CONSCIÊNCIA NEGRA, VERA TAMIÃO E UM RELATO DOMINICAL
Semana passada foi a da “Consciência Negra” (VI de Bauru), tudo culminando com a entrega dos prêmios Luiza Mahin, concedido a 20 pessoas, que em seu ramo de atividade tenham prestado relevantes serviços à comunidade e contribuído para a redução do preconceito, racismo e discriminação contra a população negra. A entrega foi na quinta, 19/11, no Automóvel Clube e não pude comparecer, mas na sexta, 20/11, voltei voando baixo pelas estradas da vida, tudo para estar às 19h30 na Câmara Municipal de Bauru para a entrega do Prêmio “Zumbi dos Palmares”, instituído pela própria Câmara, cuja indicação é feita pelo Conselho da Comunidade Negra, passando por aprovação do Legislativo, homenageando três personalidades que se destacam no combate à discriminação.
Os homenageados deste ano foram:
EDNEI ANTONIO BRAGA ANTONIO BRAGA RODRIGUES, pároco da Paróquia São João Batista e Nossa Senhora de Lourdes, na Vila São João do Ipiranga.
LUCI ROMUALDO FRANCISCO, tenente reformada da Polícia Militar , na qual ingressou em 1970, uma contestadora e líder em suas turmas, sempre lutando pelos direitos das mulheres nesta profissão dominada pelos homens.
VERA LUCIA SILVA TAMIÃO é diretora de escola aposentada da Rede Estadual de Ensino e fez do ofício de ensinar a arte de aprender, com os alunos e pais, com colegas diretores e professores e com todos, expandindo a paixão por ensinar e sonhar.
Foram três pronunciamentos que valeram a noite, um mais lúcido que o outro. Parabéns ao Conselho da Comunidade Negra, na figura do seu presidente Ademir Elias pela escolha sensata de três grandes pessoas, todas com belas trajetórias. Por fim, dos três vereadores presentes, dois deles fizeram belos pronunciamentos, o Paulo Eduardo, do PSB e Roque Ferreira, do PT, bem dentro do momento vivido, sem tirar nem por um grande momento.
De lá, saio para uma pequena homenagem dos parentes da professora Vera Tamião, em sua casa. A continuação do que havia presenciado, com um bate-papo dos mais contundentes com Roque Ferreira, Duílio Duka e Ademir Elias. Falamos de tudo um pouco, de preconceito, função da vereança, os desmandos locais e algo a me instigar para um futuro texto. “Aqui em Bauru existe uma casta, uma elite que se acha acima do bem e do mal, acima da lei e vão fechando quarteirões, fazendo coberturas ligando uma rua a outra, tudo muito belo, mas ao seu bel prazer, sem aprovação. Mandam na cidade e poucos questionam isso”, disse-nos Roque. Bebo, como, converso e vou dormir cansado, mas recarregado para os próximos embates.
Não fui no lançamento do livro do padre Beto e também não fui ouvir sua homilia dominical, numa igreja aqui pertinho de casa. Ganharia como brinde uma apresentação dos irmãos Godoy (Adylson, Amilson e Amilton). Passei defronte o templo religioso a caminho do mercado (a Casa do Arroz) e me espanto com a quantidade de gente do lado de fora. Gente aos borbotões, em algo pouco visto nos domingos por ali. Adoro os Godoy (ano passado assisti show do Zimbo Trio no teatro da USP) e ontem não me arrisquei. Ouço é um CD gravado daquela apresentação. Fui é andar na Feira do Rolo, onde revejo gente que me é grata. O Donizeti, do Gaspa me conta as novidades da horta comunitária, que ajudei a criar por lá. O Manoel Rubira diz ter entrado no blog da dissidente cubana Yoani (também entrei e a cutuquei, contando depois aqui) e esse me pareceu estar, como o senador Suplicy (grande decepção) mais ao lado dela, do que de todos os avanços na ilha desde a chegada de Fidel. No domingo a tarde, vibro com o Fogão vencendo o São Paulo, mas fico murcho que só vendo com o Mengão não conseguindo superar o Goiás (coisas de corintiano), quando recebo uma ligação de um amigo me convidando para ir na festa do PT, após eleição do PET, no Sindicato dos Metalúrgicos (três quadras de casa). Perguntei quem havia ganhado a eleição do Diretório Municipal e a resposta foi: “Sandro Bússola, da situação, aliado do Batata e da Estela”. Não vou nem que a vaca tussa, pois não estou para comemorações com esse continuísmo predatório. Por fim algo a ser confirmado, em algo dito pelo Roque, sobre ter sido aprovado o meu retorno ao PT. Confirmo depois e conto aqui. Não seria eu mais uma rés desgarrada? Preparemo-nos, pois nessa semana quem passa por aqui é a Marina Silva e não custa nada um questionamento de haver saído de um ninho de rotos, para outro, além de esfarrapado, muito mais fisiologista. Alguém aí topa uma recepção com alguns cartazes pertinentes e questionadores?
Obs.: As fotos que ilustram esse texto foram todas tiradas na sexta, 20/11, lá na Câmara Municipal e depois, no convescote na casa da professora Vera Tamião.
