TUDO LEVA A CRER, EVENTO PARA SUÉLLEN E "ELE" EM BAURUPelo visto chegou o grande dia e Bauru, agora mais fundamentalista que nunca, não podia mesmo permanecer de fora. Tudo indica que, no próximo final de semana, a cidade "Sem Limites", hoje reduto e bunker bolsonarista no interior paulista receberá uma daquelas indefectíveis visitas, vistas como inesperadas, mas muito bem preparadas e organizadas, tendo como astro show man o Senhor Inominável. Algo foi detectado de uma grande movimentação de gente, proveniente de várias partes do país para cá, com algumas acomodações já sendo reservadas, com dois intuitos, alavancar a novíssima (sic) prefeita, com alguns já prenunciando ela com intenção de disputar o governo paulista e depois, é claro, palanque para ELE promover mais uma de suas patacoadas. Quem pode confirmar? Por enquanto todos irão negar e se o barulho for grande, repercussão negativa, o evento pode até ser abortado, ou seja, tudo depende do barulho daqui até lá. Enfim, de minha parte afirmo, Bauru não merece mais essa. Agora, para os que ainda não tinham, eis a certeza do que a prefeita foi fazer em Brasília na visita dita como para buscar verbas, que desta forma nunca chegarão, mas chegarão ELE e milhares para lhe proporcionar o circo midiático. Com barulho, talvez ocorra o recuo, mas as intenções são bem evidentes, tudo já devidamente traçado.
PRÊMIO DESATENÇÃO 2021, DESTAQUE NEGATIVO BAURUENSEO bloco farsesco, burlesco e algumas vezes carnavalesco Bauru Sem Tomate é MiXto, em seu nono ano de existência vem a público render justas negativas homenagens para o triunvirato escolhido como Prêmio Desatenção, outorga de grande valia, escolha das mais gabaritadas, dentre todos os que se disseram atuando em prol da cidade "Sem Limites", mas promotores de patacoadas e perversidades para com os costados da sofrida cidade, hoje também já reconhecida como bunker bolsonarista no interior paulista, após a eleição na novíssima (sic) prefeita do partido Patriota. A premiação ocorrerá no próximo sábado quando numa LIVE ao vivo no exato momento em que o bloco desfilaria no Calçadão da Batista, dia 13/02, com a leitura do currículo negativado dos vitoriosos. Algo já poderá ser lido nas publicações promovidas pelo bloco, descrevendo em detalhes dos motivos de Walace Sampaio, diretor do SinComércio - quase hours concours e os vereadores Chiara Raniere e Ricardo Kabelo, até hoje ainda presidente da Câmara dos Vereadores. Algo mais deles ao longo do dia, enfim, motivo não faltou para o devido agraciamento, ou seja, a partir de agora, estarão devidamente enlameados no lodaçal - ou seria pântano - da vida cotidiana bauruense.
A DESOBEDIÊNCIA CIVIL SOB DOIS ÂNGULOSEu sempre tive a certeza de que, quando os governantes passam dos limites o melhor mesmo é partir logo pra tal de desobediência civil, que nada mais é do que, se rebelar contra um governo despótico, atuando contra os interesses populares, etc. O desGoverno de Bolsonaro é tudo isto e muito mais, mas quem prega qualquer ato de insubordinação, neste país governando por um conluio conspiratório e golpista é logo enquadrado, julgado, condenado e se possível enjaulado. Poucos se arriscam. Vivemos tempos onde o medo impera e os motivos estão todos pululando pela aí, num autoritarismo mais do que evidente dentro de todas nossas instituições.
Por outro lado, o que ocorre hoje no estado dito como o mais rico da federação, São Paulo é o oposto disso tudo. Quem se rebela contra o governo estadual de João Dória são alguns prefeitos, insuflados pelo miliciano Bolsonaro, pois em primeiro lugar, estão ambos num briga mais que pessoal, tudo já pensando nas próximas eleições presidenciais, onde supostamente seriam adversários. Dória tem ao seu lado o Instituto Butantan e a Ciência, clamando por cuidados mais que especiais para passarmos o mais rápido possível pelo atual momento de descontrole da pandemia. Para isso, se faz necessário um isolamento social mais intenso e com as portas abertas como apregoa Bolsonaro, nada é conseguido e as mortes se multiplicam.
