Mal chego de viagem escrevo na correria um texto para ser publicado na edição de sábado passado d'O ALFINETE. Na correria saiu isso aí.
A UNIDADE LATINO-AMERICANA
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Explico melhor a fala deles. O Equador possui petróleo e tudo o que extrai é exportado ainda na forma bruta, como óleo, principalmente para os EUA. O Equador precisa de petróleo refinado e acaba comprando pronto para seu consumo, justamente do país que vende bruto. Uma incoerência comercial, que o faz perder muito dinheiro. Quem tem uma firma sabe muito bem do que estou falando. Hoje, o Equador, com o apoio do Mercosul está construindo a sua própria refinaria e não precisará mais comprar gasolina de fora. É claro que quem lhe vende não está gostando nem um pouco dessa história, mas terá que engolir a nova situação.
Esse caso do Equador eu utilizo para todos os demais países do Mercosul e da América Latina, que atuando como um bloco sólido e unido, uns ajudando os outros, seríamos auto-suficientes em tudo, não necessitando mais ser explorado por ninguém. Temos grandes reservas petrolíferas, de gás e uma inesgotável biodiversidade. E o que seria necessário para a implantação disso tudo? Bastaria que nós, latinos estivéssemos unidos, defendendo os nossos interesses. Se eu tenho umnegócio, eu procuro sempre fazer o melhor, buscando melhores condições, crescendo e se fortalecendo. É o mínimo que podemos esperar de todos os governantes latinos: união de interesses comuns. Unidos seremos imbatíveis e poderosos para negociar e prosperar. Desunidos vamos continuar nas mãos do país todo-poderoso, aquele que pensa nos seus interesses e não nos nossos.
Henrique Perazzi de Aquino, 47 anos, pregando um velho ditado: a união faz a força.
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