FRASES (186)

A QUESTÃO DA QUADRA POLIESPORTIVA E A SUBUTILIZAÇÃO POR ESCOLAS MILITARES
A quadra esportiva em questão é a localizada na avenida Nuno de Assis, ali existente para atender fins bem específicos, mas sendo também utilizada pela comunidade no entorno e agora, como comprovado pela foto ao lado e pelo texto abaixo, também por escolas militares, não públicas, mas privadas. O questionamento veio com algo bem simples, a foto e a frase abaixo nas redes sociais. O que veio a seguir, ilustra bem como se dá isso de utilização dos bens públicos: “Quadra esportiva pública da Nuno de Assis é utilizada rotineiramente para treinos de escola militar privada, todos muito bem paramentados, enquanto isso, usuários do dia a dia são obrigados a pacientemente aguardar o final do bate botas”.

Comentários:

Amanda Helena - Acho isso um absurdo...nojo...

André Duarte - Tem que agendar horário para utilização, os usuários do dia a dia sabem disso tb. Eu já fui ver numa época atrás para poder usar a quadra coberta com um projeto de atividades físicas, achei que eu não teria o direito de usar por ser um projeto particular, e me

Henrique Perazzi de Aquino - André, uma coisa é uma empresa privada pedir para utilização numa única oportunidade e bem outra fazer uso contínuo, tendo lucro em tudo que faz. Coisas bem distintas.

André Duarte - Entendi, e todas as outras quadras estavam ocupadas também? Pq pelas sombras dá pra se perceber que era um horário bem cedo que estavam utilizando, acredito que sem atrapalhar e nem tirar a oportunidade de ninguém... afinal, a reclamação é por usarem a quadra impedindo outras pessoas ou por uma escola particulares de militares praticarem "bate botas" num espaço público? mesmo que sem uso no momento

Fernando Rafael - Se é uma entidade privada , então que tenha seu local próprio , pois o uso contínuo de local público para" lucro "" caracteriza uma ilegalidade sim !!!!

André Duarte - Concordo, mas só saberemos pegando os agendamentos feitos por essa escola, bao sabemos se existe alguma contra partida, ou se usam todos os dias, mas a observação eh válida sim, nada mais justo quena escola promova pelo menos alguma melhoria ou benefício para o local ou entidades por exemplo, e que use em horários sem movimento normal

Regina Celia Furlanetto - É uma escola que cobra mensalidades, tem fins lucrativos. Deve ter local para duas atividades de rotina ou alugar se for o caso.

Regina Celia Furlanetto – André, o público não se confunde com o particular. É princípio da administração pública. Se a escola tem fins lucrativos e usa o espaço para atividades que são de sua competência deve ter autorização expressa. Estou falando em hipótese . É algo a ser verificado.

Taiara Leles - Só pensam em coisas negativas, mas fácil esse jovens, sendo no público e particular usarem para se ocupar do que está entrando na casa de um e roubando ou até mesmo usando droga por aí. Prefiro um "bate botas" se formando, tendo educação, do que ter um jovem perdido e um "bate botas" ter que perde um tempo com jovem que se perdeu na vida do que está fazendo outro bem para segurança nossa!

Thiago Augusto - acho isso assustador!

Ariani Queiroz de Sá - Isso sem dizer q é uma quadra paradesportiva, e o único projeto esportivo para pessoas com deficiência, é tb particular, por iniciativa pessoal do professor de tênis de campo Helder Gouvea... A quadra foi inaugurada em 2011, e até hoje a Semel, não apoiou nenhuma iniciativa para esporte adaptado... A Associação de Cadeirantes de Bauru e Região- ACBR, em parceria com a Maria Amelia Theodoro tentou várias vezes implantar o handebol em cadeira de rodas, mas não tivemos apoio infelizmente... Hoje, o Projeto de Tênis em Cadeira de Rodas acontece de segunda a quintas feira das 14h as 15h30 e aos sábados das 8h30 as 10h... O professor Helder Gouveia, tb desenvolve treinos para bocha adaptada as sextas feiras às 18h30 e aos sábados as 10h30... E tb o parabadmington na sexta feira após o treino da bocha adaptada, tudo isso sem nenhum apoio da Semel... Convido a todos para conhecer, inclusive Henrique, vc poderia escrever sobre as modalidades esportivas adaptadas q temos aqui em nossa tupiniquim..

Fernando José De Almeida Costa - Esses projeto é da mulecada do FOPE deveria ser apoiado. Muito melhor alguém usando do que vândalos depredendo como acontece em muito locais da cidade. Sobre se está atrapalhando alguém é simples, faz uma tabela online com o usos e todo mundo pode palpitar, é só ver que a maioria das estruturas são subutilizadas.

Lazaro Carneiro Carneiro - todo mundo amigo do Queiroz

Victor Tragante - A praça é publica não é???? Então eles também tem direitos iguais ..... Não são diferentes só por que são militares.....

Henrique Perazzi de Aquino – Victor, não é por serem militares, homossexuais ou seja lá o que for, o problema são empresas privadas, auferindo lucro em seus negócios e fazendo uso, não poucas vezes, mas continuamente e sem reverter nada em troca. Abrem perigoso precedente, pois na sequência, uma igreja, escola de samba, partido político ou qualquer outra empresa pode querer realizar ali seguidos eventos. Foge totalmente da finalidade de sua criação.

Pedro Valentim Benedito - Empresa privada não pode ter lucro usando o espaço público e quem cita isso é a Lei. A não ser se ganhar a Licitação.

Igor de Freitas - Como assim "Escola Militar Privada"? O nome disso não é milícia?

Paulo Lima Assis – Igor, também não entendi o que significa isso, militarismo privado é milícia.

Daniel Pestana Mota - Henrique, que legal, quer dizer então que agora qualquer empresa pode usar o espaço público pra treinar seus funcionários? E melhor, sem pagar nada? É isso que se chama parceria público privada, PPP? E o povo não pode nem atrapalhar? Isso é um sonho de consumo, ops, sonho de produção!!! Dá pra treinar clientes também

Henrique Perazzi de Aquino - Ainda mais se for em algo feito dentro dos preceitos do conservadorismo vigente, algo despontando na linha do horizonte para tentar perpetuar esse triste momento da vida brasileira. Imagino como tratariam esses que defendem a utilização desmedida, quando, por exemplo, pastores pedirem o Teatro Municipal para um culto coletivo? Precedentes são perigosíssimos na utilização de espaços públicos, pois se tornam regras e com a porteira aberta, leis são relegadas e o vale tudo estabelecido. Vale tudo para o seu lado, o de sua linha de pensamento, não para os demais na cadeia existente. Estamos sob

Daniel Pestana Mota - O mote é o o seguinte (e aí, infelizmente, nem todos alcançam): se uns usam, todos podem usar (afinal, é público). Mas de que todos falamos? Aos "amigos" (por exemplo, do rei, que lhes são "dedicadas" as benesses da lei?), e não aos "inimigos" (deste mesmo rei, aos que são "reservados" os "rigores" da lei). Vivemos em tempo de guerra de todos contra todos, como bem diz o Nassif. Não há espaço sequer para os que não querem

Carlos Norberto Osilieri - acontece aqui também, pela manhã no Maracanã. O pessoal dos quartéis aqui perto ocupam o Maracanã com aqueles gritos. Eu vou caminhar com a camiseta com foto do Fidel só para provocar. E agora estou preparando a camiseta vermelha com os dizeres: The Intercept we trust.