Mafuá do HPA

INTERVENÇÕES DO SUPER-HERÓI BAURUENSE (32)

DEPOIS DA MALDIÇÃO DA BATISTA, EIS A “MALDIÇÃO DOS HOSPITAIS BAURUENSES”
Semana passada o vereador Roque Ferreira distribuiu via facebook um vídeo, logo redistribuído para uma legião de bauruenses. O tema era “A maldição da rua Batista”, feito com moradores da rua Batista de Carvalho sobre a lenda da maldição de João Dix, o empresário que doou as terras para construção do cemitério da Saudade e algo sobre prefeitos não asfaltarem duas quadras daquela rua, pois se o fizessem morreria em seguida. O vídeo já está no Youtube e pode ser assistido clicando a seguir: http://www.youtube.com/watch?v=Piex5LZLzmI .

Diante disso, Guardião, o super-herói bauruense (criação do desenhista Gonçalez e com pitacos desse mafuento escrevinhador), sempre atento à crendice popular expõe outra maldição a envolver algo na cidade de Bauru, o destino dos seus HOSPITAIS. No ReperCUT nº 1, jornal mensal da CUT Bauru, o título de sua primeira página é sobre “A Base da Crise” e instiga: “Querem passar uma borracha nas raízes da crise da Associação Hospitalar de Bauru. Usuários, trabalhadores e o próprio SUS estão sendo penalizados, enquanto os verdadeiros culpados permanecem impunes”. A charge do Bira é bem didática sobre o assunto. Leiam tim-tim por tim-tim da denúncia no http://cutbauru.blogspot.com/ . Algo mais, a cada dia nos jornais de Bauru, como na notícia estampada na edição de 31/01 do JC: “Famesp assume maternidade em maio – Governo do Estado publica hoje edital que define fundação de Botucatu como próxima contratada para unidade”.

No começo de janeiro, o diário Bom Dia anunciava em sua capa, “Aos 70 anos, Tio Gastão sairá de cena em Bauru”. Em matéria de Cristina Camargo, era ressaltado que “Conhecido pela busca por recursos e apego aos pacientes, superintendente do Centrinho vai se aposentar. (...) Gastão é um dos fundadores do Centrinho, assim como outros seis professores da FOB (Faculdade de Odontologia de Bauru), da USP. Passou por dez reitores, foi decisivo na ampliação do hospital – que começou numa sala da faculdade e ainda luta para inaugurar o novo prédio e ampliar o atendimento”. Eis a cronologia desse hospital: 1967: O Centrinho/USP é fundado por um grupo de professores da Faculdade de Odontologia de Bauru. 1976: O Centrinho é transformado em unidade hospitalar autônoma. 1985: É assinado o primeiro convênio entre o hospital e a Funcraf (Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais). 1989: É lançada a pedra fundamental do novo hospital, o “predião”, que até hoje não foi inaugurado. 1998: O Centrinho ganha o nome de Hospital de Reabilitação por causa da ampliação de seus atendimentos. 2012: O hospital se prepara para a aposentadoria do homem que se transformou na imagem do Centrinho. Tio Gastão sairá de cena em Bauru sem ver o Hospital do Centrinho (USP) inaugurado? 23 ANOS E ATÉ AGORA NÃO FOI INAUGURADO. Guardião deixa no ar uma pergunta: “O que estaria acontecendo para o retardamento tão prolongado?”.

Recebo um e-mail em 15/01/2012, de uma pessoa que não gosta de se identificar versando sobre um tema a envolver o AHB. Leiam: “Não faz muito tempo, no principal hospital da cidade (AHB), que estava sendo administrado por membros da maçonaria, só eram admitidos para determinados cargos quem fosse maçom ou indicado com muita recomendação por algum maçom. É muito perigoso esse tipo de protecionismo, seja ele religioso ou através de clubes de serviço, política ou outras entidades que tentam proteger seus membros. Se vivemos num país democrático as oportunidades tem que ser para TODOS independente do credo, simpatia política ou seja lá o que for”.

Guardião não sabe ser totalmente verdade o relato, mas se assim for, deixa a sugestão para resolver de vez a questão do rombo na AHB: “Sendo tão solidários entre si, os tais irmãos maçons, por que não assumem de vez o valor da pendenga, dividem entre seus pares e quitam a monstruosa dívida? A cidade agradeceria por solução tão edificante”. E sobre a Famesp adentrando a cena sugere: “Não seria de bom alvitre darmos uma bela de uma conferida em como eles processam seus gastos? Olhar o balancete deles é primordial para que não aconteça o mesmo que na AHB”. Parece mesmo uma MALDIÇÃO, algo a encruar, retardar avanços, por detrás do negócio hospitalar em Bauru isso e assim sendo (toc toc toc), sinal de alerta ligado.