Hoje, na sequencia de expor publicamente meus textos antigos n’O Alfinete (semanário de Pirajuí SP), reproduzo mais três, todos do começo de 2001, quando os denominava de “Apontamentos da Periferia de Pirajuí”. São eles, o de nº 104, “Livro sempre foi um bom negócio”, de 24/02/2001, nº 105, “No Limite: O lado ruim da TV”, de 03/03/2001 e nº 106, “Nepotismo é coisa muito feia”, de 10/03/2001. Marcelo Pavanato, uma espécie de faz tudo no hebdomadário, fazia algo que vejo pouco hoje na imprensa, ele inseria a ilustração (que sempre lhe enviava via correio ou fax) no meio do texto, contornando o mesmo com a escrita. Isso é lindo, algo que aprendi a ver e gostar pel’O Pasquim. Postando isso chego a comparar o antigo Alfinetinho, lá da terra do rio do peixe dourado, como algo precursor ao que vejo hoje no facebook. Escrevinho por lá desde 2000, com publicações quase semanais, com pequenas falhas e interrupções. Some aí, 50 textos anuais e vejo o quanto já publiquei por lá. No blog do Mafuá, algo criado de forma insipiente em 2007, quando ainda nas hostes da Secretaria Municipal de Cultura e depois ganhando um corpo e disposição a me consumirem, pois tenho uma quase obrigação de publicar pelo menos um texto por dia. E todos eles, na maioria das vezes, longos e contundentes. Escrevinho isso hoje, pois vejo acontecer hoje na cidade um tal de “Blogando 2013”, evento anual com convidados ilustres e pouca, mais muito pouca coisa mesmo de algo local. Não sou pretensioso, mas me considero um dinossauro no quesito blog. Tão dinossauro, como rudimentar, pois ainda mantenho no ar a página de abertura igualzinha a criada por Nilson Jr em 2007, sem nenhuma alteração e apanho feito cão de rua nas postagens, que insisto em não aprender, deixando espaços horrorosos nos textos (a internet me tortura com suas transformações). Tento primar pelo conteúdo e sei, deixo a desejar na apresentação. E esse curto desabafo é para evidenciar que, os blogueiros bauruenses deveriam, ao menos, merecer um CONVITE de participação em algo desse naipe. Nada foi feito nesse sentido. E olha, que acredito tenho alguma coisinha de história para contar e relatar. Ontem mesmo, em algo que quero contar só após sair publicado, mas aconteceu fruto ao que escrevo no blog, fui entrevistado por uma jornalista do New York Times, o jornalão norte-americano (falou comigo por mais de meia hora). É que não faço o blog para ganhar grana, nem para enchê-lo de anúncios, nem o uso como meio de subsistência e de fama. Faço por fazer, por gostar de escrever, por para fora minha forma de encarar esse mundão destrambelhado. E assim devo continuar sempre na transversal, fazendo questão de andar nas vicinais e não nas principais rodovias. Se bombar eu explodo...
sábado, 31 de agosto de 2013
ALFINETADA (114)
Hoje, na sequencia de expor publicamente meus textos antigos n’O Alfinete (semanário de Pirajuí SP), reproduzo mais três, todos do começo de 2001, quando os denominava de “Apontamentos da Periferia de Pirajuí”. São eles, o de nº 104, “Livro sempre foi um bom negócio”, de 24/02/2001, nº 105, “No Limite: O lado ruim da TV”, de 03/03/2001 e nº 106, “Nepotismo é coisa muito feia”, de 10/03/2001. Marcelo Pavanato, uma espécie de faz tudo no hebdomadário, fazia algo que vejo pouco hoje na imprensa, ele inseria a ilustração (que sempre lhe enviava via correio ou fax) no meio do texto, contornando o mesmo com a escrita. Isso é lindo, algo que aprendi a ver e gostar pel’O Pasquim. Postando isso chego a comparar o antigo Alfinetinho, lá da terra do rio do peixe dourado, como algo precursor ao que vejo hoje no facebook. Escrevinho por lá desde 2000, com publicações quase semanais, com pequenas falhas e interrupções. Some aí, 50 textos anuais e vejo o quanto já publiquei por lá. No blog do Mafuá, algo criado de forma insipiente em 2007, quando ainda nas hostes da Secretaria Municipal de Cultura e depois ganhando um corpo e disposição a me consumirem, pois tenho uma quase obrigação de publicar pelo menos um texto por dia. E todos eles, na maioria das vezes, longos e contundentes. Escrevinho isso hoje, pois vejo acontecer hoje na cidade um tal de “Blogando 2013”, evento anual com convidados ilustres e pouca, mais muito pouca coisa mesmo de algo local. Não sou pretensioso, mas me considero um dinossauro no quesito blog. Tão dinossauro, como rudimentar, pois ainda mantenho no ar a página de abertura igualzinha a criada por Nilson Jr em 2007, sem nenhuma alteração e apanho feito cão de rua nas postagens, que insisto em não aprender, deixando espaços horrorosos nos textos (a internet me tortura com suas transformações). Tento primar pelo conteúdo e sei, deixo a desejar na apresentação. E esse curto desabafo é para evidenciar que, os blogueiros bauruenses deveriam, ao menos, merecer um CONVITE de participação em algo desse naipe. Nada foi feito nesse sentido. E olha, que acredito tenho alguma coisinha de história para contar e relatar. Ontem mesmo, em algo que quero contar só após sair publicado, mas aconteceu fruto ao que escrevo no blog, fui entrevistado por uma jornalista do New York Times, o jornalão norte-americano (falou comigo por mais de meia hora). É que não faço o blog para ganhar grana, nem para enchê-lo de anúncios, nem o uso como meio de subsistência e de fama. Faço por fazer, por gostar de escrever, por para fora minha forma de encarar esse mundão destrambelhado. E assim devo continuar sempre na transversal, fazendo questão de andar nas vicinais e não nas principais rodovias. Se bombar eu explodo...
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2 comentários:
henrique
ny times? explique isso
alvarenga
Alvarenga
Ainda não.
Deixa sair lá primeiro, que depois explico.
Esse blog as vezes me surpreende além da conta.
Henrique - direto do mafuá
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