TROCA DE LIVROS NO SENAC E A ‘FEIRA DE LIVROS LIVRE’, NA EXTINTA ESTAÇÃO ARTE
Durante essa semana acontece no SENAC (Av. Nações Unidas 10-22), pelo sexto ano consecutivo a sua já tradicional FEIRA ITINERANTE DE TROCA DE LIVROS. Durante quase toda a semana a troca é feita numa grande mesa, cheia de livros, colocada estrategicamente no saguão de entrada (verifique programação, pois em alguns dias ela é deslocada para outros locais) da escola. Marinês Rodrigues Ferreira, uma das responsáveis pela feira vai acompanhando a movimentação constante de títulos e a única recomendação é para levar algum dos disponíveis e outro (em boa conservação e de literatura) fique em seu lugar. Esse ano, o chamarisco é apimentado com palestras, oficinas, exposições e até uma apresentação musical. O SENAC se mostra ativo, com ótimos títulos disponibilizados aos interessados. No começo da noite de terça, passo por lá e levo três (esses da foto aí ao lado já são meus - empresto, viu!). Marinês, que já me conhece dos anos anteriores, fica a papear sobre um assunto de interesse comum, livros.
Livros também foi o tema do que ouvi e tive que retrucar, quase no final da última reunião do Conselho Municipal de Cultura, domingo último. Num comentário, o dirigente máximo do setor público municipal de Cultura alardeava que estariam implantando, numa iniciativa inédita, troca de livros, num projeto a ser inaugurado. Relembrei que ano passado, na extinta Estação Arte, que era realizada aos domingos junto ao MIS – Museu Imagem e do Som (Estação da Cia Paulista), foram realizadas várias edições de algo denominado BANCA DE LIVROS LIVRE (idéia buscada do http://www.bookcrossing.com/), onde a pessoa levava um livro numa grande mesa (sempre lotada), quase junto à agitada Feira do Rolo, devolvendo-o ou não quando lido. Dentro uma etiqueta com um lembrete: “Não estou perdido. Sou um livro livre e vim parar às tuas mãos para que me leias e me passes a outro leitor”. Foram semanas e semanas de intenso sucesso, coordenados por Neli Viotto, Orlando Alves e Ricardo Ilha, além de vários voluntários (muitos outros queriam estar lá). Eu mesmo peguei livros novos e clássicos, deixando por lá outros tantos. O que ocorrerá na Cultura Municipal não é inédito. Inédito é o local, dentro de coletivos. A idéia é boa e sempre muito válida, mas reconhecer algo que já foi feito, com ótimos resultados, não faz mal a ninguém. Quando o assunto são livros, divago. A história da Estação Arte (Memória Oral nº 33: ‘Duas feiras, duas idéias muito parecidas’), foi publicada aqui em 16/05/2008).
Durante essa semana acontece no SENAC (Av. Nações Unidas 10-22), pelo sexto ano consecutivo a sua já tradicional FEIRA ITINERANTE DE TROCA DE LIVROS. Durante quase toda a semana a troca é feita numa grande mesa, cheia de livros, colocada estrategicamente no saguão de entrada (verifique programação, pois em alguns dias ela é deslocada para outros locais) da escola. Marinês Rodrigues Ferreira, uma das responsáveis pela feira vai acompanhando a movimentação constante de títulos e a única recomendação é para levar algum dos disponíveis e outro (em boa conservação e de literatura) fique em seu lugar. Esse ano, o chamarisco é apimentado com palestras, oficinas, exposições e até uma apresentação musical. O SENAC se mostra ativo, com ótimos títulos disponibilizados aos interessados. No começo da noite de terça, passo por lá e levo três (esses da foto aí ao lado já são meus - empresto, viu!). Marinês, que já me conhece dos anos anteriores, fica a papear sobre um assunto de interesse comum, livros.
Livros também foi o tema do que ouvi e tive que retrucar, quase no final da última reunião do Conselho Municipal de Cultura, domingo último. Num comentário, o dirigente máximo do setor público municipal de Cultura alardeava que estariam implantando, numa iniciativa inédita, troca de livros, num projeto a ser inaugurado. Relembrei que ano passado, na extinta Estação Arte, que era realizada aos domingos junto ao MIS – Museu Imagem e do Som (Estação da Cia Paulista), foram realizadas várias edições de algo denominado BANCA DE LIVROS LIVRE (idéia buscada do http://www.bookcrossing.com/), onde a pessoa levava um livro numa grande mesa (sempre lotada), quase junto à agitada Feira do Rolo, devolvendo-o ou não quando lido. Dentro uma etiqueta com um lembrete: “Não estou perdido. Sou um livro livre e vim parar às tuas mãos para que me leias e me passes a outro leitor”. Foram semanas e semanas de intenso sucesso, coordenados por Neli Viotto, Orlando Alves e Ricardo Ilha, além de vários voluntários (muitos outros queriam estar lá). Eu mesmo peguei livros novos e clássicos, deixando por lá outros tantos. O que ocorrerá na Cultura Municipal não é inédito. Inédito é o local, dentro de coletivos. A idéia é boa e sempre muito válida, mas reconhecer algo que já foi feito, com ótimos resultados, não faz mal a ninguém. Quando o assunto são livros, divago. A história da Estação Arte (Memória Oral nº 33: ‘Duas feiras, duas idéias muito parecidas’), foi publicada aqui em 16/05/2008).
