SEXTA À NOITE, MUITA COISA POR AÍ, TENTO FICAR É NO MAFUÁ - RESISTO POUCO
Eu, como todos sabem gosto muito de sair de casa, porém existem aqueles dias em que o melhor é ficar mesmo no seu cantinho. No mafuá tem muita coisa que gosto e necessito, música da melhor qualidade, livros e revistas em profusão, meus pais logo ali na sala a ver TV, uma geladeira abastecida na cozinha, um rádio para minhas incursões nas AMs da vida, muita caneta e papel, um telefone pertinho e essa internet com suas mil e uma possibilidades. Noite de sexta, tenho um trabalho atrasado a fazer (meio caminho andado) e com prazo para entrega, na terça próxima. Um convite para um jantar na Assenag com amigos queridos, Dalva Aleixo (minha homenageada na 2ª edição do jornal “Você Aqui”, num Retrato de Bauru) e o Guto Guedes, onde discutiríamos a criação de um novo espaço cultural, visual, alternativo e do jeito “que o diabo gosta”. Seria tudo de bom se isso vingasse, mas estou sem pique para jantares. Conversamos outro dia. Dona Enis Orti me traz um montão de livros e descarrega tudo aqui dentro do já amontoado mafuá. Quer que distribua por alguns locais onde possam ser úteis. Não consigo dizer não para uma senhora de mais de 70 anos, estacionando aqui dentro de um fusca anos 70. Veremos o destino de alguns. Uns de História do Brasil irão para meus amigos da Biblioteca Central de Santa Clara, Cuba (promessa antiga e não ainda cumprida). Via e-mail recebo de uma amiga algo a me alegrar. Dias atrás veio da mesma forma um com os dizeres, “Presente de Natal”, chacoteando o Lula e hoje, por ironia do destino recebo o mesmo texto, só trocando o nome do destinatário. Nesse, o presente seria para José Serra. Pau que dá em Chico, dá em Francisco. O pessoal da ONG Periferia Legal, lá do Mary Dota me cercam na rua e pedem para participar mais de suas atividades. Admiro o trabalho deles, mas nesse não pega bem eu comparecer, por mais interessante e beneficiado que o bairro esteja sendo. É que no domingo, com o apoio deles estará sendo inaugurada uma ciclovia por lá (a 2ª na cidade), proposta do vereador Mantovani, do PSDB. Para o bairro é ótimo, mas não vou lá ver essa fita ser cortada. Irei outro dia, ou até no próprio domingo, mas na parte da tarde. Domingo parte da tarde é dia de torcer pelo Flamengo. Continuo corintiano, mas com meu time fora do páreo e com outros dois paulistas e um gaúcho na disputa, escolhi o mais competente por causa de dois craques . Os craques são o Pet, o atual camisa 10, quase aos 40 anos e Andrade, um ex-10, hoje o técnico do time, esbanjando categoria. O título estará em boas mãos. Recebo também uma foto de uma flamenguista daqui (daqui hoje, pois é de lá, do Rio), essa de quatro costados, a amiga Gisele, que neste domingo deve se esgoelar pelo seu vermelho e preto. Faço coro. Ouço um apito de Maria Fumaça e ele me faz lembrar que hoje ela abre o comércio noturno. Por quatro anos estive lá na estação nesse dia e hoje fico a ouvir seu barulho de longe (e como gosto dele) imaginando o bafafá lá instalado. Aproveito essa noite para fazer uso do meu primeiro presente natalino, o dicionário português-espanhol Collins, que a amiga Zezé fez questão de me entregar ontem (“queria que o seu primeiro presente este ano fosse esse. Consegui?). Assim sendo, um novo projeto no ar, o blog “Latinidades” e um programa, com o mesmo nome para o rádio, só com coisas dessa nossa América, que um dia já foi denominada de América Latrina, quintal do grande irmão do norte. Tentarei melhorar meu portunhol de péssima qualidade. Fico aqui no meu canto curtindo a bela repercussão do texto sobre o Pimpa e a cada momento aparecem gente nova para mim, numa rede infindável de novos amigos. Pimpa, você nem imagina o que está me proporcionando. Num outro e-mail, W.Leite me envia um vídeo do pessoal do Arruda (DEM-DF) agradecendo aos céus, todos de mãos dadas pelo sucesso de mais uma empreitada (http://www.youtube.com/watch?v=g28Bbf9l4Tk) e Cavinato, lá da Barra Bonita, outro do Serra e o Arruda, meses atrás, num namorico para um ser vice do outro, o tal do "vote num careca e ganhe dois" (http://www.youtube.com/watch?v=NImym3T_Ozw). Pera lá, eu também sou careca, mas me coloquem bem longe disso tudo. E mais, com essa oposição, Dilma navega num mar de calmaria (por enquanto, pois o PIG – Partido da Imprensa Golpista deve estar a tramar algo novo). O filho e a Cléo passam por aqui vindos da iluminada cidade, ele com os primeiros presentes natalinos. Vieram me comunicar que pagarei 50% do que foi e será gasto. Concordo, pois não tenho outra alternativa. Nos e-mails recebidos muitos pedidos de amigos querendo que faça parte de sua rede de Orkut, MSM, Twiteer, mas informo aqui, ainda não aderi a nada disso (o blog já me toma um tempo danado), falta tempo e terei menos ainda se o fizer. Meu filho tentou criar uma página para mim no Orkut, mas nunca acessei e nem sei como fazê-lo (preciso de um manual de primeiros socorros). Pensarei no assunto só depois, talvez quando terminar mais um livro do Fausto Wolff e outros tantos na fila de espera. Uma garoa cai lá fora, separo um filme (Feliz Natal”, do Selton Mello) para assistir e guardo o carro. Só mesmo se for algo muito do interessante para me tirar daqui hoje. Fecho a porta do mafuá e me recolho.
