LADO B COM O PENINHA E SUAS HISTÓRIAS...
A intenção é fazer um LADO B - A IMPORTÂNCIA DOS DESIMPORTANTES, sua versão de número 112, com o indomável e sempre supreendente Oswaldo Pena Jr, o popular PENINHA e isso acontecerá ainda hoje pela manhã (toc toc toc). Com ele, o buraco é mais embaixo. Tentei marcar um horário, mas vi que assim com hora marcada não ia dar certo. Precisava pegá-lo cedo, logo depois de acordar, ideias todas no lugar, tudo arejado. Continuo tentando por aqui e quando acertar e ele do lado de lá concluir a plugagem no link, entraremos no ar. A conversa deve ser boa, de difícil condução, mas tentarei fazê-la da melhor forma possível. Pelo que combinamos, deve sair hoje e de preferência, logo mais. Será de surpresa e depois, quando publicada, todos poderão ter acesso quando quiserem. Até breve. Continuo tentando, pois o danado tem muito pra contar...A ENTREVISTA ACONTECEU: MARCADA PARA 8H, COMEÇOU QUASE 9H30
Antes de assistir a entrevista, vale a pena ler um pouco do histórico deste polêmico cidadão, OSWALDO PENA JUNIOR, o PENINHA, filho de outro cidadão dos mais polêmicos desta Bauru, seu Oswaldo Pena, jornalista uma vida inteira e também advogado. Filho de peixe peixinho é, essa máxima vale e muito para descrever, primeiro quem foi e tudo o representou o pai de na sequência, o filho. O pai, um cidadão convicto do que queria, excêntrico e resoluto no que queria. Como tinha a mais absoluta certeza de que, os espaços estariam sempre fechados para alguém como ele, escrevendo o que quisesse, com total liberdade, criou sua própria revista, a CADÊNCIA e essa sobreviveu por 67 anos. O fato é que, depois de longo interregno, Peninha não tendo mais meu telefone, liga para o João Jabbour do Jornal da Cidade, perguntando por mim, se ainda estava vivo. Pede meu fone e na sequência me liga. Queria, como de vezes anteriores falar do pai, dizer da vontade de fazer um filme e escrever um livro de memórias. Puxo conversa, ele, como sempre, falando por todos os poros, digo poder lhe auxiliar no intuito e lhe peço algo em troca. Explico o que venha a ser o projeto LADO B – A IMPORTÂNCIA DOS DESIMPORTANTES, que seria o 112ºentrevistado. Ele não pensa duas vezes, topa e marcamos o embate para o domingo.
Na quinta, final da tarde lhe ligo e como também combinado, gravamos uma chamada. Percebo algo, Peninha pode ter domínio de leis do Direito e tudo o mais, mas de internet e meio tecnológicos, assim como eu, é limitado. Pede ajuda para alguém lhe auxiliar a se plugar. Falamos aos trancos e barrancos, ele andando por um terreno e se desviando muito do que lhe pergunto. Para quem conhece Peninha, nenhuma novidade. Ser gauche na vida, algo pelo qual, ele tenta ser uma vida inteira. O fato é que, ouvir Peninha, pessoa de controvertida passagem pela história bauruense é algo mais do que interessante. Pra começo de conversa ele foi o primeiro vereador a ser eleito em Bauru pelo PT – Partido dos Trabalhadores. Agora sei, ele muito jovem, vivia seu momento mundano quando foi eleito, pois curtia adoidado a boêmia proporcionada pela cidade, centrada exclusivamente nos recintos das Casas da Eny, das Pedras e algumas outras do baixo meretrício. Ele, no bate papo se confessa um “cafajeste” e cita o o nome de outros da mesma laia e quilate. Ri quando inquerido sobre suas escolhas e preferências.
No papo ele se diz desiludido com a política desde a saída do PT e logo a seguir se vai do país, direto para a França, morando em Paris por quase 20 anos. Conhece uma francesa em Bauru e pinta a paixão avassaladora. Quando volta, meio sem querer é convidado para um serviço jurídico no Tocantins e se apaixona pelo lugar. Já são 40 anos morando por lá e hoje, como bom cafajeste, afirma que só sai de lá se “elas” permitirem. O papo levado com ele hoje no período da manhã, o melhor horário para conversar com ele, pois está descansado e em casa. Tirando os problemas técnicos, creio que deu para todos os que o conheceram matar saudade. Ele sempre muito irônico, sarcástico, resoluto no que faz, demonstra continuar muito próximo do Peninha que deixou Bauru. Daí, tentei cerca-lo e tirar proveito da conversa. Ele é muito bom de histórias e quando as relembra, impossível não rir de algumas. Todas valem o registro. Enfim, eis Peninha em sua versão 2023, bem atualizada e reapresentada para que o conhece e não tinha notícias dele há algum tempo.
Eis o link da gravação, com 1h20 de duração: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/1462365984529934
RECADO DO HPA (18)*
* A história eu ouvi semana passada, ficou alguns dias ruminando na minha cabeça até a transpor pro papel, algo só concebido na noite de domingo.
* A história eu ouvi semana passada, ficou alguns dias ruminando na minha cabeça até a transpor pro papel, algo só concebido na noite de domingo.
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