ENFIM, QUEM SÃO OS TAIS DO ALTO E DO BAIXO CLERO POLÍTICO BAURUENSE?Um vereador, Ricardo Cabelo (Republicanos) escancarou ontem na tribuna da Câmara algo contra dois vetustos colegas de farda e os denominou de Alto Clero, na sequência assumindo ser ele do Baixo Clero. Além da estocada da fala, contundente, direta e reta, escancara outra coisa, a existência lá dentro da Câmara dos que se acham mais preparados, dignos representantes da elite local, os tais dos "Forças Vivas" e os dos andares de baixo, muitos também fazendo força para subirem de degrau, mas pela resistência dos de cima, mesmo bajulando e cumprindo pérfidos papéis, são mantidos sob eterna vigilância e sob controle. Segundo Cabelo, eles três já estão classificados, catalogados e devidamente etiquetados, mas e os demais? A distinção e diferenciação sempre existiu, pois quem veio representando a Zona Sul não gosta de ser colocado no mesmo patamar dos que são provenientes da Zona Norte.Além dos nomes pra lá e pra cá, fica bem claro com a fala, como se dá as relações entre as partes lá dentro, com os que impõem e os que devem obedecer. Tudo continua como dantes lá nas hostes da Câmara, mas daqui por diante, pelo visto, cada qual deve saber o seu lugar e votar conforme orientação do segmento mais preparado (sic). E por fim, na última eleição para prefeito talvez estivesse a ocorrer algo parecido, quando o mesmo segmento pérfido, neoliberal na essência disputavam a vaga, mas algo os diferenciava: seria o tal de um ser do Alto e outro do Baixo Clero? E isto muda alguma coisa no quesito cravar a estaca nos interesses populares?
Gosto dele e de papear com pessoa tão agradável. Leonardo de Brito é jornalista de velha cepa, aqui chegando desde décadas e se estabelecendo. Seu ofício foi os Esportes, mais precisamente o futebol e assim ficou famoso por estas terras. Gosta mesmo é de futebol e um algo mais me fez manter aproximação e de todas as vezes que nos trombamos pela aí, altos papos.Ele nordestino, parte da família no Rio de Janeiro, uma delícia ele contar suas passagens pela Ilha do Governador, onde mora a irmã, perto do campo da Portuguesa da Ilha. Discorre sobre os times do Rio sem esse ódio, rivalidade besta que os paulistas mantém e não conseguem dissolver, nem com a passagem do tempo. Ele flana sobre tudo isso e vai além do futebol, pois desde sempre atuou no Jornal da Cidade e foi sua cara no quesito Caderno de Esportes - até o momento em que se aposentou e foi flanar por outros lugares, onde também frequento. Não que ele já não frequentasse, pois sempre gostou de bares, mas agora está mais liberto, solto e leve e o que o prende em casa é só essa pandemia, do contrário estaria por aí sambando de bar em bar - assim como eu.
Leonardo é mais que um boa praça, pois além do futebol, versa muito bem sobre política e tem um lado, nunca defendeu governos autoritários, ainda mais como este que hoje vivenciamos. Defende o lado socialista do mundo e por causa disto já comprou homéricas brigas pela aí. Ou seja, um ser dos mais agradáveis, pois não é nem um pouco bitolado e limitado. Tem visão ampla sobre o que de fato ocorre com este país e mesmo tendo amigos do outro lado, tenta os convencer a cada reencontro, muitas vezes empunhando copos pela aí e em desvantagem, mas sem perder a fleuma da boa discussão e de se vergar. Leonardo foi empregado do JC uma vida quase inteira, cumpriu sua missão por lá e nunca se vergou. Saiu de cabeça erguida e hoje, produz seus textos de forma independente, através de um blog e com anúncios pela facebook.
Um sujeito atento com o que rola no mundo da bola e também cidadão das ruas. Hoje, voltava pra casa e passava no início da Getúlio, o vi saindo do Confiança Max, circulando ao seu modo e jeito, trajes de bater perna e me bateu aquela vontade de parar o carro no meio da rua e ir lá parlar com ele, pois assunto não falta nos reencontros. Não deu, o trânsito estava agitado, o sinal abriu, bati uma foto dele se aproximando, ele não me viu, mas eu o fiquei observando pelo retrovisor até virar na esquina seguinte e seguir minha rota. Leonardo é desses que me movem a parar pelas ruas e ainda prosear, sentar num banco qualquer de praça e ficar jogando conversa fora, pois vale a pena. Tenho um time de amigos e próximos, dos quais não me afasto e sei, valiosos e valorosos, pois possuem cancha de jogo, currículo, diria mesmo, quilometragem rodada. Este pernambucano carioca bauruense é um desses. Desta feita não deu para conversar, mas o registrei perambulando pela rua, fazendo o que mais gosta, ver gente, circular e permanecer em exposição. Faz parte do time de gente que trombo e não finjo desconhecer, mas me aproximo e trocamos figurinhas.
A REPERCUSSÃO:
- "Fica o convite ! Venha comer fruta no pé, deitar na rede, conhecer nossa arte, é de quebra conhecer o espaço da Cordelteca do Pedrinho! Tem um pequeno redário, é uma biblioteca de literatura de Cordel, vc escolhe o cordel , deita na rede é pode ficar quanto tempo desejar. Nosso cantinho mágico. Velas, aromas e poesia! Rua 13 de maio 12-45, centro Bauru 14 997315676. Obrigada pelo texto lindo", Carla Motta.
- "E engraçado que eu quando pequena , estudei nesse mesmo lugar(era uma escolinha que chamava pomarzinho). Eu amo tanto esse lugar! Foi meu primeiro emprego, e sou muito grata pela Carla Motta por tudo que vivi ali! Lugar mágico", Bia Bassan.
- "Fiz durante 10 anos festas juninas maravilhosas em meu aniversário, antigamente era o bar até as do muro, lembra?", Pedro Romualdo.
- "Quantas vezes fugi do ambiente de trabalho para sentir a energia solar das pessoas e desse lugar? Confessei. Pronto. E não esquecendo que numa numa noite daquelas, no Templo a dona desse espaço carinhosamente me apelidou de Sininho. Não merecia tanto!", Audren Ruth.
- "Essa propriedade era da minha família. Chamávamos ela de Casinha!!! Morei de criança nos anos 70 e depois retornei adulta, de 85 até 1999. Eu simplesmente amava. As mangueiras foram plantadas por minha mãe e não sei se ainda tem o cajueiro. As jabuticabas eram doces. Infelizmente, em caso de partilha de bens, ela foi vendida. Parabéns a quem a conserve até hoje," Kathia Piccirilli.
- "Essa propriedade era da minha família. Chamávamos ela de Casinha!!! Morei de criança nos anos 70 e depois retornei adulta, de 85 até 1999. Eu simplesmente amava. As mangueiras foram plantadas por minha mãe e não sei se ainda tem o cajueiro. As jabuticabas eram doces. Infelizmente, em caso de partilha de bens, ela foi vendida. Parabéns a quem a conserve até hoje," Kathia Piccirilli.
- "Tem muitas histórias de nossas vidas. Aventuras de penca. Uma delas foi escrita nessa casa, que foi a melhor época. O meu filhão Danilo, nasceu nessa casa e hoje está com 29 anos. Quantas lembranças..... Obrigado Clau, por me passar esse post", Claudine Gottardo.
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