Em tempo: Não desliguei o celular, o amigo Duka ligou às 21h30 e acabei indo na festa da eleição da nova composição da Diretoria Regional da Apeoesp/CUT, aqui pertinho de casa, no salão do Sindicato dos Metalúrgicos. Foi ótimo rever velhos amigos, dentre eles, Lu Quinezi (ela voltou a militar por lá junto do próprio Duka). Conheci uma turma de metalúrgicos de Marília, que em janeiro estarão disputando o sindicato de lá, ainda nas mãos da Força Sindical. Bebi, comi e joguei muita conversa fora. E, é claro, adiei um monte de outras coisas, tudo para hoje, um sábado que deveria ter, no mínimo, umas 40 horas.
Eu, como todos sabem gosto muito de sair de casa, porém existem aqueles dias em que o melhor é ficar mesmo no seu cantinho. No mafuá tem muita coisa que gosto e necessito, música da melhor qualidade, livros e revistas em profusão, meus pais logo ali na sala a ver TV, uma geladeira abastecida na cozinha, um rádio para minhas incursões nas AMs da vida, muita caneta e papel, um telefone pertinho e essa internet com suas mil e uma possibilidades. Noite de sexta, tenho um trabalho atrasado a fazer (meio caminho andado) e com prazo para entrega, na terça próxima. Um convite para um jantar na Assenag com amigos queridos, Dalva Aleixo (minha homenageada na 2ª edição do jornal “Você Aqui”, num Retrato de Bauru) e o Guto Guedes, onde discutiríamos a criação de um novo espaço cultural, visual, alternativo e do jeito “que o diabo gosta”. Seria tudo de bom se isso vingasse, mas estou sem pique para jantares. Conversamos outro dia. Dona Enis Orti me traz um montão de livros e descarrega tudo aqui dentro do já amontoado mafuá. Quer que distribua por alguns locais onde possam ser úteis. Não consigo dizer não para uma senhora de mais de 70 anos, estacionando aqui dentro de um fusca anos 70. Veremos o destino de alguns. Uns de História do Brasil irão para meus amigos da Biblioteca Central de Santa Clara, Cuba (promessa antiga e não ainda cumprida). Via e-mail recebo de uma amiga algo a me alegrar. Dias atrás veio da mesma forma um com os dizeres, “Presente de Natal”, chacoteando o Lula e hoje, por ironia do destino recebo o mesmo texto, só trocando o nome do destinatário. Nesse, o presente seria para José Serra. Pau que dá em Chico, dá em Francisco. O pessoal da ONG Periferia Legal, lá do Mary Dota me cercam na rua e pedem para participar mais de suas atividades. Admiro o trabalho deles, mas nesse não pega bem eu comparecer, por mais interessante e beneficiado que o bairro esteja sendo. É que no domingo, com o apoio deles estará sendo inaugurada uma ciclovia por lá (a 2ª na cidade), proposta do vereador Mantovani, do PSDB. Para o bairro é ótimo, mas não vou lá ver essa fita ser cortada. Irei outro dia, ou até no próprio domingo, mas na parte da tarde. Domingo parte da tarde é dia de torcer pelo Flamengo. Continuo corintiano, mas com meu time fora do páreo e com outros dois paulistas e um gaúcho na disputa, escolhi o mais competente por causa de dois craques . Os craques são o Pet, o atual camisa 10, quase aos 40 anos e Andrade, um ex-10, hoje o técnico do time, esbanjando categoria. O título estará em boas mãos. Recebo também uma foto de uma flamenguista daqui (daqui hoje, pois é de lá, do Rio), essa de quatro costados, a amiga Gisele, que neste domingo deve se esgoelar pelo seu vermelho e preto. Faço coro. Ouço um apito de Maria Fumaça e ele me faz lembrar que hoje ela abre o comércio noturno. Por quatro anos estive lá na estação nesse dia e hoje fico a ouvir seu barulho de longe (e como gosto dele) imaginando o bafafá lá instalado. Aproveito essa noite para fazer uso do meu primeiro presente natalino, o dicionário português-espanhol Collins, que a amiga Zezé fez questão de me entregar ontem (“queria que o seu primeiro presente este ano fosse esse. Consegui?). Assim sendo, um novo projeto no ar, o blog “Latinidades” e um programa, com o mesmo nome para o rádio, só com coisas dessa nossa América, que um dia já foi denominada de América Latrina, quintal do grande irmão do norte. Tentarei melhorar meu portunhol de péssima qualidade. Fico aqui no meu canto curtindo a bela repercussão do texto sobre o Pimpa e a cada momento aparecem gente nova para mim, numa rede infindável de novos amigos. Pimpa, você nem imagina o que está me