É PARA LÁ QUE QUERIA IR EM BREVE...
“Muitos podem achar um absurdo, mas estou com uma fixação: quero conhecer melhor o Paraguai. Quero iniciar por Assunção e diante de uma rara oportunidade, talvez isso ocorra ano que vem. Eu e Ana Bia Andrade alinhavando as possibilidades e para aquecer tudo, eis um Caderno de Turismo, do Página 12 de ontem, botando mais lenha na fogueira. Vamos paraguaiar???”.
Sim, reconheço e assumo adoro as quebradas do mundaréu. Elas sempre me chamaram muito mais a atenção do que as calçadas da fama. Tendo que optar entre Havana e Nova York, alguns me consideram doidivano, mas sempre optarei por Havana. As andanças nos bairros mais empobrecidos, mas ricos na sua diversidade sempre me chamaram e muito a atenção. Algo me tortura por dentro e por fora nos últimos tempos: não conheço Assunção no Paraguai e gostaria muito de passear por lá.
O escrito no primeiro parágrafo eu publiquei hoje no facebook e rendeu comentários interessantes. Ufa! Ainda bem, nem todos desconsideram o Paraguai. Percebi e estou dentre os que enaltecem particularidades das mais interessantes do país vizinho. Quando se fala em política, daí sim, tudo a mesma nhaca, uma problemática sem fim de governos e mais governos envolvidos com o que de pior temos, mas quando se fala em conhecer as entranhas de um país, daí o interesse. Isso em mim se deu desde o primeiro momento em que tomei conhecimento de algo nos bancos escolares, o cruel massacre perpetrado pela tal da Tríplice Aliança com o povo Hermano. Praticamente dizimamos a população masculina daquele país. Hoje leio que Solano Lopez foi um tirano insano, cruel e meio fora do pino, mas seu Paraguai era o país mais avançado quando ainda estávamos dentro de um regime imperial. O avanço lá deles era mesmo insuportável e cravamos a espada no coração do Paraguai e demos uma substancial contribuição para ele ser o que é hoje, isso de reduto da falsificação global. O “made in Paraguai” tem muito de uma mãozinha brazuca.
Depois, quero muito tomar conhecimento com esses laços “Guaranys” do país vizinho. Algo muito mais evidente do que o nome de um time de futebol que desclassificou recentemente alguns grandes brasileiros e quase chegou ao final de uma Libertadores da América. Enfim, o estádio lá deles chama-se Libertadores del Chaco e esse emblemático nome diz muito mais do que um nome homenageando um campo de bola. Entender isso é também entender um pouco daquele povo. Quero entender e se possível ir lá conhecer o Laino, visitar as feiras populares, principalmente a do filme “Sete Caixas”, que assisti recentemente e gostei muito. Estou amadurecendo isso tudo na minha cabeça e além do retorno para Havana, vou juntar forças para escapulir pelas beiradas paraguaias e depois, se tudo der certo, conto aqui.
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