quarta-feira, 3 de maio de 2023

O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (131)


PALAVRA CANTADA, GASTOS DAQUI E DALI - O PROBLEMA SÃO AS COMPRAS DA ATUAL ADMINISTRAÇÃO
Leio sobre como a atual administração municipal, comandada pela incomPrefeita Suéllen Rosim (PSD) continua cada vez mais enroscada no que diz respeito a contratação deste tal de kit pedagógico, denominado de Palavra Cantada.

Que existe algo muito mal explicado em tudo, disso ninguém mais tem a menor dúvida. Falta só juntar os pauzinhos e instaurar apurações mais detalhadas pela Justiça. Alguns vereadores não possuem mais dúvida nenhuma de irregularidades, tipo uma fratura exposta, algo de difícil conserto.

Enfim, como é possível, se para todo o estado do Mato Grosso do Sul foi pago R$ 3,9 milhões, pelo mesmo projeto, envolvendo 392 escolas estaduais e na nossa inusitada Bauru foi pago R$ 5,2 milhões para cerca de 90 escolas. Isso, derrubaria um avião supersônico em pleno vôo, quando mais uma prefeita.

Explicar essa diferença não só se faz necessário, como deve ser exigência imediata. Escândalo é pouco. Suéllen não gostou do jeito como a vereadora Chiara Ranieri, sugeriu ter ocorrido propinas na negociação. De forma muito irônica, a vereadora respondeu: "O governo municipal sugere algo errado. Deveria fazê-lo indagando quem confindenciou aos vereadores a informação de que houve comissão no contrato".

Enfim, se Suéllen enfrentou CEI, por causa das inexplicáveis compras feitas no apagar das luzes de 2021, creio que, nenhum vereador hoje se negaria a assinar novamente investigação diante de tão desbaratada diferença de valores em novas compras?
Diante da sequência de fatos, não seria melhor ser implementado desde já alguma forma legal de impedir compras de qualquer natureza pela atual administração? O problema atualmente enfrentado só se resolveria desta forma e jeito. Não vejo nenhuma outra forma.

HISTÓRIAS DE GENTE, SÓ PARA DISTRAIR A ATENÇÃO DE OUTROS ASSUNTOS
1.) REENCONTRO - EU E A ARTESÃ ROSÂNGELA BEATRIZ MONGE
Eu e Rosângela nos conhecemos há muito tempo. Ela sempre na lida do artesanato. Antes viajava muito, por onde pudesse expor e vender suas obras de arte, peças feitas pelas suas mãos. Uma vida recheada de boas histórias. No domingo pela manhã a revejo logo na primeira quadra da rua Julio Prestes - entro na feira de baixo pra cima -, quando cruzo com sua banca e logo a seguir, distante alguns metros, ela conversando com outros feirantes. Ela é dessas que não vai pra feira só para trabalhar. O grande negócio são as conversas, ela sabe disso e exercita o quesito do bate papo até a exaustão. Gosto demais de trombar com ela e conversar até não mais poder. Rosângela, assim como eu, acaba de voltar de um giro pela Europa. Eu consegui ficar um mês, ela três e me conta detalhes. Estava brava comigo, pois ciente de lá estar e do desejo de visitar os amigos músicos em Faro, numa das pontas de Portugal, Regina Mancebo e Marquinhos, onde também mora seu filho, ficaram todos à espera de mim e Ana Bia. E não aparecemos. De Sevilla fomos direto pra Lisboa, depois Porto. Ela desabafa: "Ana foi muito chata". Sim, concordo, mas tivemos que ser racionais na definição do nosso roteiro. Os amigos em Portugal não perdem por esperar, pois iremos voltar e por lá aportaremos. Rosângela me conta que, ela e o filho ficaram um mês percorrendo a Índia de mochila, numa aventura cheia de ótimas histórias. Em cada cidade um baque e além do susto, a novidade, surpresas boas. Nenhum problema ou percalço. Que ótimo. Assim ela se recarrega e daqui alguns anos, pensa em se mudar em definito pras bandas portuguesas. Ela não é a única. Ela me diz sonhar, mas com os pés muito no chão. Que delícia ouvir suas histórias. A braveza comigo e Ana até passou...

