Não foi somente isso. Tudo por ali transpira e demonstra o tanto que o ambiente por ali é completamente diferente do que já foi um dia. Um sinal total de desleixo e abandono. Não pela ação dos funcionários, mas algo advindo da parte administrativa, que de certa forma, abandonou as instalações, deixando-as entregue à própria sorte. Muito triste andar por ali e sentir o clima de desleixo, de tristeza entre os funcionários. Conversei com três destes, de diferentes setores e em todos um semblante de preocupação. "Nunca tivemos o terminal com tantos problemas acumulados. Sabemos que, pelo que a gente ouve, a Emdurb não passa por bom momento, mas não existe mais um clima de mera cordialidade para conosco. a direção nos trata mal, é como se não existíssemos. Existe o pessoal do gabinete e eles de nariz empinados, nos vigiam e nos tratam mal. Todos por aqui estão desalentados e não é só entre os funcionários. O abandono é gral. Pergunte para os taxistas o que acham do momento. Eles observam e sabem de tudo", me diz um deles.
Para outro, que conheço de longa data, questiono sobre a ação do atual presidente da Emdurb, Luiz Carlos da Costa Valle, indicado pela atual administração. "Esse é o que de pior podíamos ter. Nos ignora totalmente. Ele não gosta de funcionário e nem nos cumprimenta. Tudo o que cada um que vem aqui percebe é o reflexo de algo abandonado, largado e tratado com pouco caso", me diz. E o questiono: "Mas ele é evangélico, deveria ter ao menos o bom senso no trato com as pessoas". Sua resposta: "Até o capeta pode ser evangélico. Aqui algo assim, alguém que não sabe tratar bem o ser humano, não tem um mínimo de sensatez para dirigir algo dessa natureza. Não existe ninguém satisfeito dentro do que estamos vivendo. Já tivemos administrações com problemas, mas nessa eles estão todos reunidos e só piorando. Isso aqui não vai ter um final feliz, pois pelo que estamos entendendo, assim o querem".
O clima por lá é exatamente este mesmo, como se o terminal e o local por inteiro representasse algo como um final de feira, xepa espalhado por todos os lados. Do cartaz feito à mão que vi logo ao chegar para estacionar o carro, para o ar carregado, como se uma bomba estivesse prestes a explodir nas instalações, prenúncio de que, não só a escolha da atual direção é totalmente infeliz, como dá a entender, além do despreparo, um empurrar com a barriga, como se não soubessem o que fazer. Ali, ainda um dos portais de entrada e saída da cidade e cada dia, algo mais rejeitado pela cidade, pois nada muda, aliás, tudo piora. "Não existe mais sintonia disso aqui com a cidade, esse pessoal perdeu a noção, agem só pensando neles e refletem bem o atual momento e como se dá a administração atual da cidade. O terminal clama por socorro e foi bom você ter enxergado e visto isso pessoalmente. Escreva sobre isso tudo, pois assim talvez se mexam, façam algo, pois por aqui, como está vendo, desolação total e absoluta", me diz outro.
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