quarta-feira, 11 de novembro de 2009

UM COMENTÁRIO QUALQUER (57)

COMEMORAÇÕES E CONSTATAÇÕES
1. Duílio Duka encerra sua Greve de Fome após receber ontem à noite, 21h, antes do apagão, a confirmação de que sua reivindicação seria atendida hoje, com o depósito dos valores em atraso em sua conta. Valeu a luta e abre com isso, caminho para que outros servidores, em situação similar, passem a exigir seus direitos sobre a mesma questão. Em todos os lugares, existem aqueles que desbravam e aqueles que seguem a reclamar, mas pouco fazem. Duka sempre foi daqueles a desbravarem. Aguardemos que o compromisso firmado com a Dirigente Regional de Ensino do estado se confirme como prometido. Uma constatação: quando os dirigentes da Educação começaram a perceber a grande empatia do professor com seus alunos diante da escola, deve ter dado um click e antes que aquilo acabasse se tornando algo mais grandioso, resolveram rapidamente a questão. Outra coisa, talvez a mais importante: Duka não ministrou suas aulas nas salas, mas lá no portão da escola o que ocorria eram verdadeiras aulas de Cidadania e os alunos assimilaram muito do que presenciaram. Duquinha é muito meu amigo e uma pessoa valorosa.

2. Apagão geral ainda sem grandes explicações. Estava em casa, batucando algo no computador e pronto para sair às ruas buscar meu filho na escola, quando num click, tudo fica escuro. As comunicações estavam interrompidas e as notícias iam chegando por telefone. Algo funcionou, como sempre e merece aplausos: o RÁDIO. Sem energias, calmamente, com uma vela na mão, fui ao encontro do meu radinho de pilha e fiquei a escutar tudo o que ocorria, nas rádios que mantiveram tudo funcionando com geradores. E depois, existem aqueles a apregoarem que o rádio é dos meios de comunicação em decadência. E viva o rádio!

3. Domingo último, vou à feira com minha mãe e algo a emocionar, o encontro de três Enis, as únicas que conheço. A esquina das ruas Gustavo Maciel com Presidente Kennedy, onde antes existia uma casa (demolida décadas atrás), residência oficial da mais famosa cafetina da América do Sul, dona Eni Cesarino. Ela se foi, mas ali naquele local, um encontro das outras duas com o mesmo nome, minha mãe Eni Perazzi de Aquino e dona Enis Orti, uma aposentada professora de Educação Física. Amigas de longa data reencontraram-se na feira e estavam a papear quando fui recordá-las que estavam na famosa esquina, onde antes fora residência da mais famosa das três. Entre risos, prestamos homenagens a tão magnânima pessoa.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro Henrique!

Também não "desgrudo" do meu velho e bom rádio à pilha.
Estava acompanhando tudo, e o melhor de tudo - sem nenhuma interferência na transmissão - como estava tudo "desligado", me senti um "piloto" em céu de brigadeiro.
O meu rádio? Um Mitsubishi 2 faixas com capa de couro - um luxo!

Abraços!

ACPavanato

Anônimo disse...

Duquinha mostrou para todos, principalmente os incrédulos, os que só sabem criticar, enxengando o lado ruim das coisas, que com alguma disposição, luta e colocando a cara para bater se conseguem os objetivos. Os bundões criticam e continuam a não fazer nada, Duka continuará fazendo por toda sua vida, sem medo de ser feliz. Parabéns por mais essa vitória, velho Duca.

Regina