ANDRIELO BELTRÃO, 65 anos é um dos tantos comerciantes dentro da economia informal em Bauru. Durante os dias da semana está reparando e também revendendo aparelhos eletrônicos de segunda mão num estacionamento da quadra 9 da rua Bandeirantes, local esse arrendado por ele para estacionamento de veículos, isso desde 1989. Montou ali uma pequena oficina onde faz e acontece. Até parece sua casa, mas não é, pois reside mesmo no Geisel, junto da esposa e um filho. Durante os domingos é onde ele realmente ganha algum a mais, com a barraca que monta desde 1991 junto da Feira do Rolo, juntando tudo o que arrumou durante a semana. Vê-lo entre aquelas peças todas e variados clientes, muitos querendo comprar, barganhar e revender é algo surreal, pois além de vender, promove a alegria entre os muitos, com a apresentação de vários karaokês. Quando na sua vitrolinha rola uma música que goste, pega o microfone e canta junto, juntando gente defronte seu espaço. Exatamente dessa forma Beltrão toca sua vida, quase sem descanso, mas tentando unir o útil ao agradável, buscando na lida diária uma forma de juntar a dureza do trabalho com algo prazeroso. E ele consegue, pois dá sonoras risadas cantando e encantando todos os que freqüentam tanto o estacionamento como a Feira do Rolo. Virou um dos mais famosos personagens do centro da cidade.
segunda-feira, 9 de junho de 2014
RETRATOS DE BAURU (158)
ANDRIELO BELTRÃO, 65 anos é um dos tantos comerciantes dentro da economia informal em Bauru. Durante os dias da semana está reparando e também revendendo aparelhos eletrônicos de segunda mão num estacionamento da quadra 9 da rua Bandeirantes, local esse arrendado por ele para estacionamento de veículos, isso desde 1989. Montou ali uma pequena oficina onde faz e acontece. Até parece sua casa, mas não é, pois reside mesmo no Geisel, junto da esposa e um filho. Durante os domingos é onde ele realmente ganha algum a mais, com a barraca que monta desde 1991 junto da Feira do Rolo, juntando tudo o que arrumou durante a semana. Vê-lo entre aquelas peças todas e variados clientes, muitos querendo comprar, barganhar e revender é algo surreal, pois além de vender, promove a alegria entre os muitos, com a apresentação de vários karaokês. Quando na sua vitrolinha rola uma música que goste, pega o microfone e canta junto, juntando gente defronte seu espaço. Exatamente dessa forma Beltrão toca sua vida, quase sem descanso, mas tentando unir o útil ao agradável, buscando na lida diária uma forma de juntar a dureza do trabalho com algo prazeroso. E ele consegue, pois dá sonoras risadas cantando e encantando todos os que freqüentam tanto o estacionamento como a Feira do Rolo. Virou um dos mais famosos personagens do centro da cidade.
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