COMO AINDA VEJO O DAE, O PAPEL DE LEANDRO JOAQUIM – E OUTROS - E SUÉLLEN/MILEI, AMBOS MUITO PARECIDOSDia depois do feriado, nada como sentar e escrever algo mais profundo – não seria profano? Sento a bunda aqui na cadeira de casa, após passar ali diante da entrada lateral do DAE, na rua Antonio Alves e ver lá dentro vários carros, portão aberto e um dos setores da Prefeitura sempre abertos, haja sol ou chuva, feriado ou ponto facultativo. Não que seja o único, pois na Saúde o pau hoje deve estar comendo feio, com nossas UPAs, não só cheias, como quentes, pela falta de ventilação adequada e pelo congestionamento de muita procura. Observo a Prefeitura com minha lupa e sei quem de fato sua a camisa. São muitos e não fosse estes, os que tocam o barco mesmo sem um comando adequado, pois além de saberem como fazer, possuem dentro de si, o embrião de entender que o feito é pelo bem comum. Converso com muitos destes e os vejo como abnegados servidores públicos, não em extinção, mas hoje correndo muito perigo, pois os predadores estão à solta e todos agindo de forma diferente cheios de apreensão.
Hoje pelas ruas, vi duas delas interrompidas, com buracos abertos e lá dentro, funcionários do DAE, fazendo o que sabem fazer, resolver o problema de nossas tubulações e da água que chega em nossas residências. Se tivesse que dar um Prêmio Atenção, um verdadeiramente dado para quem labuta, luta, faz e acontece, este seria dados anonimamente para os funcionários do DAE e da Saúde. Estes estão hoje num patamar acima de todos os demais. Cada qual com sua importância, mas existem os que se sobressaem. Enxergo estes assim. Quando vi o portão aberto lá na central do DAE, na rua Antonio Alves, logo me lembrei de seu atual presidente, o Leandro Joaquim, um bonachão cidadão, destes em que, toda vez que cruzamos pela aí, irresistível uma boa prosa. Foi assim, quando o vi na saída do show do Paulinho da Viola, meses atrás, lá no SESC, ele e seu irmão, o Evandro. Tendo a sensibilidade de gostar de um Paulinho da Viola, não poderia estar a fazer o que faz.
Até hoje não entendo direito como o Leandro foi entrar numa barca furada como essa. Primeiro assumiu uma secretaria lá na administração da fundamentalista Suéllen Rosim. Isso, por si só já é algo pra lá de surreal e inconcebível, mas teve mais. Leandro, numa das reformulações – ou seria acomodação após turbulências e desavenças? -, ele aceita assumir a presidência da autarquia, até anos atrás conhecida como a Joia da Coroa. Este, ele sabe muito bem, é o pior momento para ele assumir o DAE, não pela situação do seu caixa, que não é assim tão ruim, mas pelo que estão fazendo com ele, numa preparação para sua privatização ou mesmo a tal da concessão, que por 30 anos, depois mais 30, ou seja, 60 longuíssimos anos, nas mãos da iniciativa privada. Choveu forte hoje em Bauru e pelo Facebook, o que mais leio sãos as reclamações de quem ficou sem luz, com a CPFL, atendimento somente via virtual, via Campinas e resolução do problema para não sei lá quando. Com o DAE, Leandro sabe disso, vai acontecer até pior.
Pois bem, Leandro, o bonachão, bom de prosa e pensamento bem diferente do da atual alcaide – impossível ele ter votado em Bolsonaro ou pensar algo parecido com este? -, está a fazer e ter seu nome relacionado com a desgraça sendo preparada para o DAE. Será uma daquelas marcas que o sujeito pode tomar banho com lavanda pro resto da vida e nunca mais sairá de seu corpo. Ficará totalmente impregnado. Não existe nenhum argumento convincente a estabelecer algo sério no que está sendo feito com o DAE. Privatização ou concessão, tanto faz, o fato é que estão entregando o DAE para outrem executar o que, até bem pouco tempo, a autarquia tinha o maior orgulho em realizar e o fazia com todo apreço, dedicação, profissionalismo e seriedade. Hoje ainda o faz, mas existem muitos na força contrária, já convencidos, por não se sabe o que, para denegrir o serviço, servidores e pregando a besteira de que, nas mãos da iniciativa privada, tudo será resolvido, quando sabem ser isso pura balela.
