RELATOS ENVOLVENDO AÇÃO NEOPENTECOSTAL
* Reuni algumas e ao longo do dia irei tento destrinchar dos procedimentos e práticas.
1.) Sandra Pereira Tonelli estava em plena campanha para a vereança na última eleição e promove no Calçadão da Batista um samba, uma descida sambando e carnavalizando o pedaço, propositura de sua campanha. Deve ter sido lindo, pois ela samba como poucas, um dom mais que único, a tornando diferenciada no que faz. Convidou para estar ao seu lado o candidato a prefeito de seu partido, Sandro Bussola. Este aceitou e mesmo sem sambar, esteve presente, foi visto e fotografado ao lado dela em trajes carnavalescos. Para as pessoas normais, sem nenhum problema, mas para dirigentes da dita cúpula evangélica neopentecostal, dizem ter sido a gota d'água e ele, a partir daí, com as relações lá entre eles já um tanto estremecidas, perde o último apoio que tinha dessa comunidade. Isso eu ouvi pessoalmente de alguém pertencente ao círculo de poder destes: "Meu caro, ele é dirigente e não poderia ter pisado na bola e se mostrado ao lado de quem gosta de Carnaval. Nós temos postura e quem se desvia, está fora". Sandro que está envolvido nas tais viagens com dinheiro público pela Cohab, nunca sofreu perseguição dessa cúpula por causa deste motivo, mas por se mostrar simpático para uma candidata, esta amante declarada do carnaval, pelo visto, passou a ser persona non grata entre os seus. As relações no meio destes se dá exatamente desta forma e jeito, sem tirar nem por. Escreveu não leu o pau comeu. Mijou fora do prescrito pela cartilha, riscam o nome do caderninho. E de tudo, algo mais a ressaltar e mais que perceptível, o ódio que possuem do Carnaval. De minha parte, todo apoio para Sandra e na defesa, sempre e sempre, da maior festa popular desta país. São pequenos detalhes.
2.) Uma entrevista ao vivo com personalidade conhecida e este a interrompe quando chega no assunto Igrejas Evangélicas Neopentecostais. O constrangimento é perceptível e por segundos a câmera fica sem registrar a fala do entrevistado. Quando volta, pede para o entrevistador, no pé do ouvido: "Por favor, não toque nesse assunto. Em casa tenho tudo resolvido, mas na família não, eles são fundamentalistas e terei problemas, pegarão demais no meu pé". A entrevista segue normal, sem outras intercorrências e o assunto não é mais abordado. Ouço depois de jornalista daquela localidade, que bem poderia ser também daqui, pois o problema não é local e sim, de âmbito geral: "Meu caro, eles agem assim mesmo. Imagino ele falar o que pensa e ter que enfrentar depois a família reunida na sua cabeça, cobrando e até cortando ajuda e apoio. Todos estão sendo cerceados até de se pronunciar e isso é geral, por todos os lugares". Entendo o que se passa, mas não compreendo e não aceito como normal, pois se tudo aceitarmos hoje, que já está desse jeito, o que virá amanhã, se forem maioria? A pergunta me esquenta o cerebelo.
3.) A história da padaria funcionando numa das esquinas da cidade e recentemente adquirida por seguidores de igreja neopentecostal. A mudança no procedimento é radical e já na fachada algo a lembrar, uma espécie de sinalização aos seu, como a dizer "Aqui é mais uma casa tua, venha". Comprei pão por lá algumas vezes e o fazem bem feito, no capricho, mas ouvi por lá algo que me fez não mais voltar: "A gente faz parte de uma rede. Eu vou lá, eles vem aqui e assim todos prosperam. Se sei que o estabelecimento do meu vizinho é de alguém de outra crença, deixo de ir tendo alguém da minha oferecendo o mesmo produto. Eu ajudo aos meus e não estes outros, eles que o façam entre si, que produzam algo em rede como fazemos". Sai de lá com meus pães na mão e sem saber direito o que faria com eles, pois perdi o apetite. Do que ouvi lá, um ótimo exemplo de como as coisas estão se dando no frigir dos ovos, no campo de batalha. A divisão está estabelecida e em curso, entenda quem a quiser e souber. Veja meu caso particular, aqui perto de casa tem o Mercado Tobaro e lá um pão artesanal divinal, tendo na embalagem uma nítida informação ser produto de pessoas professando a fé evangélica. Irei deixar de consumir por este motivo? Não consigo, o que compro é muito bom. Fosse o contrário, sendo o pão de origem de alguém umbandista seria comprado pelos neopentecostais? Esse o imbróglio.
