* Meu texto para edição semanal do DEBATE, de Santa Cruz do Rio Pardo, circulando a partir de hoje:
Essa pergunta é mais pertinente do momento. O atual Governo Federal tenta já faz algum tempo aprovar legislação favorável no enquadramento para quem mente e divulga inverdades pelas redes sociais. Desconheço quem aprove a mentira como mola mestra de vida, daí impossível confundi-la com Liberdade de Expressão. Para tudo existe limite, inclusive para a mentira. Eu já menti, você também, enfim todos já mentimos, mas divulgar e achar isso a coisa mais normal do mundo, principalmente as incitando a violência, favorecem o crime, como a defesa do nazismo e de quem promove crimes pelas escolas, inventa coisas de adversários políticos, tudo para favorecer uma linha política, daí já foi ultrapassado todos os limites do bom senso.
Quem mais tenta bloquear a aprovação da legislação contra as Fake News são os evangélicos neopentecostais. Não eles, mas os pastores dessas igrejas e sabem por que? Simples. Eles querem continuar falando o que querem em suas igrejas, mentindo adoidado, culpando este e aquele de forma desmedida, sem nenhuma punição. Se acham no direito de fazer o que querem com suas publicações e não aceitam se responsabilizarem por nada. A internet não deve ser uma Terra de Ninguém, algo sem leis e regras, pois do contrário viveremos sob o domínio do Vale Tudo e daí, sempre o mais forte, o mais mentiroso e inescrupuloso estará impondo sua mente sórdida sob todos os demais.
Quando vejo o discurso dos que estão contra a aprovação da lei, percebe-se embutido algo mais do que perigoso. Regular isso tudo não passa nem perto de censurar. O que não pode é o “liberou geral” ocorrendo hoje. Estamos nessa de discutir, muito velozmente, o lance da regulamentação das chamadas “grandes plataformas” ou como preferem os fãs da língua inglesa, as Big Techs. Nas redes da ultra direita a mentira rola solta e isso infesta o país de ideias perigosas, fora da realidade e sem nenhum penalização. Para tudo existe regras estabelecidas, como as do trânsito, convívio social, moradia em qualquer condomínio, de respeito a filas, atendimentos, enfim, para tudo e daí aparecem alguns que são a favor de que na internet isso não deve existir.
Pode notar, quem é contra a aprovação da legislação de regulamentação é porque está envolvido em algo suspeito, fora da lei e tem medo de ser pego. Quer continuar impune e aprontando sem que ninguém faça nada. Quer queiram ou não, quer seja aprovada ou não a legislação proposta, tem muita gente agindo criminosamente pela aí e já passou
da hora de serem identificados, julgados e punidos. Que retrocesso é este na cabeça das pessoas, apostando favoravelmente a favor da mentira como modus operandi de vidas humanas. Ou está tudo desvirtuado, merecendo mesmo uma correção e enquadramento, ou enlouqueci e o mundo daqui por diante não precisa mais de lei nenhuma. Cada um cria a sua e dane-se o resto.
Talvez boa parte da população não tenha entendido direito o que está por detrás de quem é contra essa aprovação. Tudo é muito simples. Perceba em primeiro lugar de onde está vindo a mensagem que recebe, quem lhe enviou e se aquilo merece ser aceito sem nenhum tipo de questionamento. Estamos diante de uma quantidade de informação nunca vista até então, tudo chegando até nós via celular e poucos de nós checamos da origem e veracidade do recebido. Nunca poderia imaginar mentes humanas sendo totalmente teleguiadas por uma rede mentirosa e na condução para o abismo. Chega de preconceituosos, intolerantes, genocidas, nazistas, fascistas, trogloditas, milicianos, homofóbicos, golpistas, racistas e enganadores da boa-fé popular. O Brasil felizmente virou a página da perversidade, mas muitos deles fazem de tudo e mais um pouco para impor suas bestiais ideias como regra geral. De que lado você está?
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e professor de Hsitória (www.mafuadohpa.blogspot.com).
NÃO ADIANTA VIR COM GUARANÁ PRA MIM, É LEITE DO MST QUE EU QUERO BEBER
Não sei se é o único lugar de Bauru, mas desde que ali no Supermercado São Judas Tadeu, nos altos da rua Primeiro de Agosto, passei a encontrar o leite pasteurizado pela Cooperoeste - Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste, de São Miguel do Oeste SC, com a marca "Produtos da Reforma Agrária - Terra Viva", virei freguês. Atravesso a cidade e como tomo três copos de leite por dia, só compro meu básico leitinho daquelas prateleiras. Tem mais. É sempre, dentre todos os demais, o mais barato. Hoje mesmo, devido ao preço tem limitação de 12 caixinhas por CPF. Indico, recomendo, aprovo e BEBO, sem sustos e efeitos colaterais. Nos dois grandões da cidade, parece tabu, mas essa marca não entra. São Judas na cabeça!!!
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