VARIAÇÕES DOMINICAIS
1.) CONHECI ONTEM O ADVOGADO EDILSON MARCIANO NA OCUPAÇÃO DA PRAÇA PORTUGALEle foi o advogado que entrou com a vitoriosa Ação Popular pela interrupção das obras que assassinaram a praça Portugal. Ontem mesmo e lá na praça alguém me diz ter ele ligação umbilical com os tucanos, principalmente com Pedro Tobias. Desconhecia o fato, ali mesmo confirmado, mas mesmo que tudo tenha tido motivação política - enfim, o que não tem -, o fato é um só, alguém precisava ter feito o que ele se prontificou a fazer. Fez e foi vitorioso, mais que isso, não só ele, todos os que estão na luta por maiores esclarecimentos sobre o que já ocorreu e o que vai de fato ocorrer ainda nas tais obras. Marciano é sim tucano, não esconde isso de ninguém. Esteve ontem lá junto aos acampados, conversou com todos, voltou à noite, discursou e a luta de todos prossegue. Ouvi sua fala dizendo aos presentes sobre a necessidade de estar a serviço não só deste ato isolado, mas de algo sendo feito de forma contínua, ininterrupta. "Vocês fazem a luta de por aqui e eu, junto de outros, farei a luta para não dar trégua, manter a prefeita ocupada com cada ato seu em desacordo com nossos interesses. Ela precisa saber que estaremos lutando e atentos a tudo o que está fazendo. Tenho desde já com essa ação, firmado um compromisso de continuar promovendo mais e mais ações como essa. Podem contar comigo", foram suas palavras. Assim sendo, parabéns a ele, primeiro pela iniciativa e depois, política ou não, se antecipou a tantos outros e hoje colhe os louros por ter feito o que devemos fazer a todo instante: cobrar e exigir explicações dos atos fora da casinha desta claudicante administração. A luta está só começando...2.) SILÊNCIO, A CULTURA DE BAURU CONTINUA DORMINDO EM SONO PESADO!A saga continua. Depois de tudo, de toda movimentação, parece que pouco, ou quase nada ou nada mesmo aconteceu e conseguiu mobilizar ou acender a chama, tirando a Cultura pública bauruense do marasmo. Nem mesmo algo ocorrendo com intensidade pela região, como se vê nesta manchete do Jornal da Cidade edição de hoje, sábado, 18/09. Por aqui tudo continua paralisado, sob os olhares atentos de quem está lá para exatamente nada fazer. Fazem parte do time que rezam continuamente para que a pandemia não termine nunca, pois assim tudo continuará como dantes e terão sempre a mesma desculpa para dar para tudo, todas e todos: "a gente até tinha planos, até queria fazer, mas como vocês veem, não será possível, pois a pandemia nos impede, nos mantém de braços cruzados". Tem quem faça lá dentro, poucos e estes sofrem, padecem, pois remam contra a maré que chegou junto com a novíssima incomPrefeita e hoje toma conta das hostes de todas as pastas, tendo a da Cultura seu ápice. Será já existe alguma programação possibilitando sua reabertura oficial feita para o Teatro até o final do ano? Será já agilizaram os reparos definitivos no ar condicionado? Será? Será? Será? O "deitado em berço esplêndido" precisa ter fim...
3.) RUBINHO SE FOI FAZ ALGUNS MESES, MAS SÓ FIQUEI SABENDO HOJEQuando ficamos bom tempo sem ir nos lugares por onde batíamos cartão, as notícias demoram a chegar. Hoje lá na feira dominical, Bar do Barba, boca de entrada da Feira do Rolo, pergunto para a nossa diva do lugar, a loira musa do estabelecimento, sobre o paradeiro e o estado de saúde do Rubinho. Ela se espanta de não ter tido conhecimento e me anuncia que já faz uns quatro meses que ele se foi. Na verdade, ele não estava nada bom e as últimas notícias que tinha dele é de estar entrevado numa cama, sem mobilidade e, portanto, vegetando. Rubinho foi um ser intenso, destes que, mesmo com todas suas limitações se fazia presente um variados lugares. Recordações inenarráveis dele e numa delas ele saindo cantando pelas ruas, junto de seu inseparável violão. São as tais pessoas que, se vão com o vento, num piscar de olhos e algo precisa ser feito para demonstrar o carinho que tínhamos por elas. Escrevi dele um longo texto ano passado e abaixo o reproduzo (https://mafuadohpa.blogspot.com/search...). Relembrar destes, algo pelo qual vejo necessidade de fazê-lo, pois muitos dele terão boas lembranças e a vida vale a pena exatamente também por isso, pelas recordações de onde já nos metemos. Rubinho foi um ser de muita luz!
4.) BARBA, SEMELHANÇA COM KAKAY E A SANFONASabe aquele lugar que muitos rejeitariam em botar os pés, mas é um dos mais adoráveis de um lugar? Este um deles, o BAR DO BARBA, no cruzamento das ruas Julio Prestes com Gustavo Maciel, coração da feira dominical, boca de entrada da Feira do Rolo. Por ali circulam todos os tipos possíveis e também os inimagináveis, todos juntos e misturados. Eu no meio dessa fauna, aliás, faça parte dela. Barba além de dono do estabelecimento é sanfoneira, já tendo até descido a avenida do samba, o Sambódromo, tocando seus instrumento numa noite de muita chuva, no desfile da Coroa Imperial do Geisel. Seu bar funciona mais, quase e tão somente aos domingos, quando ocorre a reunião de gente vinda de todos os lugares, daqui e de alhures, ou seja, o povão desce para feirar.