4.) O eletricista vai na casa de meu amigo e conversam sobre vários assuntos, um deles este, relatado por ele a mim e aqui transcrito, mais ou menos como ouvi: "Eu frequento a igreja lá no bairro, me converti, era homem de futebol e bares, hoje não mais. Continuo gostando de futebol e fui comentar com o pastor da igreja onde vou, gostar muito de Maradona. Isso logo após a morte dele, pois sempre me espelhei nele para jogar. Levei uma dura. Ele me disse que ainda continuo no desvio, pois idolatro ídolos falsos e poderia muito bem escolher outro jogador para reverenciar, algum professando nossa fé". São pequenos detalhes, cada qual se juntando ao conjunto da grande obra. Tenho um inquilino, pintor evangélico e começou a frequentar igreja no Chapadão. O pastor já foi em sua casa, levou sua família e neste domingo, me contou mais: "Como posso deixar de seguir ele, ele faz muito por mim. Hoje mesmo, ele morando no Beija Flor, a igreja sendo lá no Chapadão, ele veio aqui em casa, perto do CIPs, totalmente fora do seu roteiro, só para me buscar. Ele me quer lá, demonstra isso e eu vou". Trata-se de um trabalho de formiguinha, um por um e assim conseguem o milhão, enquanto a militância política e educacional perde feio desdizendo de há muito dessa catequização (sic). Ouço e junto essas histórias, cada qual a demonstrar o quanto já avançaram e estarão avançando cada vez mais.
5.) Neopentecostalismo e fundamentalismo andam de mãos dadas, aja visto o ocorrido no pleito em Bauru, quando a prefeita é neopentecostal e o seu vice é católico, sendo que na campanha, mesmo sem se juntarem, ambos segmentos estiveram bem ativos nos bastidores da eleição, cada qual cumprindo sua missão. Ambos os segmentos, fundamentalistas até a medula, conservadores por opção e no frigir dos ovos, algo em comum, o bolsonarismo, a defesa das leis de mercado e a crueldade para com os interesses dos menos favorecidos. No mais, desavenças, como agora, quando na montagem do secretariado, cada qual tenta ao seu modo e jeito lá estar e demonstrar toda sua importância, imponência e mais que tudo, a fé acima de tudo e todos, inclusive dos interesses da cidade. Portanto, não existe diferenciação entre neopentecostal e católico ou seja lá que religião for, quando fundamentalista. O exemplo é singelo, cristalino e pode ser observado na campanha, quando conseguiram, mesmo não se tolerando, tocar o barco até o fim e conquistarem a vitória. Hoje, o buraco é mais embaixo e as divergências começam a se aflorar, pois na ocupação dos cargos disponíveis se mostra a força de um e de outro. Observar esse jogo de bastidores e se a força da prefeita suplantará desde já a do seu vice é algo para quem sempre se manteve distante desse jogo e está neste momento assistindo tudo de camarote. O bem da cidade vem depois, primeiro os cargos serão loteados e ocupados. Quem acha que os critérios religiosos são deixados de lado nessa hora, precisa reavaliar seus conceitos.
6.) E fechando a tampa do caixão a escabrosa história se repetindo país afora. Um agricultor paulistano leva carga de frutas para uma unidade de abastecimento, faz a entrega da remessa solicitada, dezenas de caixas de uma fruta específica e como, sempre, entrega primeiro e recebe depois. Seu fone toca horas depois e, infelizmente não era para comunicar o pagamento, mas sim a devolução de quase toda a carga. "Desculpe amigo, mas tenho que lhe devolver a maior parte. Para não ter prejuízo total fico desta vez com algumas caixas, mas devolvo as demais. A história se deu longe daqui, mas assim mesmo tudo foi feito por mim para dificultar ao máximo a identificação dos envolvidos, por um motivo bem simples: se a situação já está complicada e devoluções sendo feitas, quando denunciados, a perseguição pode piorar. Fatos e casos com oestes são demais de corriqueiros pela aí, com não só gente não mais comprando produtos ao tomar conhecimento de sua procedência, como também comerciantes, pressionados ou não, nem mais comprando quando sabem a procedência. O Brasil está deste jeito e não se assustem, pois isso é o trivial, quase se tornando corriqueiro para quem faz negócios. Exagero de minha parte? Cliquem no google e se informem de quantos casos iguais a estes pululam Brasil afora.