proporcionando. Num outro e-mail, W.Leite me envia um vídeo do pessoal do Arruda (DEM-DF) agradecendo aos céus, todos de mãos dadas pelo sucesso de mais uma empreitada (http://www.youtube.com/watch?v=g28Bbf9l4Tk) e Cavinato, lá da Barra Bonita, outro do Serra e o Arruda, meses atrás, num namorico para um ser vice do outro, o tal do "vote num careca e ganhe dois" (http://www.youtube.com/watch?v=NImym3T_Ozw). Pera lá, eu também sou careca, mas me coloquem bem longe disso tudo. E mais, com essa oposição, Dilma navega num mar de calmaria (por enquanto, pois o PIG – Partido da Imprensa Golpista deve estar a tramar algo novo). O filho e a Cléo passam por aqui vindos da iluminada cidade, ele com os primeiros presentes natalinos. Vieram me comunicar que pagarei 50% do que foi e será gasto. Concordo, pois não tenho outra alternativa. Nos e-mails recebidos muitos pedidos de amigos querendo que faça parte de sua rede de Orkut, MSM, Twiteer, mas informo aqui, ainda não aderi a nada disso (o blog já me toma um tempo danado), falta tempo e terei menos ainda se o fizer. Meu filho tentou criar uma página para mim no Orkut, mas nunca acessei e nem sei como fazê-lo (preciso de um manual de primeiros socorros). Pensarei no assunto só depois, talvez quando terminar mais um livro do Fausto Wolff e outros tantos na fila de espera. Uma garoa cai lá fora, separo um filme (Feliz Natal”, do Selton Mello) para assistir e guardo o carro. Só mesmo se for algo muito do interessante para me tirar daqui hoje. Fecho a porta do mafuá e me recolho.
Em tempo: Não desliguei o celular, o amigo Duka ligou às 21h30 e acabei indo na festa da eleição da nova composição da Diretoria Regional da Apeoesp/CUT, aqui pertinho de casa, no salão do Sindicato dos Metalúrgicos. Foi ótimo rever velhos amigos, dentre eles, Lu Quinezi (ela voltou a militar por lá junto do próprio Duka). Conheci uma turma de metalúrgicos de Marília, que em janeiro estarão disputando o sindicato de lá, ainda nas mãos da Força Sindical. Bebi, comi e joguei muita conversa fora. E, é claro, adiei um monte de outras coisas, tudo para hoje, um sábado que deveria ter, no mínimo, umas 40 horas.
2 comentários:
Henrique
Nessa questão do seu cachorro, acho que o melhor mesmo foi a frase que li no livro que voce leu, A Arte de Beber: "O homem é um animal ingrato. Verdade sejaque a gratidão é uma virtude que se pede aos cães e não aos homens e não há o direito de se obrigar todo homem a ser um cão".
Guardei ela por aqui, pois ilustra bem as relações humanas.
Paulo Lima
Grande Henrique!
Bom dia!
Olha! A sua habilidade literária me presta um serviço inestimável! Eu jamais conseguiria transmitir a energia e a emoção da aventura do pimpa usando a minha própria pena. Passada a aventura do Pimpa estou vivendo uma outra aventura, essa do reconhecimento. São cumprimentos chegando de todos os lados, trazendo em seu conjunto a certeza de que não estamos "sozinhos". Essa não foi a primeira vez que dediquei algum esforço e um tempo em prol de uma causa desse tipo (nem eu sou o único que faz), mas essa é a primeira vez que acontece de haver um compartilhamento das emoções envolvidas. Nas minhas contas, a diferença do caso Pimpa é a qualidade da divulgação. Palmas ao escritor.
Bom, preciso te dizer que os provedores de email andaram se aprimorando e instalando filtros anti ataques de vírus, e a minha demorada adaptação aos novos recursos fez com que eu lesse o seu email apenas hoje.
Falei com o Roberto do Bom Dia. Esse pessoal é muito simpático. No Bom dia Marília saiu uma chamada na primeira página, outra na capa do caderno Dia a Dia e uma matéria de 22 por 15, da qual gostei. Mas fiquei surpreso ao ler hoje em seu blog, que em Bauru saiu página inteira! Vou tentar adquirir um exemplar de Bauru, mas enquanto isso tente guardar o seu para que eu possa ver caso não consiga o meu. :)
Esse Pimpa! Na coleção das suas façanhas, acrescente-se o meu début como leitor de blogs. Dei um mergulho no Mafuá e vim emergir via Cuba, depois de um longo passeio. Isso ainda vai longe! Meu amigo, pode cadastrar mais um leitor. Minha visão de mundo? Uma mistura de naturalismo e humanismo, não de esquerda, não de direita, sim de liberdade.
Um grande abraço,
Paulo Giorgi - Marília SP
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