terça-feira, 27 de março de 2012

RETRATOS DE BAURU (120)

GEORGE VIDAL, UM MAESTRO ALÉM FRONTEIRAS
Bauru está muito bem servido de bons músicos e dentre eles todos, alguns acabam tendo um destaque decibéis acima do padrão da normalidade. George Vidal um desses, pois vivencia a excelência musical durante as 24h do dia. Vive para, com e da música, algo raro hoje em dia. Além do privilégio, Bauru precisa se conscientizar de estar diante de um músico na acepção da palavra. Versátil e eclético, desses que sabem tudo e mais um pouco de música, ciente dos seus limites e até por causa disso não abrindo mão da trilha escolhida no seu caminhar. Nunca o verão ouvindo ou participando de algo onde o gosto seja duvidoso. Esse é George, mestre na escola de música, que toca (não consigo escrever Administra) junto com a esposa, Célia Vidal, a Clave de Sol, um reduto do bom gosto encravado dentro dos limites de Bauru, mas extrapolando seu raio de ação mundo afora. Sua fama ultrapassa fronteiras, sendo ele o maestro do Conjunto Nacional, a banda do Veríssimo, Chico e Paulo Caruso, nas incursões país afora. Sua família é toda musical, tendo o irmão, Secretário do Meio Ambiente de Piracicaba um cantante de mão cheia e a mana, já famosa pelo afinado timbre de voz, Voluzi Vidal (nas fotos com ele e comigo), uma dádiva a enfeitiçar ouvidos aguçados por onde passe. Até Célia, a esposa canta e encanta (em breve apresentação dela só com clássicos de Noel Rosa, lá na Clave). Imaginem a junção disso tudo, mas com os pés mais do que no chão, esse é o George, jóia rara no quesito musical e produto de exportação dessa cidade, desses que a gente empresta para tocar nos mais distantes rincões, mas exige a devolução, pois não conseguimos mais viver sem ouví-lo de vez em sempre.

2 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia!!!

Caro amigo, outro assunto que parece estar a passos de tartaruga em nossa regiao é o sinal digitalizado das emissoras de Televisao. Quando essas realmente começaram a implantacao do mesmo?

Poderia saber mais sobre o assunto.

Sem mais, Luiz Carlos Direnzi

Anônimo disse...

Henrique querido!
É sempre bom ouvir você falando da gente, escrevendo então, sai de baixo...Obrigada por tanta doçura nos sentimos muito felizes com suas observações. Um grande beijo! Continuamos nos falando...até.

Maria Célia e George Vidal