BAURU POR AÍ (214)

O FURTO QUE NÃO ACONTECEU: BUSTO DE MACHADO DE MELLO

O sumiço do busto de Machado de Mello, na praça levando seu nome, defronte a Estação da NOB, em primeiro lugar leva vereadores, o Jornal da Cidade, toda nossa imprensa e tudo o mais a pensar - inclusive este escriba - ter sido a peça surrupiada por moradores em situação de rua, com o intuito de vendê-la nos ferro-velhos da cidade. Na sequência, a informação dada pela Assessoria da Prefeitura informando ter sido a mesma levada por agentes municipais para restauro e recuperação, diante de estragos provocados pela exposição em local público. Disso tudo, o primeiro entendimento que se faz necessário fazer é sobre a culpabilização feita, sempre em primeiro lugar, para quem está no rodapé da pirâmide. Estes levam sempre a culpa de tudo e se bobear, mais um bocadinho nos seus costados.

Desvendando tudo: A equipe da TV Record local produz uma matéria repugnante, com louvação para quem foi Machado de Mello, pura babação de ovo, deplorável - foi na verdade, além de engenheiro, matador de índios -, mas elucida o fato quando adentra o local onde antes era um posto policial e hoje setor da Prefeitura. Ou seja, ninguém furtou nada, ou melhor, por pouco isso não ocorreu. Funcionários da Prefeitura locados na praça encontraram numa manhã o busto caído no chão e o recolheram. Assistam clicando no link a seguir: 

https://www.youtube.com/watch?v=MFwCeB3O9as

COISAS DE SUÉLLEN: O FERIADO É NA SEXTA, MAS PARA FURAR GREVE, O PONTO FACULTATIVO FOI HOJE
Tema coisas mais do que surreais acontecendo aqui em Bauru e da forma mais descarada possível. Normalmente temos visto quando um feriado cai na terça ou na quinta, as Prefeituras acabam em alguns casos decretando Ponto Facultativo para o funcionalismo na segunda e sexta, assim ampliando os dias destes em descanso.

Aqui, no desGoverno de Suéllen Rosim, acontece o inusitado, o despropósito de o feriado desta semana, o da Sexta Santa, cai na sexta, assim sendo a quinta seria um dia normal de trabalho, mas não, por decisão da incomPrefeita, foi decretado o dia de hoje, a quinta, o que antecede o feriado como Ponto Facultativo e assim, para se preparar para o dia de amanhã, que seria o feriado, os servidores no dia de hoje já estão todos dispensados de suas atividades. O gaiato, aquele que atua junto da Rádio Peão, acabou se encontrando comigo no meio da tarde e se espantou com minha surpresa pelo ocorrido. Ele, tirando o fiapo de capim da boca, me diz sem pestanejar: "Seu bobão, não sabe que, a danada da prefeita tomou essa decisão para desmobilizar a greve dos funcionários em curso. Como o dia de hoje seria de grande agitação e movimentação, ela leva todo mundo pra casa e assim, sem gente para lhe apoquentar as atividades lá diante do Palácio das Cerejeiras". Fiquei boquiaberto e, diante de tão sapiente entendimento, não tive como retrucar e acabei concordando. Ele ainda concluiu: "Nas rodinhas onde os servidores estiveram neste dia de folga antecipada não se falava de outra coisa. Ninguém a chamando de boazinha, mas de estar tentando enfraquecer a greve". Só que, mesmo com o Ponto Facultativo, o sindicato dos Servidores fez manifestação no Calçadão da Batista no dia de hoje e denunciou a tentativa de esvaziar o movimento.

Servidores na rua em dia Ponto Facultativo.

PELA IMEDIATA REINTEGRAÇÃO DE SANDRO E SÉRGIO*
* Denúncia pública contra a perseguição e as práticas antissindicais do Grupo Tribuna e TV Tem
É justo e necessário que trabalhadoras e trabalhadores lutem por seus direitos. E os sindicatos existem para organizar essa luta coletiva por melhores salários, condições de trabalho e demais temas de interesse dos trabalhadores. Mas as empresas, muitas vezes. atacam essa organização e utilizam diferentes melos para perseguir as entidades e seus diretores. O Sindicato dos Jomalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) denunciam as demissões arbitrárias dos diretores do SJSP Sandro Thadeu, pelo Grupo Tribuna, e Sérgio Pais, pela TV Tem.

Ataque à organização sindical
As duas demissões desrespeitam a garantia de emprego prevista aos dirigentes sindicais, prevista pela Constituição Federal. A postura antissindical do Grupo Tribuna e da TV Tem é clara retaliação à atuação do Sindicato dos Jomalistas em defesa da categoria. É ofensiva ao direito da livre e organização das e dos jornalistas, à toda a classe trabalhadora e ao conjunto do movimento sindical.

