Na música, a frase era essa: “É só uma partida de futebol”. Mas no título deste meu ainda emocionado texto, já escrevo no passado. Perdemos, a ficha caiu e fazer o que, bola pra frente que atrás vem gente. Todos nós, acreditávamos demais em nossas possibilidades e de dançar a tal dança do pombo coletivamente. Confesso, quadril duro, creio que, de hoje não passaria, mesmo com o Richarlison praticamente não entrando em campo hoje.
Resta a todos nós, fazer as tais análises, enfim, somos todos também, técnicos de futebol e como o Galvão na transmissão da TV Globo, querer indicar até como nosso goleiro deveria ter se posicionado. Somos todos emotivos e estamos em frangalhos, mas isso passa. Merecíamos a vitória, perdemos alguns gols, tivemos boas chances, mas eles, os croatas levaram a melhor, sem contestação. O futebol é assim mesmo, nos remete a emoções dessas beirando o infarto.
Talvez a ficha demore um bocadinho pra cair, mas no momento que segue, temos hoje as primeiras escolhas dos ministros do novo governo do presidente Lula. Ele acertou nas primeiras escalações e sua equipe deve e precisa jogar pra ganhar. Neste jogo, o da política, o Brasil perdeu muito nestes anos com o retrógrado Bolsonaro no comando e não dá mais para errar, muito menos para perder nos pênaltis. Lula sabe disso e com o país dividido, faz apostas no sentido de logo de cara virar o jogo.
O Brasil não pode continuar levando bola nas costas e empilhando derrotas. O jogo, qualquer um, pode ser maneiro, tranquilo ou mesmo, dependendo das circunstâncias se tornar algo instransponível, macabro e perverso. Hoje sabemos, pelo que já nos é mostrado, a insolvência escancarada e administração num beco sem saída. No futebol, o mais fraco as vezes surpreende e apronta das suas, mas no vale-tudo da política, o desqualificado engana só por um breve tempo.
Bolsonaro já havia demonstrado sua incapacidade. Sem nenhum preparo para o exercício do cargo para o qual foi eleito, o que conseguiu foi arrebanhar seguidores, com um discurso de ódio, linguagem chula e populismo pervertido. Sempre jogou mal, montou um time horrível, destruiu o estádio, porém através de uma rede de mentiras, se manteve, enganando e falaciando. Foi até onde deu.
O time do Tite poderia ter ido mais longe, o do Bolsonaro não. Este estava já muito mais do seu limite. Eu adoro futebol, mas sempre joguei muito mal. Sou só torcedor e assim sofro como todos neste momento. Já na política, aos 62 anos de existência, creio ainda poder contribuir com luta, resistência, ideias, ação e incentivo aos que estarão à frente dessa retomada do País, reencaminho rumo à normalidade. O dia de hoje pode estar perdido, mas amanhã já preciso acordar com nova disposição, pois o outro jogo ainda nem começou. Lula terá quatro anos pela frente para nos alegrar e no futebol, esperaremos mais quatro para numa nova Copa do Mundo, tentar tudo novamente. E como latino-americano e adepto da Pátria Grande, espero que a Argentina lave nossa alma, passe por cima da Croácia e consequentemente, conquiste o caneco.
LATINO SEMPRE
Não deu pra nós, torço agora pra ARGENTINA esmerilhar a Holanda e depois estraçalhar a Croácia. Como latino-americano, a Pátria Grande sempre fala mais alto.
Além de ter que suportar calado a reprimenda da companheira de todas as horas, foi em busca de uma forma de rever a mesma e em todos os lugares por onde buscou ajuda, ouviu algo com o mesmo teor: "Não existe o que fazer, como contestar. Será como chover no molhado. Vai alegar o que? Tem prova do contrário? Perda de tempo". E assim, o gajo em questão, assumiu calado o prejuízo e foi reclamar pro bispo. Não se conforma, mas engoliu em seco e hoje circula sem nenhum adesivo indicativo de ter votado no Lula nas últimas eleições. Não se desesperem, o relato é caracterizado como ficcional e assim evita também maiores problemas.
