quarta-feira, 19 de abril de 2023

AMIGOS DO PEITO (210) e MÚSICA (222)


DEU VONTADE DE ESCREVER SOBRE A "LOUCA POR ALEGRIA"
Rose Maria Barrenha seu nome e sobrenome. Espevitada como só ela. Amiga de quatro costados. Faz de sua vida algo revolucionário, sem parada. Inquieta até não mais poder, acaba movimentando a si mesma e a todos no seu entorno. Ontem, para minha surpresa, tomo conhecimento de que está no novo Hospital Manoel de Abreu desde o final de semana e se recuperando de dengue, algo mais que sério. Não sabia e quando me disseram liguei na hora. Ela mesma atendeu e falamos por alguns momentos. De lá monitora tudo, principalmente sua casa, onde acontece de tudo e mais um pouco.

Eu conheci Rose como Louca por Alegria e assim descemos certa feita pelo Sambódromo, com fantasias todas já prontas e em sua casa, ali perto. Isso antes do advento do Tomate. Daí por diante, mesmo aos trancos e barrancos sempre estivemos juntos. Até meses atrás ela tentava me ajudar a levantar o Mafuá, num projeto coletivo, onde o transformaríamos em instituição cultural, com cursos e tal. Só nos esquecemos de algo, estamos envelhecendo e com o tempo nossos sonhos, mesmo permanecendo bem vivos dentro da gente, o corpo não mais acompanha o que a mente diz para continuarmos fazendo - e nem temos grana para tudo. Ela age assim o tempo todo. Lembro dela e dos livros que levou lá pro Espaço Gentileza e assim por diante. Livros nos movem. Ela psicóloga foi trabalhar com biblioteca na Cultura e agitou algumas ramais. Tem dentro de si um bichinho que a move no sentido de fazer, fazer, fazer. Agora mesmo, depois de conversar com ela, me falar de suas agruras, abro o whats à noite e a vejo numa acirrada discussão com o pessoal do PT, sobre os rumos de algumas propostas e projetos (o do dia 1º de maio um destes). Ou seja, mesmo combalida, não desiste, persiste e insiste em continuar na lida e luta.

É dessas, que mesmo discordando, me embala e me leva adiante. Naqueles momentos de desânimo, consegue chegar com seu jeito nada malemolente e injetar algo novo, esperança e luz. Pessoas assim são raras e fazem falta. Quem conhece sua casa sabe do que falo, pois ela cata móveis descartados pela rua, parando o carro e dando um jeito de levar tudo até seu banker de experimentação, de onde recicla, repagina e devolve com cara de novo. Fez nos fundos de sua casa, o Espaço Frida Kahlo e lá, algo mais imponente e cheio de charme, mais que sua própria casa. Busca forças não se sabe onde e agora, mesmo lá no hospital, que diz estar um brinco, não pára por um segundo. Tem fogo no rabo. Dengue é algo mais do que sério, ela sabe disso e sabe também, que nós, os que já dobramos o Cabo da Boa Esperança, ou seja, já passamos em muito da metade da vida, tendo tempo limitado de vida pela frente, parece querer aprontar a cada dia mais e mais. Isso a move e a abastece, revigora, energiza. Não viveria de outro jeito, eletrificada em 220 volts. Escrevo dela de forma sincera, pois ela me ouve quando preciso. Baixo sempre em sua casa para tomar café no meio da tarde, voltando de barriga cheia e sempre com muitas novas minhocas na cabeça. Acho até que deveríamos colocar um letreiro lá na fernte de sua casa: "Minhocaria da Rose".

Força minha baita amiga, vai dar tudo certo e se ainda não deu, como apregoava Fernando Sabino, é proque a coisa ainda não acabou. Estamos no meio do caminho e , como sabemos, a luta continua!!!

DENÚNCIA - ALGO DE MUITO ESTRANHO OCORRE NO POUPATEMPO
O próprio nome já foi bolado pensando nisto, contribuir para a pessoa poupar tempo quando da utilização dos serviços públicos, em sua maioria municipais e estaduais. Se a princípio foi assim, hoje algo está fora do tom. Conto o que vi. Precisei de alguns dos serviços ali oferecidos e como voltei algumas vezes na unidade de Bauru por estes dias, impossível não notar o esvaziamento do local. A princípio pode-se pensar que tudo esteja sendo otimizado e a resolutibilidade esteja em curso. Sentindo a pulsação da unidade presencialmente tudo é bem diferente. Sentei e fiquei a espera de meu atendimento, feito de forma antecipada dias atrás. Do meu lado o atendimento do Procon e ali percebia-se claramente que o atendimento de uma pessoa, quando encerrado, o funcionário não chamava imediatamente a outra, permanecendo este por muito tempo ocioso até acionar novamente o botão. Aquilo me intrigou e perguntei para funcionário ali pelos corredores. 

Fico sabendo da novidade. Cada atendimento naquela unidade é demarcado de meia em meia hora. Ou seja, se a pessoa senta diante do funcionário e tudo é resolvido em dez minutos, ele só vai chamar outra pessoa depois de vinte minutos. Neste tempo não faz nada. Outro me diz que, esse negócio de meia hora é recente, pois até pouco tempo era de uma hora. Isso mesmo, cada atendimento era feito de uma em uma hora. E tudo só mudou depois de muita pressão pra cima de quem detém o poder de construir os tais dos agendamentos. Mamão no mel.