O Sindicato dos Jornalistas encaminhou os dois casos à Justiça do Trabalho e segue denunciando a situação até a reintegração dos companheiros. Mas essa é uma luta de todas e todos. A classe trabalhadora precisa se unir contra os ataques à organização sindical
Mexeu com um, mexeu com todas e todos!

Convidamos toda a sociedade, organizações populares e entidades sindicais, para os atos para repudiar as demissões e exigir a imediata reintegração dos sindicalistas Sandro Thadeu e Sérgio Pais.

Em Bauru - Dia 10 de abril, às 13h
Local: Câmara Municipal de Bauru
Sandro Thadeu, do Grupo Tribuna
Constantemente acusada no Ministério Público de desrespeitar direitos trabalhistas e de adotar práticas de assédio moral contra seus trabalhadores, o Grupo Tribuna demitiu em novembro de 2022 o jornalista Sandro Thadeu em meio à campanha salarial de jornais e revistas do interior e litoral, da qual a empresa compõe a bancada patronal. O Sindicato tentou conversar com a empresa para reverter a situação, alertando-a da garantia de emprego prevista aos dirigentes sindicais pela Constituição Federal. Mas o Grupo Tribuna seguiu com sua postura arbitrária e intransigente. Sandro trabalhou durante 14 anos na empresa. e entrou na diretoria do Sindicato em 2021 ajudando a luta da categoria por direitos e dignidade. Como durante a pandemia, quando Sindicato recebeu denúncias de descumprimento de medidas de proteção contra a doença no local de trabalho. A demissão é uma das mais graves agressões contra o SJSP nos últimos meses. Mas em sindical. fevereiro, sofremos outro ataque, de maneira ainda mais vil.
Sérgio Pais, da TV Tem.

Em fevereiro de 2023, o jornalista Sérgio Pais. diretor da Comissão de Registro e Fiscalização do Exercício da Profissão (Corfep) do SJSP, foi demitido de forma caluniosa por um suposto furto de objeto: um chocolate! O caso teve ampla divulgação na midia, causando danos a um jornalista com 30 de profissão e à sua familia. Sérgio trabalhou durante 10 anos na TV Tem. O sindicalista sofreu uma perseguição continua na empresa, por meio de atos de assédio, intimidações e calúnias. Foi alvo de advertências abusivas, com base, por exemplo, na exigência de execução de funções que não eram de sua atribuição. Sérgio chegou a sofrer suspensão de três dias por ter expressado opinião em sua rede social pessoal, e em dia de folga! Em agosto de 2021, logo após a eleição do Sindicato dos Jornalistas, a empresa questionou a validade do terceiro mandato de Sérgio, numa tentativa de ingerência na entidade e claro incômodo com a atividade sindical.

PITACO DO MAFUENTO HPA: Abritrariedade explícita, declarada, abusiva e completamente injusta. Criaram um fato dantesco, uma Armação Ilimitada com um chocolate para demitir por Justa Causa, o único meio possível, uma vez, Sérgio representante sindical. Bem a cara da Rede Globo/TV Tem. Ainda hoje assisto no jornal Hoje, apresentação do César Tralli, ele ler um comunicado da Globo sobre não divulgar o nome de quem pratica terror, no caso o do rapaz que assassinou quatro crianças com machadadas na cabeça. Achei louvável, mas enquanto age assim de um lado, do outro promove algo repugnante, detestável e indescritível para quem diz seguir algo dentro do respeito da legislação e lagalidade. O que estão fazendo com Sérgio Pais e fizeram também com o Sandro Tadeu é algo para ser gritado em alto tom. Segunda próxima, dia 10/04, 13h na Câmara de Bauru, nos 10 minutos de Tribuna Livre, o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado de SP e depois caminhada até defronte a TV Tem. Desmarco tudo e lá estarei.

O "L"

[ Por que o Faz o L irritou tanto os fascistas ? ]
Porque virou uma expressão simbólica, civilizatória, contra o fascismo, o ódio naturalizado e regado diariamente durante 4 anos infernais. Significa ser veemente contra toda forma de barbárie como a do monstro bolsonarista que assassinou crianças à machadinhas em Blumenau.
Com todos os vícios e virtudes que Luís Inácio têm, ele é ainda um balizador civilizatório nos últimos 40 anos desse país, a quem todos nós, que pensamos um Brasil respirável e com saúde democrática e humana, queremos.
Faço o L sim, estou do outro lado da trincheira dos racistas, assassinos e psicopatas. Esse é o primeiro passo. O resto a gente cobra, acompanha com os pés no chão, mas essa coisa de desconstrução anímica do ódio precisa ser expurgado urgentemente do Brasil.
Essa doença chamada bolsonarismo. Precisamos voltar a sermos ao menos, anedóticos, leves ou mesmo folclóricos aos olhos do mundo, menos essa coisa mórbida, feia. Estamos doentes e perversos. Por isso, sim, faço o L.

Danilo Mendes