Comerciantes criaram um lobby no estado, onde encontraram um culpado, Dória e fazem dele uma espécie de Judas, tendo Bolsonaro como alguém que os defende, não porque os ajuda, longe disso, mas por defender o portas abertas. Ou seja, Bolsonaro não está nem aí para as vidas humanas em questão, Dória talvez, mas ao menos tem atrás de si um respaldo científico. E o que acontece, tendo como QG - Quartel General a Bauru da novíssimoa (sic) prefeita Suéleen Rosim? Ela tem a retaguarda do desGoverno Federal e peita as determinações de Dória, flexibiliza tudo, não respeita as fases determinadas e faz vista grossa para fiscalização. Ousam mais um pouco, já quase pregando um insubordinação sendo multiplicada e espalhada com o vento, pregando algo contra a legislação existente, tudo para manter as portas abertas. Antes estes mesmos apregoavam que "lei é para ser cumprida", mas agora se percebe, isso só vale quando é para defender seus interesses. Como acontece o contrário, o que se vê é um estado de pré-desobediência, crescente a cada dia, beirando uma insolvência contra os atos do governador e elevando aos píncaros da glória gente como Suéllen e Bolsonaro. Sabem onde isso vai dar? No mínimo no estado autoritário preconizado pelo messiânico miliciano presidente. A situação começa a fervilhar por essas bandas e a direitona cruel e insana já coloca em pratica seu plano de desobediência civil às avessas. Vidas humanas para este é o que menos importa, pois o negócio mesmo é o NEGÓCIO deles acima de tudo e todos.
JUSTIFICATIVA POR NESTE MOMENTO INTERROMPER AS HISTÓRIAS LADO BBem que queria escrever mais e mais histórias das pessoas, algo bem ao meu gosto, onde nas abordagens, descrevi durante anos neste espaço algo a mais de cada pessoa que ia trombando pelas ruas. Sempre tive imenso prazer em escrever algo dessa natureza, mas neste momento tão aflitivo de Bauru e do Brasil, estou sem clima. Enfim, como posso continuar fazendo o que fazia, como se tudo estivesse normal, com tudo à minha volta de pernas para o ar? Seria um contrassenso, algo que iria frontalmente contra meus princípios. Não tenho ambiente para tocar o barco como se tudo estivesse normal, quando vivemos um período mais do que anormal, daí, quando muitos me cobram dos motivos de ter deixado de lado as abordagens que sempre fiz, achei por bem me justificar. Na Bauru de hoje, com essa ação totalmente anormal da prefeita e das tais "forças vivas", todos declaradamente se lixando para as vidas humanas e só pensando em alavancar o capitalismo, cada vez mais cruel e insano, pois pelo visto não percebem que, com tudo aberto agora, a situação se tornará muito mais aflitiva no futuro. Um opção onde o benefício é para uns poucos, pois a maioria, mesmo apoiando-os não percebe estarem sendo usados como bucha de canhão ou mesmo como boi de piranha. Eu observo como se dá a movimentação do tabuleiro político da novíssima (sic) prefeita, fundamentalista até a medula, não pensando em mais nada do que atender aos clamores de uma flexibilização inviabilizando cada vez mais Bauru. Estou momentaneamente absorto por este tema, tentando entender as sacanagens envolvidas e se continuasse publicando histórias de vida das pessoas, me sentiria omisso. Esse momento requer algo mais, a denúncia do que ocorre, esse conluio querendo impor uma unanimidade, como se os propósitos desta prefeita e dos que a cercam tivessem um tiquinho de boa vontade para quem de fato precisa mais da ação, neste momento, do poder público. Quando essa febre e lua de mel amainar, volto ao que fazia anteriormente. Neste momento, seria como se fugisse de minhas responsabilidades. Sigo denunciando o que entendo como desvios sérios de conduta de quem deveria agir em nossa defesa. A gente continua se vendo, eu mais ácido, mas sem perder a ternura, jamais. Ela só está um tanto amainada e contida no momento.
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