Não fico, nunca fiquei ou ficarei quieto diante destes. Ocorre no Brasil atual um excesso execrável, pois ultrapassam os limites do que se convém chamar de liberdade de expressão. Dizer o que se quer, incorre em riscos. Os primeiros são o da aceitação. Discordar algo normal, diria mesmo, natural. Quem não aceita crítica É, pra começo de conversa, prepotente. O que ocorreu com Jovem Pan Bauru, com seu desligamento da rede é algo a demonstrar que os excessos, todos eles, são merecedores de severa punição. A Justiça está no encalço destes e os alcançará. Se o escrito por mim foi justo, tenho a certeza, quando a JP Bauru estiver respondendo pelos seus atos nos tribunais, verão que, só antecipe algo anunciado. Basta de fascistas, sejam eles quem forem, de professores universitários a radialistas. A aberração com a verdade dos fatos não pode prosseguir impunemente.
OBS feita pela advogada Maria cristina Zanin, minha amiga sobre minhas postagem: "Estamos aqui para fazer encaminhamento ao governo federal sobre a disseminação de conteúdos desinformativos. Grave afronta a Democracia são as fake news, repassadas por qualquer pessoa , principalmente por jornalista. manipular informação é crime. Repassar notícia com potencial para incitar atos antidemocráticos , comentários abusivos , discursos que atentam contra a ordem institucional. Só lembrando que a livre expressão do pensamento não exime nenhum jornalista , professor , comentarista, repórter etc de respeitar diretrizes constitucionais e legais referentes às atividades de comunicação, sobretudo porque parte de seu conteúdo é veiculado via rádio, uma concessão pública sujeita a limites relevantes. O artigo 5º da Constituição garante o acesso de todos à informação, não como o simples direito de recebê-la, mas de obter conteúdos qualificados. Ainda na Carta de 1988, o artigo 221 determina que emissoras de rádio e TV deem preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas em sua programação, com respeito a valores éticos e sociais da pessoa e da família".
Ana Bia, a companheira de todas as horas, me acordou para contar essa história, a de como fãs dessa até então desconhecida para mim, lotando estádios países afora, conseguiram convencer os responsáveis pelo Cristo Redentor no Rio, a exibir junto da estátua a imagem da cantora. O pessoal da Arquidiocese carioca aceitou desde que, os fãs se comprometessem a conseguir e distribuir cestas com alimentos para pobres da cidade, através de peruas da igreja. Os fãs, todos muito jovens aceitaram e assim foi feito. O Cristo está lá com a imagem da cantora.
Paro para pensar em como tudo pode ser conseguido, buscado e conquistado. Os fãs, sem o ardor revolucionário - mas outro bem latente -, se movimentaram pela causa que acham a sua e colocaram a imagem da cantora no Cristo. Também tiveram que atuar nas mil kombis pelos bairros da cidade, mas isso, pelo menos para eles, foi café pequeno, diante do grande feito. Onde foi que nós, os ditos ainda querendo revolucionar e transformar este mundo perdemos a mão? Quando conseguiremos com a força de nosso ideal mover céu e terra, conseguindo nosso intento? Por que eles, os jovens adoradores da cantora conseguem e nós, não mais? Isso tudo prova da força de um ideal e de como se age em busca dele. Estaríamos em falta justamente deste ímpeto para concretizar nossos sonhos? E como introuzir na mente dos jovens de hoje algo também realmente transformador para este mundo? Ou não teria essa já podendo assim ser denominada?
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