segunda-feira, 9 de outubro de 2023

BEIRA DE ESTRADA (172)


O TOMATE E O QUE FAREMOS EM 2024?
Faltando exatamente quatro meses para o Carnaval 2024 – este irá começar na segunda semana de fevereiro -, o bloco do Tomate dá início (atrasado) nas tratativas do que irá levar pro Calçadão da Batista de Carvalho na sua 12ª descida.

Como a cada ano temos um artista diferente na estampa, pensamos desta feita em convidar um ilustre, CARLOS LATUFF, com muitas passagens e visitas por Bauru. Ele, internacionalmente conhecido, traços divulgado mundo afora, abrilhantaria nossa galeria. O convite está sendo formulado desde já e para tanto, precisamos agilizar o outro lado.

O outro lado seria a definição desde já do ENREDO, ou o TEMA que nos moveria para as ruas em 2024. Como sempre, nossa pegada é social e privilegiando os acontecimentos de Bauru. Assim sendo, temos muita coisa pela aí, como o Palavra Cantada, a privatização da água, a ETA – Estação de Tratamento de Esgoto que nunca termina, a Saúde tão fundamentalista quanto a prefeita e daí por diante.

Precisamos que todos os Tomateiros de Plantão ajudem na definição do tema. Cada opinião será devidamente anotada e levada para definição pública, em breve ESFREGA, marcado para acontecer, no máximo, no próximo mês.

- Que tema deve ser o carro chefe do Tomate em 2024?

- Quem deveria ser o casal de MUSOS em 2024?

- E os agraciados com o Prêmio DESATENÇÃO?

Começando desde já, quando chegar dezembro, já teríamos tudo definido e rasgando seda, sendo, fazendo e acontecendo.

Isto aqui é só uma preliminar, um toque inicial, uma chamado à participação de tudo, todas e todos tomateiros.

Estamos também diante de um dilema. Em 2024 será nosso 12º ano de folia e crítica contundente, porém, o grupo tomatista precisa e deve ser ampliado. Como entende o futuro do bloco? Temos pernas para continuar por mais quanto tempo? Ampliar, abrir novas possibilidades, agrupar e seguindo com o espírito carnavalesco, rueiro e sem nunca perder a crítica social, que nos move a todos, precisamos muito decidir algo do nosso futuro.
Contamos com você.
BAURU SEM TOMATE É MIXTO

Muitos estão opinando. Posto aqui um destes comentários, como forma de repercução do que está sendo pensado e feito para colocar novamente o bloco na rua:
"O Bauru sem Tomate é Mixto, tem que continuar, somos um pontinho de esquerda nessa nossa Bauru. Não podemos esmorecer.
Temas :- a Palavra cantada, a falta d'água, os buracos na cidade, e principalmente as enchentes. E como não pensar nos cortes das árvores, algo inconcebível", Helena Aquino.
IMAGINEM O QUE SERIA TER LATUFF NA CAMISETA DO TOMATE - EIS ELE SOBRE ISRAEL E GAZA



outra guerra
OS PALESTINOS E SUAS ORGANIZAÇÕES
(...) ao mesmo tempo em que boa parte da opinião pública brasileira, camadas médias, populares e certas elites intelectualizadas, manifesta uma compreensão quase instintiva do sofrimento palestino, o mesmo não ocorre em relação às organizações da resistência palestina. 

A operação de demonização das chamadas “facções” (termo que em nossa língua remete a grupos criminosos), a apresentação do palestino como “terrorista”, a equivalência gerada entre islamismo e, mais uma vez, “terrorismo”, tudo isso se enraizou na opinião pública brasileira quase sem contestação. 

Ou seja, presenciamos aqui uma cisão entre “o palestino oprimido e vítima de um processo colonial” e “o combatente” que não recebe a mesma empatia, não merece o direito à resistência e se acredita que deveria abandonar as armas e aguardar que a justiça seja feita”.
ARLENE CLEMESHA – Prefácio a Dez mitos sobre Israel, de Illan Pappe, historiador israelense, Editora Tabla, 2022, pág. 11
(postado aqui após ler publicado por Gilberto Maringoni, indicação de sua filha Isadora França).

A HISTÓRIA DA PÁGINA QUE CAIU SEM EXPLICAÇÕES...
Publiquei dois dias atrás texto de minha lavra após ler algo contundente no site Contraponto, do jornalista Nelson Gonçalves, "Justiça bloqueia 50% da receita da Expo 2023 para Arco pagar execuções de R$ 6 milhões ao DAE". Essa história dos grandes devedores de água de Bauru sempre me intrigou, ou seja, pelo que se sabe, muitos dos endinheirados destas plagas não gostam de pagar água. O texto do Nelson seria trivial, algo repercutindo uma decisão da Justiça, neste caso, com a ARCO, a que faz por aqui a Expo, no Recinto Mello Moraes.

Tudo seria normal, mas horas depois fui tentar postar o link e também publicar no meu blog, o Mafuá do HPA. Quando clicava no Contraponto, aparecida algo estranho: "Essa página não existe - Parece que o link que apontava para aqui estava quebrado. Tente uma pesquisa, talvez?". Por acaso, recebo ligação do amigo jornalista Aurélio Alonso e pergunto se no computador dele acontecia a mesma coisa. Disse que sim e verificaria com o próprio Nelson. Este estava na noite de segunda, dia da publicação, na vizinha Lençóis Paulista apresentando-se com seu grupo musical no teatro municipoal daquela cidade. Aurélio retorna e me diz que, Nelson não sabia de nada, ou seja, não sabia dos motivos da queda da matéria, mas que tudo deveria voltar ao normal.

Hoje é terça e até agora nada. Sei que a questão é antiga, mas desta feita, pelo que sei, poucos órgãos de comunicação de Bauru estão a divulgando, talvez pelo fato do que representa a Arco na cidade e de seus diretores, todos representantes das tais "forças vivas" da cidade. Uma coisa pode não ter nada a ver com a outra, mas o fato é que a matéria caiu e é muito pouco divulgada na cidade. Bota estranho nisso. Ainda estou sem entender o que der fato ocorreu. Compartilho este texto com o Nelson e depois informo como ele tratou o assunto e suas repercussões. Por enquanto, algo sem explicações.

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