2.) REENCONTRO - EU E O MÚSICO GILSON DIAS
Saia do Banco do Brasil, o da praça Rui Barbosa, dobro a esquina e adentro a rua Antonio Alves, quando assim sem querer dou de cara com uma carinho pode demais de conhecida. Era o músico, hoje já quase carioca, GILSON DIAS, pois desde o período, quando trabalhamos juntos nas hostes da Secretaria Municipal de Cultura, idos da última administração Tuga, até 2008, ele resolveu bater asas, indo se fixar em Copacabana. Eu na época, nas idas e vindas por lá, levei pra ele de Reunidas uma de suas guitarras, buscada lá no Grajaú. Bons tempos, ele ainda se firmando por lá eu eu, fazendo algo que sempre gostei muito, pegar a Reunidas aqui no comecinho da noite e ir amanhecer na rodoviária Novo Rio. Por décadas este percurso de saudosa memória. Gilson me atualiza de todas suas histórias. Depois de tanto tempo sem se ver um a cara do outro, paramos ali mesmo na calçada, diante de nossos carros e proseamos por uns 40 minutos, esquecendo de tudo o mais. Ele me contou suas histórias de onde mora, pertinho da Galeria Menescal, atravessando a Nossa Senhora de Fátima e dando na Barata Ribeiro. Lugar de muita boêmia e também confusões diárias. Gilson se envolveu em algumas, mas na maioria das vezes, muita alegria, cantoria até nos quiosques na praia mais famosa do país. Vê-lo todo pimpão contando de suas amizades musicais, como o Renato Piau, o eterno preceiro de palco do Luiz Melodia. Ele tem algo pronto, gravado, esperando aquele momento mais adequado para lançá-lo ao vento. Gilson está com uma perna lá e outra cá, agora até mais cá, pois prefere ficar ao lado da mãe adoentada lá nos altos da Alto Acre. Que lindo vê-lo ainda cabeludo, cabelo branco, esvoaçante, carinha mais que boa, sorridente e só falando das coisas boas. Não esgotamos a prosa e trocamos endereços virtuais e telefones, pois ainda temos muito pra contar. Uma história dele, que não me sai da cabeça é a de seu pai, quando chefe de estação da FEPASA em Panorama, final da linha e lá abrigando e ajudando muitos perseguidos políticos a atravessar a fronteira. Seu pai foi um ferroviário de fibra e ele, um músico resistente, destes não entregando os pontos de jeito nenhum. No reencontro, amizade reforçada e renovada. Vê-lo na lida, falante e bem disposto é muita alegria para o meu final de tarde.

3.) GIOVANI VEIO DE PIRACICABA, COMPROU O VIOLONCELO E O TOCA NA RUA
Como não parar para ouvir a música proveniente das habilidosas mãos do músico, proveniente de Piracicaba e desde segunda em Bauru? No meu caso, impossível. Ele aqui aportou, após ver anúncio de venda do instrumento pela internet, não pensou duas vezes, veio de Babacar, se instalou num hotel perto da estação ferroviária, de baixo custo, negociou e por R$ 900 reais adquiriu o violoncelo. Viu, andou e gostou de Bauru, daí estendeu a permanência por mais uns dias, já pensando em marcar presença na feira dominical, que ouviu ser das mais movimentadas. Giovanni Miranda escolheu, no dia de hoje, como local para tocar e deixar seu chapéu com a boca pra cima, defronte o Banco do Brasil, da praça Rui Barbosa. Ali, toca, conversa e fico sabendo, que além das cordas, sua especialidade é o sopro, mais precisamente a flauta. Parei, ouvi, contribui e, como me pediu, divulgo também seu PIX, pois outros tantos podem querer também fazê-lo, acelerando a quitar mais rapidamente a dívida contraída com a nova aquisição. 