Todo o Poupatempo funciona hoje desta forma e jeito. Daí entendi dos motivos de quando chego no guichê de entrada e digo o que preciso, sou logo encaminhado para os terminais de agendamento. Ali, tudo já programado você é metódicamente encaminhado dentro do horário determinado para cada secretária e com os tais espaçamentos de horário. Pergunto ao funcionário se isso não gera desconforto no funcionário, pelo fato de permanecer ocioso até o próximo horário e a resposta é que, pelo que sabe, ninguém até agora reclamou disso.

Percebo mais, que para obter uma mera informação junto a algum funcionário detrás de um terminal de atendimento, se faz necessário contar com sua compreensão e boa vontade, pois uma mera informação é também sujeita a agendamento, podendo, demorar dias. Quando estava ali vi algo assombroso. Uma senhora chegou atrasada no seu atendimento, tentou explicar os motivos, o ônibus atrasou e para conseguir a informação da necessidade de novo agendamento foi uma via crucis, ou seja, ela voltou sem ser atendida e alguns funcionários estavam sem atender ninguém naquele instante. Aquilo não entrou na minha cabeça.

Impossível não detectar algo de errado neste sistema. Ele é contra o munícipe, contra a população que, se desloca até lá e na maioria das vezes não percebe a engrenagem em curso. Estes, os novos tempos do Poupatempo depois do advento da pandemia. Andando por lá, muito menos gente que antes, agora entendo dos motivos. O atual sistema de agendamento não favorece o cidadão, pois atende muito menos gente, o funcionário permanece ocioso entre um atendimento e outro, enquanto muito mais gente poderia estar sendo atendido. Pra mim, algo desta eterna luta do homem contra essa ideia de tudo ser feito mecanicamento como um reloginho que nunca falha. É como se regulando as horas do atendimento, tudo entre automaticamente nos eixos, numa engrenagem perfeita, sem falhas. Chaplin brigava contra isso muitas décadas atrás quando do filme "Tempos Modernos", que pelo visto, continuam mais atuais que nunca.

FALANDO DA BAURU QUE PARTICIPOU DO ESCABROSO ATO DE 8 DE JANEIRO...
Diante de tantos bauruenses que, até as pedras do reino mineral sabem, participaram ativamente da armação ilimitada para fazer vingar o golpe de 8 de janeiro, pelo menos uma bauruense continua presa em Brasília. Trata-se da agora já bastante conhecida, FÁTIMA PLETTI. Ela, pelo visto, está pagando o pato como boi de piranha, a que vai assumir sózinha por todos os demais. Ontem, dia 18/04, pouco mais de 100 dias do escabroso ato, o ministro do STF Alexandre de Moraes, sacramentou o nome dela pela "prática dos crimes previstos nos artigos 288... do Código Penal". Recebida a denúncia, a dita cuja continuará presa e desta forma, ainda sózinha, quando já deveria estar acompanhada de outros personagens daqui e da região. Até quando ela pagará pelo pato sózinha? Isso só o tempo dirá. Por enquanto, continua pagando pelos seus erros de forma exemplar, como deve ocorrer. Só para constatar...

Na listona dos 100 primeiros bolsonaristas criminosos que estão sendo julgados, preliminarmente, agora, no STF, a Fátima Aparecida Pletti, de Bauru, é a 4ª no listão: http://www.metropoles.com/.../saiba-quem-sao-os-primeiros...

Obs sobre outro preso da região:
No G1 da TV TEM a matéria confunde e depois esclarece, Nelson Eufrosino não é de Bauru e sim de Ourinhos. A notícia junta Nelson Eufrosino com Fátima Pletti, de Bauru. Ele foi hoje para a cadeia. Ela já está na Colmeia em Brasília desde 9 de janeiro, e deve virar ré no STF, nos próximos dias. "Morador de Ourinhos filmado destruindo vidraça do STF é preso em operação da Polícia Federal". Nelson Eufrosino foi gravado pedindo para ser gravado enquanto atacava o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 8 de janeiro. Ele foi alvo de dois mandados, de prisão preventiva e busca e apreensão na 10ª fase da Operação Lesa Pátria. Ambos representam na Papuda e Colméia nossa região.


DESSAS CARTAS DELICIOSAS DE RECEBER
"Oie! Tudo bem?
Estava fazendo uma pesquisa no Google e acabei me deparando com seu blog, dai reconheci o “H.P.A”. Não sei se vai se lembrar de mim, mas nos conhecemos no show do Ivan Lins (na Hipica), já ha alguns anos…
Bom, voltando ao tópico inicial, eu estava pesquisando pela “Dorinha Tapajós” e acabei caindo num post do seu blog sobre o disco “Rio, Ruas e Risos” (do Mauricio Tapajós, irmão dela, com o Aldir Blanc). E eu fico até meio sem jeito de invadir o seu pv assim, mas eu precisava te perguntar se vc tem alguma coisa dela, talvez arquivo ou algo do tipo…
Eu faço uma pesquisa sobre ela, administro uma página e tal, e estamos sempre a procura de novos arquivos e coisas do tipo, por isso acabei deixando a timidez de lado e vim te mandar mensagem…
Brigadão desde ja! Q vc tenha uma semana incrivel!!", Carolina Sellmann Quatrina.

RESPOSTA DO HPA: "Que maravilha de assunto. Que dupla essa, hem! Maurício Tapajós e Aldir Blanc juntos. E por fim, Dorinha. Infelizmente nada tenho sobre ela, só baita admiração. Mas já estou curioso para conhecer para conhecer a página administrada por ti sobre ela. Deve ser deveras interessante. Baita abracito do HPA".
OBS.: Nas fotos, primeiro Carolina, depois Dorinha.

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