A fachada para uma ARMAÇÃO ILIMITADA está montada e em curso. O anúncio é para um provável Encontro de Prefeitos das cidades de pequeno porte de todo o estado de SP. A denominação do encontro é AMPPESP FOMENTA. A presença da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, ou seja, tudo o que ela na verdade faz ao contrário, pois prega algo contrário aos direitos das mulheres, da família e dos DH. Existe embutido nela algo raso, sem nenhum aprofundamento, mas tudo feito pra jogar pra torcida, seguir o bolsonarismo sem pestanejar. Os demais convidados são meras peças decorativas. Prestigiar isso como algo sério é a cara deste país afundado no fundo do poço. O que está em curso é mais uma tentativa de aliciar os pequenos e incautos prefeitos para se engajar na continuidade da perversidade. Trata-se, portanto, de uma ARAPUCA, montada na vizinha Brotas e oferecendo miçangas, espelhinhos e bugigangas aos desesperados prefeitos, sem recursos, tudo para que continuem fazendo vista grossa para os desmandos do bestial desGoverno. As ferramentas que o Governo Federal diz trará aos municípios como desenvolvimento é fachada, jogo de cena. Não existe nenhuma possibilidade de avanço de novos caminhos, pois todos trilhados com a visão dos atuais governantes nos levam para o retrocesso.
Não existe a mínima possibilidade de ser discutido algo sério, com fundamentação, tendo na mesa de negociação alguém como a ministra Damares. Todos os que, para lá marcarão presença tenham em mente que, farão mero turismo na Cidade da Aventura e Encanto, um dia diferente, pois levar a sério o que ali ouvirão, isso já é mais que loucura.
Diante de tudo, tenho a mais plena certeza que, Jesus Cristo se vivo fosse não cairia nessa arapuca e diria em alto e bom som: “Me tirem dessa, tenho mais o que fazer”. Só se deixa ser enganado quem assim o quer, pois diante da realidade dos fatos, de toda água que já passou por debaixo dessa ponte, incauto ninguém mais é. Vai quem quer, ouvir faz parte do negócio, mas se deixar levar é estar mancomunado com tudo o que está em curso é danar de vez com o país. Mafuento HPA estará presente - de forma não presencial, talvez espiritual - nas manifestações contrárias, todas elas, se existirem. Quer apostar quanto que a incomPrefeita bauruense Suéllen Rosim vai dar um jeito de lá estar e até fazer parte da mesa que dirigirá os trabalhos?
DOIS PROFESSORES TENTANDO IMPEDIR OS DESTOMBAMENTOS DE IMÓVEIS HISTÓRICOS EM BAURU - AUDIÊNCIA PÚBLICA, CODEPAC E MEMÓRIA AFETIVA HISTÓRICAHoje pela manhã, 09/11, das 9h40 às 11h50 ocorreu AUDIÊNCIA PÚBLICA para discutir o destino dos imóveis tombados pelos patrimônio HIstórico, o CODEPAC. Existindo nítida demonstração de destombamento de imóveis na cidade, achei por bem participar. Minha participação está registrado no link a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=NRTXvyIVA4k. Pode ser conferida pelo tempo 1h55 em seguinte. Algo auspicioso ocorrido pela manhã merece minha citação. Pela manhã, antes de me dirigir para a Câmara, onde ororreria reunião, envio mensagem para o professor Fábio Pallotta, estudioso da área. Ele aparece de surpresa e logo a seguir de minha fala, também faz uso de palavra e lacra o que estava sendo discutido no dia. Creio que, com a minha e a intervenção dele, algo mais possa ocorrer. Os vereadores já estão em poder dos documentos em PDF, produzidos por volta de 2007, para realização de Cartilha. A seguir minha fala conforme a preparei. Omiti alguns poucos dados, para não gerar mais polêmica, porém, aqui estão mantidos na íntegra:
"Esse assunto é palpitante, pois assim como toda a Cultura na cidade, tudo está abandonado, largado à própria sorte, daí o resultado só podia ser este, revolta e uma querência por destombamentos. Antes que isso ocorra, cabe uma boa discussão. Quero fazê-la dentro de um bom nível.
Presidi o CODEPAC – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural de Bauru, por um período de dois anos e por quatro fui conselheiro, participando ativamente de reuniões e decisões sobre tombamentos e, principalmente, acompanhamentos e orientações para proprietários e procedimentos. Enquanto isso esteve em vigor, algo de salutar ocorreu. A partir do momento que o Conselho foi relegado a segundo plano, tudo foi menosprezado, esquecido e deu no que deu. A desertificação do setor. O maior culpado dessa situação é o poder público municipal, representado pelo Executivo, que desde o início do Conselho, tem as rédeas das decisões. Em todas as composições, algo é montado para que o interesse da Prefeitura nunca perca, pois a maioria dos seus membros é constituída de pessoas lotadas em cargos públicos e respondendo diretamente à administração vigente. Sempre foi assim. No meu período de dois anos, também era assim, mas tínhamos um prefeito, Tuga Angerami que em nenhum momento interferiu ou sequer opinou sobre alguma decisão ali tomada, sendo ela de interesse para quem quer que fosse. Existia liberdade de ação, eis o motivo do CODEPAC ter sido atuante e com bastante respaldo na mídia da época. Fomentávamos a boa discussão, ela ocorria e o tema era não só discutido, como melhor entendido.