2.) Uma entrevista ao vivo com personalidade conhecida e este a interrompe quando chega no assunto Igrejas Evangélicas Neopentecostais. O constrangimento é perceptível e por segundos a câmera fica sem registrar a fala do entrevistado. Quando volta, pede para o entrevistador, no pé do ouvido: "Por favor, não toque nesse assunto. Em casa tenho tudo resolvido, mas na família não, eles são fundamentalistas e terei problemas, pegarão demais no meu pé". A entrevista segue normal, sem outras intercorrências e o assunto não é mais abordado. Ouço depois de jornalista daquela localidade, que bem poderia ser também daqui, pois o problema não é local e sim, de âmbito geral: "Meu caro, eles agem assim mesmo. Imagino ele falar o que pensa e ter que enfrentar depois a família reunida na sua cabeça, cobrando e até cortando ajuda e apoio. Todos estão sendo cerceados até de se pronunciar e isso é geral, por todos os lugares". Entendo o que se passa, mas não compreendo e não aceito como normal, pois se tudo aceitarmos hoje, que já está desse jeito, o que virá amanhã, se forem maioria? A pergunta me esquenta o cerebelo.
3.) A história da padaria funcionando numa das esquinas da cidade e recentemente adquirida por seguidores de igreja neopentecostal. A mudança no procedimento é radical e já na fachada algo a lembrar, uma espécie de sinalização aos seu, como a dizer "Aqui é mais uma casa tua, venha". Comprei pão por lá algumas vezes e o fazem bem feito, no capricho, mas ouvi por lá algo que me fez não mais voltar: "A gente faz parte de uma rede. Eu vou lá, eles vem aqui e assim todos prosperam. Se sei que o estabelecimento do meu vizinho é de alguém de outra crença, deixo de ir tendo alguém da minha oferecendo o mesmo produto. Eu ajudo aos meus e não estes outros, eles que o façam entre si, que produzam algo em rede como fazemos". Sai de lá com meus pães na mão e sem saber direito o que faria com eles, pois perdi o apetite. Do que ouvi lá, um ótimo exemplo de como as coisas estão se dando no frigir dos ovos, no campo de batalha. A divisão está estabelecida e em curso, entenda quem a quiser e souber. Veja meu caso particular, aqui perto de casa tem o Mercado Tobaro e lá um pão artesanal divinal, tendo na embalagem uma nítida informação ser produto de pessoas professando a fé evangélica. Irei deixar de consumir por este motivo? Não consigo, o que compro é muito bom. Fosse o contrário, sendo o pão de origem de alguém umbandista seria comprado pelos neopentecostais? Esse o imbróglio.
4.) O eletricista vai na casa de meu amigo e conversam sobre vários assuntos, um deles este, relatado por ele a mim e aqui transcrito, mais ou menos como ouvi: "Eu frequento a igreja lá no bairro, me converti, era homem de futebol e bares, hoje não mais. Continuo gostando de futebol e fui comentar com o pastor da igreja onde vou, gostar muito de Maradona. Isso logo após a morte dele, pois sempre me espelhei nele para jogar. Levei uma dura. Ele me disse que ainda continuo no desvio, pois idolatro ídolos falsos e poderia muito bem escolher outro jogador para reverenciar, algum professando nossa fé". São pequenos detalhes, cada qual se juntando ao conjunto da grande obra. Tenho um inquilino, pintor evangélico e começou a frequentar igreja no Chapadão. O pastor já foi em sua casa, levou sua família e neste domingo, me contou mais: "Como posso deixar de seguir ele, ele faz muito por mim. Hoje mesmo, ele morando no Beija Flor, a igreja sendo lá no Chapadão, ele veio aqui em casa, perto do CIPs, totalmente fora do seu roteiro, só para me buscar. Ele me quer lá, demonstra isso e eu vou". Trata-se de um trabalho de formiguinha, um por um e assim conseguem o milhão, enquanto a militância política e educacional perde feio desdizendo de há muito dessa catequização (sic). Ouço e junto essas histórias, cada qual a demonstrar o quanto já avançaram e estarão avançando cada vez mais.