Eu comparo a atual mandatária bauruense ao candidato ultradireitista argentino Javier Milei. São da mesma linhagem política, uma possível nos últimos anos, ocupando um vácuo deixado mundo afora, quando estes se aproximaram do poder, ocuparam espaço e tentam demonstrar que o caos é o melhor, ou se existe um descontentamento, eis um fora da casinha pra propor consertar a coisa. Mera ilusão, pois suas propostas são passar nos cobres tudo o que é estatal, tornando o Estado cada vez mais um mero arrecadador e nunca mais executor de tarefas, sendo a principal delas, o atendimento da população em suas necessidades mais elementares, como Educação, Saúde, Transporte, Segurança, Moradia e Soberania. Vieram para embaralhar as mentes, donos de um discurso vazio, mas bem construído e na debilidade generalizada, conseguem ir se achegando. Quem me diz que com Suéllen não aconteceu algo assim? Foi exatamente desta forma e jeito. Ela, assim como aqui chegou, vai embora, tão logo não vença mais eleições e não tenha cargos regiamente pagos pelo erário público. Isso é elementar, básico e deve acontecer em breve.
Ficarão por aqui, depois de tudo consumado, os vereadores que no momento a seguem desbragadamente – ah, como gostaria de entender porque Marcos Souza, diz uma coisa e vota outra, sempre plugadinho no posicionamento da alcaide -, o secretário Leandro Joaquim, agora também, Arnaldinho Ribeiro – que até dias atrás falava horrores dela pela padarias da cidade – e um mestre da Unesp Bauru, Nilson Ghirardello, que me ensinou a entender o termo, “Bauru Terra de Passagem” e hoje posa todo sorridente ao lado de alguém que vai ter permanência muito curta na cidade, a atual secretária da Saúde, Giulia Puttomatti. Assim como, o atual chefe de gabinete, o agudense Rafael Lima Fernandes, que dizem quer concorrer à prefeito de Agudos. Quem fica terá pela frente no tempo que lhe restam de vida a pecha de terem participado deste mandato nada usual. Vão privatizar a água, o DAE, o tratamento e funcionamento da ETE, o atendimento na Saúde e vão ter que abaixar a cabeça diante de muitos que lhe cobrarão isso pelo resto de suas vidas. Precisa ter coragem, muita coragem para continuar e seguir adiante, quando a maré demonstra que uma tsunami está prestes a ocorrer.
Sigo escrevendo minhas reflexões, algumas ácidas, outras nem tanto. Continuo meu caminho, tendo a mais absoluta certeza de que, se quisessem, o DAE poderia já ter resolvido isso tudo onde estamos metidos hoje e encalacrados, sem solução à vista. O desmereceram seguidamente e a perversidade maior ainda não aconteceu, mas irá acontecer e como se viu na votação desta semana, quando a CEI do Palavra Cantada, mesmo diante de tanta barbaridade, foi jogada na lata do lixo, deverá mesmo, se o Ministério Público não tomar uma séria atitude, reestabelecendo a ordem nas hostes de quem detém o poder de execução na cidade. Deixando nas mãos dos vereadores, acontecerá como Marcos Souza fez, fala algo contra, mas vota a favor da prefeita. De lá não se espera nada e o que deve realmente acontecer será até o fechamento do portão do DAE, este que vi aberto hoje ali na rua Antonio Alves.
PELO MENOS RIMOS VENDO ISSO*
"POBRES BILIONÁRIOS:Veja o que o artista indiano Gokul Pillai fez usando Inteligência Artificial (IA): rebaixou a pobretões os bilionários atuais mais conhecidos no mundo.
Ele se inspirou no filme "Slumdog Millionaire", cujo enredo é exatamente o contrário: um jovem favelado que se torna milionário de repente.
Pela ordem: Bill Gates, Mark Zuckerberg, Donald Trump, Elon Musk e Jeff Bezos.".
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