A charge de hoje do Fernandão, na página 2 do Jornal da Cidade:
SABE QUANDO UMA ADMINISTRAÇÃO PERDE TOTALMENTE O CRÉDITO? BRASÍLIA E BAURUSão dois os casos, um em Brasília e outro em Bauru. O de Brasília, a casa caiu literalmente e no desmoronamento, a capitulação, pelo menos momentânea, quando o capiroto presidente se finge de arrependido, numa sórdida trama, tentando engambelar tudo e todos, maquiavelicamente. Diante dos últimos acontecimentos, cada vez mais isolado e falando só para o seu grupo, após os últimos pronunciamentos de Sete de Setembro, inevitável consequências desastrosas para tudo à sua volta. O jeito foi se recompor, pedir desculpas públicas, uma humilhação, que para quem o conhece, a certeza de ser momentânea e quando tudo estiver recomposto, voltar a ser o que sempre foi. A piada de ontem no final da tarde, após o presidente ter entregue a nota de desculpas públicas era de que os “comunistas” (sic) da Febrapan – a Federação Nacional dos Bancos o haviam enquadrado e sem saída, desdisse tudo e se transformou o impoluto santo, do pau oco, como sabemos. Mesmo a gente sabendo que o presidente não é dado a leituras, mas essa trama tem muito a ver “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, quando vale muito um recuo como este para não perder a guerra, mas a intenção é sempre bem outra, engambelar os oponentes para lá na frente vencer. Cai nessa só mesmo incautos ou idiotas. De tudo, uma só certeza, o país continua à deriva e a saída do fundo do poço só será possível quando Bolsonaro e todos os seus estiverem bem longe de qualquer administração pública. Mais do que provado, não só a incompetência, mas a deslealdade como agem. São a falcatrua em pessoa.
Algo similar ocorre em Bauru e ela, a incomPrefeita Suéllen Rosim, que na verdade foi eleita sem querer, mas uma vez investida do cargo, preciso começar a atuar e daí, sem experiência e sem querer aprender, se junta a alguns conhecidos nomes da cidade, ainda crendo ser possível algo ser feito e outros, ligação umbilical com sua cidade de origem e também sua fundamentalista religião. Junta-se a tudo isso o fato de possuir também ligação hipnótica, diria dessas de interesse mútuo, com o presidente e os seus. Junta-se tudo isso e o que desponta em Bauru é algo totalmente fora do usual, uma administração manca, sem direção e agindo por osmose, indo com o vai da valsa. Atende interesses de uma minoria, ainda lhe ditando as normas, propondo algo que lhe atendam. Faz os gostos destes e preenche os restante da máquina com pessoas sem inexperiência, todos sem poder de ação, pois sem respaldo e algo concreto para ser seguido, tudo se transforma num cada um por si e “deus” por todos. Um verdadeiro balaio de gatos. Bauru está um descalabro, uma reunião de pessoas com um tíbio direcionamento, que os mais experientes já sacaram de longe: “vai dar merda”. Impossível ocorrer o contrário, pois tudo na administração é um eterno pisar em ovos, com todo cuidado. Cada dia terminado deve ser louvado aos céus, como mais um diante de tudo o mais que ainda possa ocorrer. Num dia ela está sem máscara na avenida Paulista em Sampa, noutro está de máscara como se nada tivesse ocorrido no dia anterior e em agendas de inaugurações de empresas particulares, quase nada público. Como prosseguir desta forma, sendo guiada pelo imponderável e pela sorte? Bauru ainda tem alguma sorte por ter em seu quadro de funcionários alguns com capacidade de tocar o barco sem ninguém no comando do navio, mas para tudo existe um limite. As rachaduras no barco já são mais que notadas e provocam constantes problemas, alguns sendo resolvidos, outros remediados e ignorados. O Titanic vai afundar, mas a orquestra ainda toca no convés. Alguns já estão se precavendo e de posse de boias debaixo das vestes, pois sabem que tudo é questão de tempo.
Assim como o cara lá de Brasília tenta de todo modo aumentar seu tempo de permanência no comando do país, o mesmo ocorre por aqui. A irresponsabilidade grassa e o mar anda cada vez mais revolto. Enganar tudo, todas e todos até quando? Tudo tem limite.
TEM GATO NESSA TUBA:
CAMINHONEIROS DO BRASIL: TODO CUIDADO É POUCO...
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