Não deu pra nós, torço agora pra ARGENTINA esmerilhar a Holanda e depois estraçalhar a Croácia. Como latino-americano, a Pátria Grande sempre fala mais alto.
NÃO SE DAZEM MAIS "DIDIS"
Muitos de vocês não sabem quem foi esse cara com uniforme de futebol, que caminha pelas vielas cercado por pessoas do povo, as quais sorriem como se tivessem descoberta fórmula da felicidade. Ele se chama Didi. Foi o craque da primeira Copa do Mundo que o Brasil ganhou. Marcou o primeiro gol do Maracanã. E ainda foi essencial na conquista de nosso segundo Mundial. Um gênio, como jamais voltará a existir no Mundo. Vejam se ele faz ostentação. Faz? Alguém assim iria comer bife de ouro para zombar do próprio povo que morre de fome? Didi foi um soberano, sem jamais se esquecer de suas raízes brasileiras, fincadas nesta terra conquistada com muita luta. Ah, se houvesse alguém como Didi em campo. Não precisaria ter o mesmo talento. Só a mesma vergonha na cara...
Classifico como patriota indo comemorar o réveillon com a anuência de uma noite de Carnaval.
Shorts branco, obrigatório.
Saia de cetim, beeeem brilhante, verde bandeira.
Maquiagem abusiva.
Inclusive nas barbas masculinas, metade tingida de verde, e a outra descolorido.
Vi sobrancelhas tingidas de amarelo.
Tinha purpurina no ar.
Andavam apressados rumo ao bar.
Tinha urgência de alegria.
Andavam com passos de vitória.
Tinha alguns de camiseta azul da seleção.
Esses queriam deixar bem claro que não tinham camiseta verde e amarelo.
Nota- se pelo olho.
Na verdade, todos nós estamos em busca de um ano novo.
Procuramos uma vitória fora e dentro de nós.
Esse ano foi quarta feira de cinzas.
Estamos precisando renascer.
Eu sinto falta de ver corações em brasa.
Chama ardente de esperança.
Nesse amado e idolatrado Brasil.
Perdemos o jogo.
Vamos ter que torcer pelo Brasil fora da copa.
Brasileiro dando a mão para Brasileiro.
Em irmandade.
Eis o mais difícil jogo.
Ele é interno.
Vivi Ame...Viviane Mendes".
MULTADO POR SER LULISTA. SERÁ POSSÍVEL?
A história é ficcional, mas bem poderia ser verdade no país do faz de conta, do finge que eu gosto, do surreal proporcionado pelas cabeças transformadas e transtornadas pelos anos sob domínio odiento do emburrecimento bolsonarista. Dia 30/10 deu-se a eleição e Bolsonaro foi defenestrado por pequena margem e no mesmo dia, a esposa do José lhe disse textualmente: "Tire os adesivos do carro. Os caras são anormais e podem fazer alguma coisa com o carro". Ele se manteve irredutível, enfim, queria comemorar mais um bocadinho. E assim o fez, não atendendo os clamares de sua alma gêmea.
Circulava todo pomposo pela avenida principal de seu bairro no dia seguinte, lá pela 19h, passando por veículo militar e ao cruzar com estes, sorri alegremente. Do outro lado a cara carrancuda, demonstra não ter sido muito bem recebido, principalmente pelos adesivos no veículo, fixados nos vidros dianteiro e traseiro. Tudo passou batido e semanas depois recebe em sua casa três notificações de multas advindas daquele local e horário, cada qual sem fotografia, constando "dirigir veículo manuseando celular", "deixar o condutor de usar cinto de segurança" e "dirigir o veículo com apenas uma das mãos".
