segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

CHARGE ESCOLHIDA A DEDO (202)


HOJE É DIA DE RESISTÊNCIA E LUTA - UM ANO DA TENTATIVA FRUSTRADA DE GOLPE
O Brasil ainda não venceu os fascistas. 

Em Bauru mesmo, muita gente continua impune e muitos ainda fazendo uso diário do microfone e na propagação de fake-news. 

Estes não podem continuar impunes, ou o país não virará nunca essa triste página de sua história. 

Hoje, felizmente, o país é outro, quem está no comando e no poder, age completamente diferente dos quatro pérfidos anos que tivemos com o miliciano e genocida no poder, porém, muitos dos que tiveram participação decisiva na tentativa de golpe continuam agindo livremente, confundindo liberdade de expressão, com o algo criminoso, como se nada tivesse ocorrido. 

A luta contra o fascismo se dá de muitas formas e não só pelas redes sociais, mas na prática, no exercício diário da cidadania, resistindo principalmente nas ruas, eliminando o grande mal que se aproximou de tomar conta deste país. 

O pisca alerta deve continuar ligado e para tanto, hoje um dia a ser considerado como de RESISTÊNCIA E LUTA

Não esmorecer, essa a palavra a ser seguida e multiplicada, pois o Ovo de Serpente ainda pode voltar a germinar.
HPA, na lida e luta. Dias melhores virão...

LULA, UM ANO DEPOIS - ERIC NEPOMUCEMO, PÁGINA 12, EDIÇÃO DE HOJE
Lula começou este 2024 com um olho na última segunda-feira, primeiro dia do segundo ano de seu terceiro mandato presidencial , e outro no amanhã, 8 de janeiro , quando também completa um ano da tentativa de golpe de Estadoarticulado pelo desequilibrado extrema-direita Jair Bolsonaro e sua turma, com o objetivo claro de se reinstalar no poder após ter sido derrotado nas eleições realizadas em outubro de 2022. Ele foi, aliás, o primeiro presidente que não conseguiu ser reeleito .

Há pelo menos uma boa notícia para a alegria de Lula: no ano passado o Brasil alcançou um superávit fiscal sem precedentes . Entre o que o país exportou e importou, houve um saldo positivo de quase cem mil milhões de dólares. O número oficial divulgado na última sexta-feira foi de 98,8 bilhões, o maior dos últimos 34 anos, quando o saldo começou a ser medido.

Mas como tudo na vida – ou quase tudo – existe também o outro lado da moeda. E Lula tem muita certeza de que este será um ano difícil com tempestades já anunciadas. O Congresso, e especialmente a Câmara dos Deputados, manterá a sua ostensiva imposição de obstáculos aos projetos do Poder Executivo. Composta em sua grande maioria por políticos que oscilam entre a direita e a extrema direita, incluindo seguidores de absoluta lealdade a Bolsonaro, a Câmara sabe colocar um preço em cada voto. E esse preço, que se traduz em “alterações” orçamentais, só sobe.

Outro ponto de preocupação, e em alguns casos de pura tensão, está nas eleições municipais que serão realizadas em outubro. Embora Bolsonaro esteja fora do jogo – vale reiterar que foi declarado “inelegível” até 2030 pelo Tribunal Superior Eleitoral – seu peso como conquistador de votos para os seguidores continua forte. E é palpável a sensação de que parte substancial dos mais de cinco mil municípios brasileiros optam por eleger seguidores da desequilibrada extrema-direita, criando um cenário difícil para Lula e seu governo.

Outro foco de preocupação refere-se justamente à tentativa de golpe de 8 de janeiro do ano passado. Das mais de duas mil pessoas detidas naquela ocasião, 66 continuam presas e uma delas foi condenada a 17 anos de prisão. As investigações continuam e surgem indícios cada vez mais palpáveis ​​da participação direta da polícia e das Forças Armadas. Já há consenso indicando que o golpe não foi realizado por um único motivo: nenhum comandante militar concordou em liderar o movimento. A desconfiança mútua entre os fardados e Lula é objeto de negociações cada vez mais intensas, mas até agora insuficientes para eliminar, em última análise, as nuvens negras que ensombram a cena.

Se há motivos para a alegria de Lula neste início de ano, não faltam motivos para sua visível preocupação.

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