NA ROLANÇA DE UM LONGO BATE PAPO EM UMA VIAGEM COM PAULO BETTI
Desapareci na parte dessa tarde, fui abduzido e conto o ocorrido. José Vinagre, o produtor da peça “Deus da Carnificina – Uma Comédia sem Juízo” (junto com a Ferreira Produções, de Botucatu), tendo o ator Paulo Betti no elenco, envolvido com o corre-corre para lotar dois espetáculos amanhã em Bauru (Veritas, 19 e 21h30) não poderia o levar em Botucatu onde a peça ocorre hoje. Ciente da amizade que temos com ele, eu e Ana (ela po
r ter trabalhado ao seu lado na Casa da Gávea, eu pelos contatos que tivemos das vezes que esteve aqui) fomos busca-lo no aeroporto às 12h30 e o levamos para a vizinha cidade. Queríamos muito ter a possibilidade nessa sua visita de momentos de um papo em particular e nada melhor do que essa oportunidade. Gostaríamos de colocar algumas conversas em dia e nada melhor do que nessa hora de viagem. Foi o que fizemos. Ainda no aeroporto uma senhora se aproxima e pede para tirar fotos com seu conterrâneo, cearense e ele tira as fotos, mas não a desmente, pois isso renderia uma conversa das mais longas.
P
Na estrada fomos falando de tudo. Comentamos sobre a Eucatex da família Maluf, das arvores de reflorestamento pelo caminho (“como será possível manter a fauna viva nisso tudo?”, foi sua pergunta) e até do amor por Tonico e Tinoco,
com estátuas na entrada de São Manuel (“ouvia o programa Na Beira da Tuia, da rádio Bandeirantes e adoro os dois”, disse). Relembramos as histórias vividas em Bauru e lembra sempre de dona Celina Neves, a dama do teatro bauruense e de sua importância na formação de atores em anos passados. Comentou de um monólogo que está em fase de preparação, com o tema
divulgado só a nós, com uma observação: “Longe dos stand up, mas algo bem teatral, bem produzido. Acham que emplaca?”, nos pergunta. Disse também ter terminado a gravação da continuação do filme Casa da Mãe Joana, do Hugo Carvana, mas quando lhe pergunto se aparece novamente pelado, diz: “Dessa vez a audiência será pouca, pois estou vestido o tempo todo”.
Queríamos mesmo hablar com ele de dois assuntos. Primeiro a sua participação em algo que o comoveu ao ser comunicado, uma semana para homenagear Chiquinho Brandão, o ator jauense que morreu tragicamente 21 anos
Em Botucatu, chegamos ao restaurante Mão na Roda para o almoço, por volta das 14h30, mas os outros três atores já haviam ido descansar no hotel. Comemos e o gostoso foi novamente o assédio dos garçons, todos ávidos por fotos. O simpático dono da casa o leva até um mural na entrada, com fotos de antigos jogadores e Paulo faz questão de ir ver de perto uma com Pelé no BAC, quando é rodeado por uma mesa só de mulheres, todas de Bebedouro. Dali para o hotel, um descanso e a peça à noite. Eu e Ana voltamos para Bauru e estou já confabulando como poderá ser essa tal Semana em Jaú e do Projeto a envolver os filmes do Stoney. E amanhã, domingo, Paulo estará por aqui (a peça, como pensamos é baseada mesmo no texto do Roman Polanski, "Carnificina" e ele nos diz: "Vão gostar muito") e o papo continuará.
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