5.) Neopentecostalismo e fundamentalismo andam de mãos dadas, aja visto o ocorrido no pleito em Bauru, quando a prefeita é neopentecostal e o seu vice é católico, sendo que na campanha, mesmo sem se juntarem, ambos segmentos estiveram bem ativos nos bastidores da eleição, cada qual cumprindo sua missão. Ambos os segmentos, fundamentalistas até a medula, conservadores por opção e no frigir dos ovos, algo em comum, o bolsonarismo, a defesa das leis de mercado e a crueldade para com os interesses dos menos favorecidos. No mais, desavenças, como agora, quando na montagem do secretariado, cada qual tenta ao seu modo e jeito lá estar e demonstrar toda sua importância, imponência e mais que tudo, a fé acima de tudo e todos, inclusive dos interesses da cidade. Portanto, não existe diferenciação entre neopentecostal e católico ou seja lá que religião for, quando fundamentalista. O exemplo é singelo, cristalino e pode ser observado na campanha, quando conseguiram, mesmo não se tolerando, tocar o barco até o fim e conquistarem a vitória. Hoje, o buraco é mais embaixo e as divergências começam a se aflorar, pois na ocupação dos cargos disponíveis se mostra a força de um e de outro. Observar esse jogo de bastidores e se a força da prefeita suplantará desde já a do seu vice é algo para quem sempre se manteve distante desse jogo e está neste momento assistindo tudo de camarote. O bem da cidade vem depois, primeiro os cargos serão loteados e ocupados. Quem acha que os critérios religiosos são deixados de lado nessa hora, precisa reavaliar seus conceitos.
6.) E fechando a tampa do caixão a escabrosa história se repetindo país afora. Um agricultor paulistano leva carga de frutas para uma unidade de abastecimento, faz a entrega da remessa solicitada, dezenas de caixas de uma fruta específica e como, sempre, entrega primeiro e recebe depois. Seu fone toca horas depois e, infelizmente não era para comunicar o pagamento, mas sim a devolução de quase toda a carga. "Desculpe amigo, mas tenho que lhe devolver a maior parte. Para não ter prejuízo total fico desta vez com algumas caixas, mas devolvo as demais. A história se deu longe daqui, mas assim mesmo tudo foi feito por mim para dificultar ao máximo a identificação dos envolvidos, por um motivo bem simples: se a situação já está complicada e devoluções sendo feitas, quando denunciados, a perseguição pode piorar. Fatos e casos com oestes são demais de corriqueiros pela aí, com não só gente não mais comprando produtos ao tomar conhecimento de sua procedência, como também comerciantes, pressionados ou não, nem mais comprando quando sabem a procedência. O Brasil está deste jeito e não se assustem, pois isso é o trivial, quase se tornando corriqueiro para quem faz negócios. Exagero de minha parte? Cliquem no google e se informem de quantos casos iguais a estes pululam Brasil afora.
ELES ESTÃO CHEGANDO
O QUE EU ACHO DO SECRETARIADO? NADA...
E deveria achar? A eleita foi ela e as escolhas são feitas dentro da alçada que possui e dos compromissos que já estabeleceu como conduta de seu Governo.
O QUE EU ACHO DO SECRETARIADO? NADA...
E deveria achar? A eleita foi ela e as escolhas são feitas dentro da alçada que possui e dos compromissos que já estabeleceu como conduta de seu Governo.
Expectativas? Mínimas. Nada mais que isso. Vida que segue e a partir de agora, o "Patriota" mostrando a que veio. Na qualidade de oposição, me mantenho distante, seguindo a vida e a partir de janeiro de 2021, com uma só certeza, se as relações de quem espera ter um trabalho voltado para as minorias, ao lado dos movimentos sociais, dos trabalhadores e no atendimento de suas justas reivindicações, creio as dificuldades serão enormes, ampliadas e mais contundentes, acirradas e aguerridas.
Se faz necessário uma organização popular de enfrentamento não só ao governo municipal, mas também ao estadual e, principalmente, ao federal. É o que nos resta...
A ressalva, se existir, vai para os funcionários de carreira assumindo pastas ou dando continuidade em outras. Estes eu valorizo e me coloco ao lado, pois sei o quanto é difícil atuar com a chegada de sabichões impondo o novo, o que salvará o planeta, detentores do maná a iluminar tudo. Que consigam, no mínimo, aplacar e fazer com que os que chegam não cometam tantas brutalidades com a coisa pública. Para mim, estes serão a luz a iluminar o que teremos pela frente.
Sou oposição.
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