Na administração anterior à que atuei, ao do prefeito Nilson Costa, com o secretário de Cultura Sérgio Losnak, o Conselho foi criado e de imediato aproximadamente 40 edificações foram tiveram processo iniciado para tombamento. Na administração Tuga, enquanto fui presidente, administramos e gerenciamos o tema, sem que nenhum item fosse tombado. Discutimos vários, dentre eles destaco a Casa da Eny, a Casa do Pelé, o BAC e outros. Depois poucos itens foram tombados, mas algo é mais do que evidente. Da administração de Rodrigo Agostinho, Clodoaldo Gazzetta e Suéllen Rosim, nem reuniões regulares ocorreram. Se duvidam do que falo, sei que muitos podem levantar a voz, mas peçam para ver as atas dessas reuniões. As atas das reuniões as quais presidi são longas, sempre com convidados ilustres, boa e necessária discussão, depois, quiçá uma ou outra, rareando cada vez mais. Ocorreu um desprestígio para com a importância do Conselho. Parece que os interesses passaram a ser outros.
Quero repassar para os vereadores cópia de um esboço que fazíamos à época, de Cartilha produzida pelo CODEPAC, com relação dos itens tombados e orientações, dicas, caminho das pedras para o proprietário não se sentir num mato e sem cachorro. Tínhamos à época compromisso do Jornal da Cidade, na pessoal de Renato Zaiden e João Jabbour de imprimir e distribuir a cartilha. Infelizmente não deu tempo. Ela está lá nos arquivos do Conselho e como tenho cópia dela, toda revisada e com acompanhamento pelos conselheiros Márcia Nava, Fábio Pallotta e outros, repasso aqui para ampliar discussão. Algo mais precisava ser feito nela, mas não teve continuidade. Muito pode ser feito neste sentido, mas cada caso é um caso. Recursos podem ser buscados, formas de tombamento podem ser amplamente discutidas e assim o foram, mas hoje, pelo que sei o Conselho é mera formalidade burocrática. Existe por existir, até o momento que, por decisão talvez dessa Câmara, por total inoperância e falta de vontade política deixe de existir. O balão de ensaio para isso está lançado.
Uma VERGONHA sem precedentes a situação de alguns destes imóveis. Cito quatro. A CASA DOS PIONEIROS, na rua Araújo Leite, se desmancha com o vento. Ali não é mais caso de restauro e sim de reconstrução. Foi tombada, desapropriada e valor até hoje não sei se proprietários receberam algo. O HOTEL ESTORIL cuja parte frontal ruiu e se desfez, continua interditado e só, nada mais. A ASSOCIAÇÃO NOVE DE JULHO pegou fogo e foi derrubada pelos proprietários, sem que se saiba quem autorizou. A ESTAÇÃO DE CURUÇÁ, mesmo o proprietário da área se comprometendo a recuperá-la, hoje não existe mais nem vestígio de sua existência. Existem também itens ferroviários rodantes tombados, como locomotivas, vagões, guindastes, peças de museus que, abandonados em Triagem Paulista, hoje se não desapareceram estão reduzidos a escombros. Ouvi o que a atual secretária de Cultura acaba de dizer e em tudo que a cobram sempre a mesma resposta, “vamos fazer”, mas nada faz, pois essa é a estratégia, fingir que faz.
Poderíamos permanecer horas aqui discutindo do que pode ou não ser feito, qual o método mais adequado, onde se buscar recursos, mas creio que nada disso importa neste momento. O tempo urge e o que se discute aqui é algo como num Tribunal de Execução, ou seja, a melhor forma de destombar a maioria e propiciar a liberação para seus proprietários façam deles o que bem entenderem. Como não haverá nenhum incentivo municipal, estadual, muito menos federal neste momento, vejo todos os senhores com uma baita batata quente às mãos. Os senhores vereadores entrarão para a História desta cidade como os que, ao invés de buscar um conserto, optaram pela via mais simples, o destombamento coletivo, a extinção do Codepac e desta forma atendem em primeiro lugar aos interesses da especulação imobiliária, algo que já ocorre aqui em relação à nossa área de proteção ambiental, árvores em espaço públicos, ou seja, flexibilização total em prol de um tal de “pogresso”, como dizia Adoniran Barbosa. Ninguém pode com o “pogresso”, ele é inexorável nos dias de hoje. Deixaram tudo chegar no limite, como farão com o DAE, para depois cortarem sua jugular e deixá-lo à mingua, sangrando em praça pública até que todos não vejam outra saída. De minha parte, aconselho chamarem alguém especialista no assunto, Francisco Belisário Cordeiro, Chico Demolição. Esse sabe o que faz. Demolir é o seu negócio, eficiente e rápido, sem deixar vestígios. Mas antes que isso ocorra, ontem ouvi na sessão da Câmara a fala do vereador Meira e ele se mostrou surpreso por não ter tido até aquela presente data conhecimento do que havia sido feito pela Cia Estável de Dança. Quando tomou conhecimento se alegrou e fez questão de demonstrar apoio. Que o mesmo ocorra agora, não só com ele, mas com todos os senhores, pois antes de baixar o martelo, seria bom buscar outras soluções. Elas existem, tenham certeza.
Muito obrigado pela atenção".
HPA
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