MESA DE TRABALHO DELE
Mesa de trabalho, leitura e procedimentos diários do militante social Milton Dota, organizada segundo sua concepção e metodologia mais do que própria. Aqui ele, toda manhã, depois de tomar seu café, destrincha - ou devora - a Folha de São Paulo. A maioria de sua ativa participação, quando está inserido em muito do que acontece dentro do que rola como de ponta da luta de resistência destas plagas, a tomada de decisão se dá nesta mesa, como a última, quando em parceria com o MST, propicia abertura hoje do Armazém do Campo. Ou seja, Dota faz e acontece, como sempre, nos seus mais de 80 anos de vida.AQUI DEFRONTE DE CASA É UM DESFILE DE...
.".. aqui na minha calçada é um desfile de modelitos para assistir o jogo.Classifico como patriota indo comemorar o réveillon com a anuência de uma noite de Carnaval.
Shorts branco, obrigatório.
Saia de cetim, beeeem brilhante, verde bandeira.
Maquiagem abusiva.
Inclusive nas barbas masculinas, metade tingida de verde, e a outra descolorido.
Vi sobrancelhas tingidas de amarelo.
Tinha purpurina no ar.
Andavam apressados rumo ao bar.
Tinha urgência de alegria.
Andavam com passos de vitória.
Tinha alguns de camiseta azul da seleção.
Esses queriam deixar bem claro que não tinham camiseta verde e amarelo.
Nota- se pelo olho.
Na verdade, todos nós estamos em busca de um ano novo.
Procuramos uma vitória fora e dentro de nós.
Esse ano foi quarta feira de cinzas.
Estamos precisando renascer.
Eu sinto falta de ver corações em brasa.
Chama ardente de esperança.
Nesse amado e idolatrado Brasil.
Perdemos o jogo.
Vamos ter que torcer pelo Brasil fora da copa.
Brasileiro dando a mão para Brasileiro.
Em irmandade.
Eis o mais difícil jogo.
Ele é interno.
Vivi Ame...Viviane Mendes".
A história é ficcional, mas bem poderia ser verdade no país do faz de conta, do finge que eu gosto, do surreal proporcionado pelas cabeças transformadas e transtornadas pelos anos sob domínio odiento do emburrecimento bolsonarista. Dia 30/10 deu-se a eleição e Bolsonaro foi defenestrado por pequena margem e no mesmo dia, a esposa do José lhe disse textualmente: "Tire os adesivos do carro. Os caras são anormais e podem fazer alguma coisa com o carro". Ele se manteve irredutível, enfim, queria comemorar mais um bocadinho. E assim o fez, não atendendo os clamares de sua alma gêmea.
Circulava todo pomposo pela avenida principal de seu bairro no dia seguinte, lá pela 19h, passando por veículo militar e ao cruzar com estes, sorri alegremente. Do outro lado a cara carrancuda, demonstra não ter sido muito bem recebido, principalmente pelos adesivos no veículo, fixados nos vidros dianteiro e traseiro. Tudo passou batido e semanas depois recebe em sua casa três notificações de multas advindas daquele local e horário, cada qual sem fotografia, constando "dirigir veículo manuseando celular", "deixar o condutor de usar cinto de segurança" e "dirigir o veículo com apenas uma das mãos".
Além de ter que suportar calado a reprimenda da companheira de todas as horas, foi em busca de uma forma de rever a mesma e em todos os lugares por onde buscou ajuda, ouviu algo com o mesmo teor: "Não existe o que fazer, como contestar. Será como chover no molhado. Vai alegar o que? Tem prova do contrário? Perda de tempo". E assim, o gajo em questão, assumiu calado o prejuízo e foi reclamar pro bispo. Não se conforma, mas engoliu em seco e hoje circula sem nenhum adesivo indicativo de ter votado no Lula nas últimas eleições. Não se desesperem, o relato é caracterizado como ficcional e assim evita também maiores problemas.
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