É O DINHEIRO QUE VOA - ASSALTO AGÊNCIA CAIXALeio no JC algo sobre o assalto ocorrido na agência da CEF - Caixa Econômica Federal, ali no centro da cidade, rua Gustavo Maciel. Novamente de madrugada, mas desta feita algo meio que isolado, envolvendo pouca gente e com êxito, ou seja, sem a parafernália de assalto anterior, grana foi levada, algo a demonstrar que as dificuldades para tal intento não são assim tão grandes. Na matéria leio que, no mesmo dia a PM - Polícia Militar recupera R$ 60 mil e é sobre isto que quero opinar, ou melhor, dar meu pitaco, minha romantizada interpretação.
A PM prendeu um dos autores, que acredito, tenha sido o único, com mais de 60 mil nos bolsos e num local insólito e a revelar de como é gasto este dinheiro ganho desta forma pouco usual, no interior de um motel. Se as notas são marcadas, creio eu, não foi seguindo este rastro que ali chegaram os PMs, pois o sujeito ainda estava no interior do motel e não havia pago sua conta. Isto deve ter sido motivado por alguma delação, deduragem. O que me chama a atenção é ter lido que, até aquele momento, pouco menos de 24h do ocorrido, o sujeito, este com as iniciais JFG, 35 anos, morador de Bauru, havia já torrado mais de R$ 4 mil reais e no momento de sua prisão estava gastando mais, num motel e com mais duas pessoas, essas não tendo participação do assalto, mas ali com ele a desfrutar de uma agradável tarde, um casal de garotos de programa, como informa a matéria.
Divertido, não fosse trágico - pelo menos para o detido -, que dentre as primeiras providências com a dinheirama nas mãos, ele contratasse os serviços de um casal e fosse tirar o atraso - grandes possibilidades - sexual. Creio eu, este perturbado escriba que, trata-se disso mesmo,
quando privados de grana e as conseguindo em quantidade abundante, a primeira providência pensada pela imensa maioria dos seres humanos é fazer aquilo em mente, algo pensado sempre, até com insistência, mas sem possibilidades de realização. Daí, os ditos gastos fúteis - não que sexo seja fútil, longe disso -, onde a putaria se inclui maravilhosamente. Com tanta bufunfa nos bolsos, as contas podem continuar esperando um bocadinho mais e, em primeiro lugar, nada como resolver e aplacar e saciar os clamores internos do corpo.
Pelo que leio na matéria conjunta dos jornalistas Bruno Freitas, Tisa Moares e Larissa Bastos, o cara foi devidamente identificado, mas solto, pois não mais caracterizada flagrante e terá daqui por diante que enfrentar o processo, que certamente lhe trará sérios problemas. Diante de tudo, algo fico a questionar com os meus botões: nós, os pobres mortais, diante dessa insaciável procura por ter mais e mais dinheiro, quando o objetivo é conseguido, ainda mais dessa forma, através de um assalto, qual a primeira coisa que vêm à mente para fazer uso do mesmo? Seriam mesmo as coisas fúteis? Não que sexo seja fútil, longe disso, mas dentre os 4 mil gastos, não descritos pela reportagem do jornal e até sua entrada no motel, deve ter sido um arrastão de gastos feitos pelo JFG, sob o calor daquela grana esquentando suas mãos. Daí, a pergunta que não quer calar: onde primeiro você gastaria uma grana chegando em grande quantidade em suas mãos? O motel com gente de corpos esculturais também estaria dentre suas prioridades? Bobagem pensar nisso, mas confesso aqui, foi a primeira coisa que pensei ao terminar de ler o texto do jornal.
OBS.: As fotos foram gileteadas da internet e são de autoria variada. Eis o link da matéria do JC: https://sampi.net.br/.../bandidos-invadem-agencia-da...
"Ninguém, a não ser pescadores profissionais, sai para pescar às cinco da matina. Mas a familícia saiu. E justo no dia em que a PF, algumas poucas horas depois, estaria em sua casa para o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. O jurista Pedro Serrano desconfia de que pode ter havido vazamento da operação. Um vazamento de dentro da própria PF, tão criminoso quanto a existência da Abin paralela. Reinaldo Azevedo vai mais além: ele dá como certo que os "pescadores" souberam antes da chegada dos policiais e se mandaram para o mar. Resta saber quem são os mais hábeis a jogar a rede. Não há notícias de que, ao voltar, a familícia trouxesse peixes consigo. Resta saber que pescado estão na rede de computadores e celulares apreendidos em Angra dos Reis e no condomínio Vivendas da Barra. Vem tubarão aí? Pensando bem, a familícia não foi ao mar para retirar peixes. Foi para lançar no fundo do oceano os celulares e outras geringonças eletrônicas que seriam "pescados" pela PF se a operação não tivesse vazado", jornalista Ricardo De Callis Pesce.