que tem nome: incompetência camuflada. Algo já tão bem definido, em abril passado, pelo senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) avaliando Bolsonaro:
“Está evidente a estratégia de Bolsonaro ao usar cortinas de fumaça para camuflar a sua incompetência e completa inaptidão para o cargo. Ao criar sucessivas crises, desvia a atenção para os reais problemas do país e mantém aceso o ódio da sua base de apoio. Dessa forma, além de se eximir da sua responsabilidade, empurra cada vez mais o Brasil para o abismo. É preciso dar um basta nas insanidades de Bolsonaro. O país não pode ser refém da sua estupidez e tirania”.
Certamente, Bauru, também não …
Natal, RN, 2 de dezembro de 2020".
Jeferson Barbosa da Silva, Garoeiro, Natal RN.
PERSONAGEM
DOS DIGNOS PERSONAGENS DO CENTRO VELHO DA BAURU QUE NÃO MOFA E NEM TEM TRÉGUA, EIS O DESBUROCRATIZADOR E DESCOMPLICADOR PARA DIFICULDADES ENFRENTADASELIAS BRANDÃO é personagem dos mais conhecidos e populares destas plagas. Circula sempre pelas ruas do centro da cidade, sempre a pé, com uma pasta cheia de papéis debaixo do braço e quando sem paletó, ao menos ostentando camisa de manga longa e a inseparável gravata na indumentária. Desce diariamente a pé de onde mora na vila Cardia, descendo pela Rodrigues Alves, parando em vários lugares para conversar e atender interessados em seus serviços. Muitos dele se aproximam em busca não só de informações, mas na maioria das vezes para que, com sua sapiência destrave, desembuche, desengripe, desembaralhe ou desenrole algo que os cidadãos possuem relacionados com a variadas instituições bauruenses. Ele vive disto, da prestação de pequenos serviços, visto como corriqueiros para muitos, mas essenciais e de difícil desmembramento e entendimento para a maioria dos cidadãos comuns e ditos normais. Brandão se especializou no acompanhamento que faz junto com estes para resolver seus problemas, aqueles nas quais estaria enrolado se fossem fazê-los sozinhos. Diariamente acompanha pessoas em delegacias, balcões de atendimento público variados, instituições e afins. Poderia também ser denominado de DESBUROCRATIZADOR, ou simplesmente, resolvedor da problemática do dia a dia.
Nestes últimos meses anda reclamão e não é para menos, pois com o advento da pandemia e a maioria dos lugares com serviços públicos fechados ou atendendo meia boca, o seu serviço caiu bastante. Não que os problemas dos cidadãos deixassem de acontecer, pois se for ver, se ampliaram consideravelmente, mas com as portas fechadas, se viu tendo que se reinventar. Isto ele já faz sua vida inteira, sabe tirar os maus momentos de letra, mas diz que, para quem pensa que está na berlinda ou fora da área, se mostra atuante, presente e pronto para o atendimento sempre prestativo quando assim solicitado. “A pessoa vai, por exemplo, resolver algo na delegacia de polícia, registrar um simples BO. Chega lá pela primeira vez e não sabe nem quem procurar e o que levar. Na maioria das vezes se ausenta do seu serviço, tempo corrido e quando lá descobre que faltou algo e terá que voltar. Aí entra meus serviços, pois ajudo a reduzir o tempo, com eficiência e este já chega levando tudo o que vai precisar e o dirijo ao lugar certo. Acompanho e cobro por isso, esse meu sustento. A pessoa sai satisfeita e eu mais ainda, pois o ajudo e ele a mim”, me diz. Seu lugar de atendimento é junto ao escritório de amigo advogado no centro, mas nestes tempos, quando até ele atende de forma restrita, faz tudo na rua, banco de praças, mesas de bares e saguões de empresas, salas de espera e mesmo debruçado sob o capô de carros. Rei do improviso e sem tempo quente, faz e acontece, serviço que diz efetuar com eficiência 100% garantida. Assim segue e pede para comunicar a todos que quando o encontrar pelas ruas, saibam todos de antemão, está pronto para ser abordado e consultado sobre procedimentos disso e daquilo. Ou seja, sempre as ordens. Elias Brandão é como se fosse uma instituição tombada pelo patrimônio imaterial destas plagas, dessas necessidades básicas que todo ser perdido, espécie de bússola para os perdidos diante deste mundo tão surreal e cheios de pedras pelo meio do caminho.
Comandada pela jornalista Camy's Fernandes e tendo como convidados o professor Maximiliano Vicente, da Unesp Bauru, o jornalista Aurélio Alonso e este mafuento HPA. Foi hoje à noite e teve a duração de 1h47. Boa prosa sobre os incógnitos da eleição de Suéllen Rosim e a tal da Equipe Técnica, que pelo visto inexiste.
https://www.youtube.com/watch?v=CmXcfONn9_g
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