Eis o link de gravação feita por mim diante da agência do Banco do Brasil, quando o vi, não resisti, me aproximei e, além de conhecer algo de sua história por aqui, fui tocado e agora passo adiante: 
https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/9382011498538283

4.) CONHECI HOJE E JÁ FIQUEI AMIGO DO MOISÉS, LAVADOR DE CARROS
Conheci o Moisés Cândido Silva, 36 anos, meio que sem querer, como muita coisa nesta atribulada vida. Fui apresentado a ele pelo amigo Kyn Junior, quando lhe disse precisava lavar o carro com a devida urgência. O lavacar do Moisés fica dentro do posto de combustível no cruzamento das ruas Araújo Leite com Julio Prestes e tão logo começamos a conversar, vi estar de alguém de boa conversa. Marco de levar o carro hoje logo cedo, chego atrasado, pois dali teria 10 minutos para chegar no meu local de fisioterapia. Estava acionando um Uber, quando ele toca em meu meu celular e me diz, se não se importava, me levaria até o local. Aceito e digo, lhe pagaria o valor do Uber. Não aceita e seguimos motocamente pelas ruas, ele ao volante e me contando sua história. Em dez minutos de viagem (sic), fico sabendo de tudo e ele, parte da minha. Tem cinco filhos, seis mães diferentes, continua amigo de todas e só de duas não precisa mais pagar pensão, pois ambos já são maiores de idade e se virando na vida, empregados pela aí. Encucado pergunto: "Mas como, com quantos teve seu primeiro filho?". Engulo em seco, quando ouço dizer que foi aos 16 anos. Falo também de minhas dores, que envelhecer dói e ele, rindo me diz de suas dores, certamente pelo serviço executado dia após dias. "Enfim, faço isso há mais de trinta anos, lavando carro todo santo dia e com isso, vivo, mantenho minha atual família e também não me aparto de meus filhos". Sabe o tipo de conversa e de pessoa, com a qual bate uma imediata empatia. Pois bem, isso se deu de cara com o Moisés, tanto que, creio eu, já virei cliente, gostei de tudo o que fez e faço questão de repassar adiante seu celular para os interessados em lavar o carro da forma mais adequada e também levar uma conversa, dessas que a gente se esquece de tudo o mais. Ele tem mais gente com ele, dois garotões, que assim como ele começaram cedo e diante de tão poucas oportunidades de algo para ganhar a vida, fazem o mesmo que o agora "patrão" fez quando quiz começar algo de forma independente. Só me esqueci de perguntar se ele consegue ao menos ir pagando mensalmente o INSS, pois um dia essa vitalidade toda começa a definhar. Tomara o faça e vou ficar logo sabendo, tão logo volte lá para lavar novamente o carro e continuar a profícua conversa. Ia me esquecendo, seu fone é 14.99130.3420. Liguem e contratem seus serviços, indicação deste HPA.

5.)
CONSCIÊNCIA RELIGIOSA E POLÍTICA POR FREI BETO, ALGUÉM DO MEU MAIOR RESPEITO E CONSIDERAÇÃO
https://www.youtube.com/live/zZbTPn1eQ10?feature=share
Quem tiver um tempo, quiser fazer um relax com muito conhecimento e cultura política, assista a essa live com o Frei Betto.
Além de relembrar ganhos e perdas importantes que tivemos nos primeiros governos petistas, dá uma verdadeira aula sobre política de base, o caminho que precisamos fazer para efetivamente criar consciência política nas massas e não abrir espaço para o retorno da extrema direita.

Aborda muito bem a relação entre fé, religião e a política.
Muita clareza. Religião e política juntas e em ação, só mesmo com um catedrático.

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