Semana passada foi a da “Consciência Negra” (VI de Bauru), tudo culminando com a entrega dos prêmios Luiza Mahin, concedido a 20 pessoas, que em seu ramo de atividade tenham prestado relevantes serviços à comunidade e contribuído para a redução do preconceito, racismo e discriminação contra a população negra. A entrega foi na quinta, 19/11, no Automóvel Clube e não pude comparecer, mas na sexta, 20/11, voltei voando baixo pelas estradas da vida, tudo para estar às 19h30 na Câmara Municipal de Bauru para a entrega do Prêmio “Zumbi dos Palmares”, instituído pela própria Câmara, cuja indicação é feita pelo Conselho da Comunidade Negra, passando por aprovação do Legislativo, homenageando três personalidades que se destacam no combate à discriminação.
Os homenageados deste ano foram:
EDNEI ANTONIO BRAGA ANTONIO BRAGA RODRIGUES, pároco da Paróquia São João Batista e Nossa Senhora de Lourdes, na Vila São João do Ipiranga.
LUCI ROMUALDO FRANCISCO, tenente reformada da Polícia Militar , na qual ingressou em 1970, uma contestadora e líder em suas turmas, sempre lutando pelos direitos das mulheres nesta profissão dominada pelos homens.
VERA LUCIA SILVA TAMIÃO é diretora de escola aposentada da Rede Estadual de Ensino e fez do ofício de ensinar a arte de aprender, com os alunos e pais, com colegas diretores e professores e com todos, expandindo a paixão por ensinar e sonhar.
Foram três pronunciamentos que valeram a noite, um mais lúcido que o outro. Parabéns ao Conselho da Comunidade Negra, na figura do seu presidente Ademir Elias pela escolha sensata de três grandes pessoas, todas com belas trajetórias. Por fim, dos três vereadores presentes, dois deles fizeram belos pronunciamentos, o Paulo Eduardo, do PSB e Roque Ferreira, do PT, bem dentro do momento vivido, sem tirar nem por um grande momento.
De lá, saio para uma pequena homenagem dos parentes da professora Vera Tamião, em sua casa. A continuação do que havia presenciado, com um bate-papo dos mais contundentes com Roque Ferreira, Duílio Duka e Ademir Elias. Falamos de tudo um pouco, de preconceito, função da vereança, os desmandos locais e algo a me instigar para um futuro texto. “Aqui em Bauru existe uma casta, uma elite que se acha acima do bem e do mal, acima da lei e vão fechando quarteirões, fazendo coberturas ligando uma rua a outra, tudo muito belo, mas ao seu bel prazer, sem aprovação. Mandam na cidade e poucos questionam isso”, disse-nos Roque. Bebo, como, converso e vou dormir cansado, mas recarregado para os próximos embates.
Não fui no lançamento do livro do padre Beto e também não fui ouvir sua homilia dominical, numa igreja aqui pertinho de casa. Ganharia como brinde uma apresentação dos irmãos Godoy (Adylson, Amilson e Amilton). Passei defronte o templo religioso a caminho do mercado (a Casa do Arroz) e me espanto com a quantidade de gente do lado de fora. Gente aos borbotões, em algo pouco visto nos domingos por ali. Adoro os Godoy (ano passado assisti show do Zimbo Trio no teatro da USP) e ontem não me arrisquei. Ouço é um CD gravado daquela apresentação. Fui é andar na Feira do Rolo, onde revejo gente que me é grata. O Donizeti, do Gaspa me conta as novidades da horta comunitária, que ajudei a criar por lá. O Manoel Rubira diz ter entrado no blog da dissidente cubana Yoani (também entrei e a cutuquei, contando depois aqui) e esse me pareceu estar, como o senador Suplicy (grande decepção) mais ao lado dela, do que de todos os avanços na ilha desde a chegada de Fidel. No domingo a tarde, vibro com o Fogão vencendo o São Paulo, mas fico murcho que só vendo com o Mengão não conseguindo superar o Goiás (coisas de corintiano), quando recebo uma ligação de um amigo me convidando para ir na festa do PT, após eleição do PET, no Sindicato dos Metalúrgicos (três quadras de casa). Perguntei quem havia ganhado a eleição do Diretório Municipal e a resposta foi: “Sandro Bússola, da situação, aliado do Batata e da Estela”. Não vou nem que a vaca tussa, pois não estou para comemorações com esse continuísmo predatório. Por fim algo a ser confirmado, em algo dito pelo Roque, sobre ter sido aprovado o meu retorno ao PT. Confirmo depois e conto aqui. Não seria eu mais uma rés desgarrada? Preparemo-nos, pois nessa semana quem passa por aqui é a Marina Silva e não custa nada um questionamento de haver saído de um ninho de rotos, para outro, além de esfarrapado, muito mais fisiologista. Alguém aí topa uma recepção com alguns cartazes pertinentes e questionadores?
Obs.: As fotos que ilustram esse texto foram todas tiradas na sexta, 20/11, lá na Câmara Municipal e depois, no convescote na casa da professora Vera Tamião.
2 comentários:
Querida Vera,
Quero parabenizá-la pelo prêmio "Zumbi dos Palmares",conquistado com muito merecimento.
Você é uma mulher atuante,sem-
pre lutando pelos direitos dos pro-
fessores e pelas causas sociais, com muita garra e determinação.
Como educadora ,é um exemplo,fez do ofício de" Ensinar a arte de Aprender".
Bj.
Maria josé
HPA, adoro seu blog, sempre recheado de assuntos relevantes, insentivando e divulgando a cultura bauruense. Continue com esse trabalho maravilhoso que tem feito.Ok! Estamos no final do ano,por favor, lembre-se de divulgar as maravilhosas apresentações de fim de ano da Banda Municipal de Bauru.
Muito Obrigada. DeH
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