O dito cujo tem o disparate de pedir pro Lula, o presidente que assume o cargo em 1º de janeiro, "para não destruírem o pouco que foi construído nestes últimos anos". Não existe mais cara de pau do que propor algo assim, quando ele sabe, mas como defende o cara, passa o pano para a pervesidade ocorrida no período de desGoverno do miliciano. Afirma que "o ambiente de negócios estava ficando muito bom" e tem a cara de pau de afirmar que "indicadores fecharão o ano com bons resultados, com crescimento na economia...". Eu tive que vomitar, pois nossa Economia é motivo de chacota internacional. Na verdade, o quew professa Paulo Guedes, o ministro da Economia atual é o mesmo que ele, o economista mais neoliberal decadente que conheço.
Ri muito ao ler que "o modelo atual, pró mercado, com o gradativo afastamento do Estado da Economia, e com as Estatais gerando bons resultados, vinha animando os empreendedores". Ele deve viver em outro país, noutro planeta com certeza, pois os únicos empreendedores satisfeitos hoje são os que lesam os direitos trabalhistas, que foram usurpados dos trabalhadores brasileiros, hoje atuando praticamente sem legislação trabalhista, ou seja, ganhando os tubos. Defender isso é massacrar o povo trabalhador brasileiro. "Não estraguem o que está bom", diz o dito cujo. Tenho que rir, pois creio que, até ele, defensor do neoliberalismo predatório na sua essência, deve estar sendo irônico com afirmação dessa natureza. "Que a corrupção passe longe do novo governo", diz, sem ao menos corar a face, diante da imensaidão e prodridão do atual. Escreve também sobre a "interferência indevida e exagerada do judiciário em suas decisões", cutucando o STF, hoje baluarte na defesa do que ainda nos resta de Judiciário integro e salutar.
Num certo momento pede para as pessoas "serem mais tolerantes", quando ele mesmo não o é, clamando contra o STF, defendendo o indefensável capiroto e endeusando os instalados defronte os quartéis. Ou seja, defende a intolerância, num discurso cada vez mais raivoso e eivado de ódio de classe e prega o contrário. Só pode pensar que quem o lê seja néscio ou algo parecido. "Que a liberdade de expressão seja a linguagem de todos", conclama, mas o faz caolhamente, pois o que defende abertamente e as claras é a liberdade para os que propagam fake-news, como se isso representasse uma liberdade permitida. Fala ainda em fraternidade e solidariedade, quando o que prega no seu programa de rádio é exatamente o contrário. Encerro, constatando mais uma vez que, quem saiu ganhando e muito nisso tudo foi a 94FM, quando Cafeo deixou a emissora e essa colocou no lugar o jornalista Nelson Gonçalves, cabeça muito mais arejada, sem nenhum discurso de ódio na ponta da língua. Ouvir Cafeo é uma tortura, ler então, um sacrilégio. Ele é hoje a voz mais conservadora desta cidade, representando tudo aquilo que o Barsil precisa rejeitar para vicejar e voltar a ser soberana nação.
Eu sei que muito pouca gente ainda o lê. Eu mesmo, desta vez, mesmo ciente de que iria me irritar, pela inconsistência do ali contido, resolvi arriscar e não deu outra, só asneiras, chutes e nada de aproveitável. O cara piora a cada dia.
Obs.: A publicação de ponta cabeça é proposital, pois o texto não tem pé nem cabeça. Evidente que, nenhum sensato Papai Noel irá levar a sério tamanha demonstração de parvoice escrevinhativa.
A INQUIETUDE DA MILITANTE*
* Seu nome eu declino no final.Bom dia a todos. Tenho amadurecido muito sobre os objetivos deste grupo e pra mim fica muito claro que não se muda um país onde metade da população não sabe nem o que é socialismo/comunismo e pede ajuda a extraterrestresCreio que, o primeiro passo é a gente ler, estudar, na busca de compreensão sobre esta metade que está acampada nos quartéis e tantos outros que foram capazes de votar em um fascista.
A propósito: também não sabem o que é fascismo
Sabendo que a internet foi o Goebels do Bozó, penso que também devemos buscar compreender melhor como utilizar as redes sociais.
Como cada um dá o que tem, eu volto em janeiro a fazer o que sei fazer e amo fazer: ações de estímulo a leitura
Ao menos uma vez por semana, volto a enrolar meu tapetinho, meu guarda chuva enfeitado, as caixas de livros, um aparelho de som e bora pra feira, pra favela, pra praça, pra escola
Onde minhas pernas alcançarem
Acredito na educação com emoção.
Acredito no olho no olho.
Difundir idéias é uma gota no oceano, mas é o que posso fazer.
Tenho participado de dezenas de grupos, onde 70 por cento das postagens trata de informação. Pouca análise. As pessoas lêem e não debatem
Ou pouco debatem
Não acredito na política com fins essencialmente eleitorais
Política se faz todos os dias
Que não seja de modo amplo. Não sou professora nem jornalista, mas muita gente lê o que posto. Me conhece.
Todos nós aqui temos capacidade de fazer pensar.
Eu vou por este caminho
Começo de janeiro, vou chamar pessoas para construir o kit "Livro na rua". Gosto também de criar personagens em oficinas de teatro para os participantes.
Alberto ajuda com o som?
Dois ou três instrumentos simples, pra chamar a atenção
As caixas: uma para adultos, outra para crianças. Textos selecionados.
Vou atrás de doações
4 pessoas em cada apresentação. Um, faz cadastro. Outro, cuida das caixas, outro conta histórias.
Bruno (seu filho) seleciona as músicas de rap, só elas já fazem pensar.
Preciso imprimir pequenos textos e frases
Material para fazer marcadores de livros
Mandar fazer um carimbo
Criamos raízes em cada local. Disciplina é liberdade.Simpatia, empatia, fantasia, afeto.
Bom dia, Tato.
Abri um grupo Ação antifascista
É AÇÃO
A minha será assim
O grupo serve pra estudar
Preciso de ajuda
Não vou esperar reformar o Mafuá
O tempo passa
E a gente não faz nada
Topa?
Texto de ROSE BARRENHA. Recebi assim de uma só tacada, ela escrevendo no momento lá seu, enviando a mim, quando estava diante de mais uma indecisão em reformar ou largar mão do Mafuá e do sonho de fazer algo para transformar as pessoas.
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