OBS.: Hoje são comemorados 20 Anos do Museu Ferroviário Regional de Bauru. Parabéns a todos por lá. Essa redonda data mereceria grandioso evento, mas se os momentos atuais não são dos melhores, com "sangue, suor e lágrimas", dias melhores virão. Vem aí o 2º Encontro Ferroviário e de Ferromodelismo de Bauru, organizado pela Associação de Preservação Ferroviária de Bauru, evento coordenado pelo amigo Ricardo Bagnato e pelo secretário Nico Mondelli, do Desenvolvimento Econômico, com ampla participação do pessoal do Museu.
2 comentários:
Henrique
Eu nunca escrevi para o seu blog, mas hoje quero fazê-lo e de uma forma peculiar. Não morria de amores pela atuação do sr Vinagre na Cultura. Hoje, passados seis meses que estamos com um novo secretário, morro de saudades. O teatro municipal está praticamente entregue as moscas. Só existe atividades lá se forem feitas pelo produtor Chiquito. Nenhuma que foi buscada pelo setor de ação Cultural. Nem sei se esse setor ainda existe, tal a falta de critério e de não saber o que fazer. Nem sei direito quem atua na agenda do teatro. Tá tudo parado por lá. Disseram que iriam privilegiar os bairros. Onde estão fazendo algo pelos bairros? Não estão fazendo nem nos bairros, muito menos no teatro. Você viu que fechara ma até a cantina do teatro. Está tudo entregue as moscas. E os museus, perdendo funcionários, outros brigando com o chefe e tudo sem atividades, com pouca gente e praticamente abrindo e fechando as portas sem nada de novo. Reclamava do Vinagre, mas hoje morro de saudade. Pararam com tudo. Vejo funcionários tristes, calados e com medo. Clima de terror. Não sei se o prefeito l~e você, mas alguém precisa falar para ele que a Cultura em Bauru está acabando, um marasmo. E outra, cadê os passeios de Maria Fumaça. Cadê o pessoal do MIS, aqueles que abriam aos domingos lá na estação, aquela perto da feira do rolo. Por que o prefeito não vê isso? Não existe ninguém para dar uns toques nele. Isso que você cita nesse texto, do cara dizer que faz em algo já feito é pouca coisa perto de tudo o que está acontecendo. Henrique, crie coragem e fale abertamente de tudo o que você sabe de errado que acontece por lá. Precisamos de gente de coragem para mudar tudo por lá. A Cultura de Bauru clama pelos seus artistas, que precisam criar coragem e falar em alto e bom som do que foi transformado o setor. Estou sentindo saudades do Vinagre.Ele sabia pelo menos falar direito e era mais ponderado, não era bufão. Tinha estilo e categoria. Esse é um merda.
João Ramalho
Voltei hoje pela manhã à Feira de Livros no SENAC. Achei que por ser último dia, encontraria boas leituras de sobra. Levei comigo três para as trocas e voltei contente com os achados. Eis a relação de todos os que trouxe para casa nesses dias:
Transplante de Menina - Tatiana Belinsky
Leila para sempre Diniz - Luiz Carlos Lacerda
O amigo de Castro Alves - Moacyr Scliar
Fidel e a Religião - frei Betto
A Viagem do Descobrimento - Eduardo Bueno
Náufragos, Traficantes e Degredados - Eduardo Bueno
A Noite dos Cristais - Luís Fulano de Tal
O Xangô de Baker Street - Jô Soares
O Homem Medíocre - José Ingenieros
Ufa! Eis aí porque gosto tanto dessas feiras. Leituras variadas por um bom tempo. Uma delas, o Xangê, troquei pensando em dar para minha amiga Zezé, que me cedeu livros para trocar. Hoje, meu filho passou por aqui e já levou esse. Terei que esperar ele me devolver para presentear quem eu queria. Livro é isso.
Henrique, direto do mafuá
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