quinta-feira, 19 de novembro de 2009

DROPS - HISTÓRIAS REALMENTE ACONTECIDAS (16)

PLACAS, MUROS E CARTAZES
Viajo mais que notícia ruim, gasto pneus do meu carro adoidado, mas procuro extrair o lado bom dessas andanças todas. Como sabem, esse mafuá só existe por causa de uma máquina fotográfica automática, companheira inseparável por tudo quanto é canto e lugar. Vendo algo diferente, interessante a merecer um click, estou registrando o fato. Publico aqui alguns dos muros e placas, inscrições vistas por aí. Alguns inusitados, outros nem tanto. Mas todas valem pelo registro. Vamos à seqüência. As duas primeiras fotos, no alto, foram tiradas em Santa Cruz do Rio Pardo, num cruzeiro encravado ao lado de um campo de futebol, ao lado de uma das avenidas mais movimentadas da cidade. Uma cruz alta e ao lado a placa com os dizeres: “Pedimos – Favor não jogar santo no cruzeiro”. Na mesma cidade, mais duas placas, essas de comprovada utilidade. Na primeira, na parede de um asilo, a inscrição “Nós somos o passado, queremos ser respeitados” e na outra, numa escola, quase na mesma quadra, “Cuidar do patrimônio público também é cuidar de gente”, essa com a assinatura daquela Prefeitura Municipal. Inusitado mesmo foi a longa escrita de um muro residencial de Gália, provavelmente de um evangélico devoto, que revoltado com o olho gordo em cima do que é seu, tascou uma reprimenda geral e lá no meio: “acredito em Jesus Cristo e nos meus animais”. Publico uma do muro inteiro e outra só de uma parte (cliquem em cima da foto para a verem ampliada). Nem tive coragem de parar para perguntar os motivos, pois fiquei com receio da praga se voltar contra mim. As duas últimas são de Bauru mesmo, uma aqui pertinho de casa, ao lado da rádio Bandeirantes, na avenida Nuno de Assis, um local de parada de caminhoneiros e ponto conhecido de sexo dentro dos automóveis. Diante da sujeira contínua e gosmenta, a Bauru Painéis, ali ao lado, mantenedora do aparo da grama e da limpeza da área, instalou lá duas placas tentando evitar a sujeirama no chão, com os dizeres: “Proibido jogar camisinhas e papel higiênico nas ruas – Lei municipal nº 3832” e na outra um singelo “Jogue o lixo no lixo”. Fica institucionalizado que ali até pode fazer “aquilo”, desde que os restos do ato sejam devidamente jogados no cesto do lixo. Por último, para não perder o costume da jocosidade, algo de minha lavra, com um bilhetinho colado na firma do amigo Daniel Proença, bem em cima do cartaz proibindo fumar no local: “Soltar gases, pode!”. Quando juntar mais, publico novamente outra leva e quem souber de outros me avisem, que passo por lá com minha automática. Vejam só, virei paparazzo de muros.

4 comentários:

Anônimo disse...

Grande Vô,

acabei de ler seu texto no Mafuá. Seguem duas fotos de placas, estas
cômicas, colhidas na viagem de férias que fizemos ao Nordeste. A
primeira num restaurante no centro de Porto de Galinhas em Pernambuco.
A outra numa cidadezinha do litoral norte alagoano, acho que São
Miguel dos Milagres, cortada pela AL-101, rodovia estadual que margeia
a costa e é de terra batida em alguns trechos. Comprei uns cordéis por
lá, não sei se você curte, mas tô levando prá você de presente.
Abraço,

primo Guto

Anônimo disse...

Henricão
Então gases vc solta?
Sai de perto, satanás...
Rey

Mafuá do HPA disse...

Rey

Sentido figurativo, viu! Pelo menos lá, naquele estabelecimento.

Henrique, direto do mafuá

Anônimo disse...

Sou de Gália ... Desde que me conheço por gente esse muro esta pintado assim... Dizem que ela era muito rica comprava coisas carisimas e perdeu todo o dinheiro !hoje ta meia doidona por que ficou pobre ... Ela eh catolissisima .... Anda com santos e cruz dentro da bolsa .... Ela escreve essas coisas pras prima q ela acha que roubou o seu dinheiro sendo q na verdade ela acabou com tudo