Desde a pandemia me encontrava afastado do lugar. Uma ou outra vez passei defronte, cumprimente o Barba de longe. Doutra feita o cruzo na rua e paramos para o trivial cumprimento. Foi quando fiquei sabendo dos seus apertos financeiros e de ter tido que vender seu instrumento, a sanfona, para ir tocando a vida adiante. Vendeu e não se vergou, ali continua, altivo e fazendo a festa dos que descem pra feira, numa encruzilhada a marcar esta aldeia. Da sanfona eu escrevo mais ao final, pois hoje, após alguns chops tomamos a decisão de em cinco ali reunidos, fazer algo para restabelecer e devolver o instrumento a quem de direito.
Hoje quando entro e peço um chop no balcão, me deparo com uma ilustração pregada atrás do balcão. Pensei comigo: "Deve ter sido alguém que enxergou semelhança nos personagens, no Barba e na caricatura feita com o Kakay". Sim, a caricatura é do Kakay, o famoso advogado brasiliense, Antonio Carlos de Almeida Castro. Não podia passar batido, fui até o Barba e ele me conta que amigo de fora, trouxe para ele, pois ao vê-la num jornal, achou ser a sua cara. E são, tanto que mereceu lugar de destaque na parede do estabelecimento. As paredes do Bar do Barba são para isso mesmo, cheia de recordações, muitas pregadas por quem por ali já passou. Eu mesmo já fiz por ali uma exposição de fotos tiradas na feira. Fiquei muito contente de ter ali estado no dia de hoje, quando junto de alguns diletos amigos, tomamos alguns numa mesa do outro lado da rua.
Foi quando movidos pela bebida e vendo a movimentação do Barba, sempre pra lá e pra cá, fazendo de tudo para tocar sua vida da melhor forma possível, que decidimos fazer uma RIFA, ou algo parecido para com o valor arrecadado reaver a sanfona. Já pensamos em tudo. Cada um faz um barulho danado para vender números e quando o valor for alcançado, abrimos a rifa e depois marcamos um festão prum domingo, quando a entregaremos e ele vai tocá-la no meio da feira, descendo num cortejo e tudo culminando com um regabofe no seu estabelecimento. Barba vai especular com o comprador por quanto venderia de volta e ficamos de pensar no que arrumaremos para a tal rifa. O fato é que estaremos todos mobilizados para tanto e convidamos todos os conhecidos a participarem, dando seu quinhão de contribuição. BARBA MERECE!
4.) BARBA, SEMELHANÇA COM KAKAY E A SANFONASabe aquele lugar que muitos rejeitariam em botar os pés, mas é um dos mais adoráveis de um lugar? Este um deles, o BAR DO BARBA, no cruzamento das ruas Julio Prestes com Gustavo Maciel, coração da feira dominical, boca de entrada da Feira do Rolo. Por ali circulam todos os tipos possíveis e também os inimagináveis, todos juntos e misturados. Eu no meio dessa fauna, aliás, faça parte dela. Barba além de dono do estabelecimento é sanfoneira, já tendo até descido a avenida do samba, o Sambódromo, tocando seus instrumento numa noite de muita chuva, no desfile da Coroa Imperial do Geisel. Seu bar funciona mais, quase e tão somente aos domingos, quando ocorre a reunião de gente vinda de todos os lugares, daqui e de alhures, ou seja, o povão desce para feirar.
Desde a pandemia me encontrava afastado do lugar. Uma ou outra vez passei defronte, cumprimente o Barba de longe. Doutra feita o cruzo na rua e paramos para o trivial cumprimento. Foi quando fiquei sabendo dos seus apertos financeiros e de ter tido que vender seu instrumento, a sanfona, para ir tocando a vida adiante. Vendeu e não se vergou, ali continua, altivo e fazendo a festa dos que descem pra feira, numa encruzilhada a marcar esta aldeia. Da sanfona eu escrevo mais ao final, pois hoje, após alguns chops tomamos a decisão de em cinco ali reunidos, fazer algo para restabelecer e devolver o instrumento a quem de direito.
Hoje quando entro e peço um chop no balcão, me deparo com uma ilustração pregada atrás do balcão. Pensei comigo: "Deve ter sido alguém que enxergou semelhança nos personagens, no Barba e na caricatura feita com o Kakay". Sim, a caricatura é do Kakay, o famoso advogado brasiliense, Antonio Carlos de Almeida Castro. Não podia passar batido, fui até o Barba e ele me conta que amigo de fora, trouxe para ele, pois ao vê-la num jornal, achou ser a sua cara. E são, tanto que mereceu lugar de destaque na parede do estabelecimento. As paredes do Bar do Barba são para isso mesmo, cheia de recordações, muitas pregadas por quem por ali já passou. Eu mesmo já fiz por ali uma exposição de fotos tiradas na feira. Fiquei muito contente de ter ali estado no dia de hoje, quando junto de alguns diletos amigos, tomamos alguns numa mesa do outro lado da rua.
Foi quando movidos pela bebida e vendo a movimentação do Barba, sempre pra lá e pra cá, fazendo de tudo para tocar sua vida da melhor forma possível, que decidimos fazer uma RIFA, ou algo parecido para com o valor arrecadado reaver a sanfona. Já pensamos em tudo. Cada um faz um barulho danado para vender números e quando o valor for alcançado, abrimos a rifa e depois marcamos um festão prum domingo, quando a entregaremos e ele vai tocá-la no meio da feira, descendo num cortejo e tudo culminando com um regabofe no seu estabelecimento. Barba vai especular com o comprador por quanto venderia de volta e ficamos de pensar no que arrumaremos para a tal rifa. O fato é que estaremos todos mobilizados para tanto e convidamos todos os conhecidos a participarem, dando seu quinhão de contribuição. BARBA MERECE!
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