UM LUGAR POR AÍ (67)

ESSA BAURU E SEUS CONTORNOS E DEVORTEIOS...

1.) A OFICINA CULTURAL JÁ FECHOU - E O PIANO??????

Passei anteontem lá pela Rio Branco e vi as portas da OFICINA CULTURAL GLAUCO PINTO DE MORAES lacradas e já com acúmulo de lixo em seu quintal. Disso concluo: O fechamento já foi consumado. Nada li desses desdobramentos. Todos os funcionários foram demitidos? Quais? O que ainda existe de Oficina por aqui? E a reforma em andamento lá na rua Amazonas, continua ou foi paralisada? Se foi paralisada, outro escândalo financeiro e merecendo ser verificado seus desdobramentos. Ouço de um importante agente cultural de Bauru que, semana passada passava pela frente da antiga Oficina, esse sendo reformado lá na rua Amazonas e vendo uma movimentação diferente no lugar, resolveu parar e verificar o que ocorria. Era uma importante figura da esfera cultural do governo paulista que ali estava e sem avisar ninguém. Veio na surdina, escondidinho da silva. Se assim o fez é porque algo de muito estranho estava ocorrendo. Ninguém esconde algo assim de ninguém. Está na hora de lavar essa roupa suja e em público, para todos saberem, em primeiro lugar dos reais motivos desse fechamento (falam até em acirramento de disputa entre o deputado e a cúpula cultural estadual). E tudo o que tem lá dentro, com quem vai ficar?

O grande questionamento que precisa ser feito desde já é para onde vai (se é que já não foi) o lindo PIANO (a última foto na sequência é a dele ainda em Bauru, março 2015), único nas hostes públicas bauruenses? Será também levado para Marília? A campanha agora é para que fique aqui e seja utilizado pela classe artística bauruense. Estaremos acéfalos até de piano de hoje em diante se nada for feito e JÁ.

Vamos discutir isso tudo e JÁ!

2.) UM ESTABELECIMENTO COMERCIAL NO MEIO DO MATO

Gosto demais disso. Tempos atrás fazia um verdadeiro tour pelos estabelecimentos (se disser bares, vão me confundir com bebericações e daí a Lei Seca me pega no retroativo) fincados na Zona Rural de Bauru. Cheguei a enumerar num texto alguns espalhados pelos quatro cantos da cidade. Um indescritível na Bauru/Marília, parada obrigatória, o antigo Shinohara lá na Bauru/Pirajuí, um que foi demolido na Bauru/Agudos, de uns japas e seus saudosos bolinhos. 

Para quem gosta de se enfurnar mato adentro nas cercanias da cidade, existem possibilidades mil. Tenho passado algumas vezes defronte o que resta da estação de Val de Palmas, na estrada velha, de terra ligando os altos do Nova Esperança à Tibiriçá (quem não foi para lá via terra, faça o quanto antes) e toda vez uma placa e um lugar fechado me instiga a perguntar: Ali já foi um bar e por incrível que pareça não beberiquei nem um relés gole de água por lá. Perdi a oportunidade, pois o tal do Bar e Mercearia da Selma, pelo visto já não abre mais suas portas. 

Quem conhece algum bar rural aí que levante a mão e se houver quórum topo marcar qualquer dia desses uma incursão visitatória nos resistentes. Vamos?

3.) EU E O FUTEBOL, HOJE TEM JOGÃO NA TV...
Sou noroestino e corintiano. Torço muito para também para ver o Juventus da rua Javari subir esse ano, assim como me encantou a volta da Ferroviária e me entristece o fato de ver o XV de Jaú estar afastado dos campos. E até o fato do Oeste menosprezar Itápolis e mandar seus jogos esse ano em Osasco (coisa mais chata). Sofri ontem com meu Coríntians, mas o time paraguaio no final mereceu e isso não posso negar. Deixei o fanatismo de lado e hoje só dou uma roída nas unhas nos jogos do Noroeste. Nos demais torço pelo bom jogo e saio em busca de bons jogos pelas TV. Hoje um dia desses. 21h tem um clássico sulamericano na telinha: BOCA JUNIOR X RIVER PLATE. Vou sentar diante de ma TV e beber uma gelada Quilmes e torcer para que ocorra um jogo daqueles inebriantes. Gosto do Boca, mas detesto alguns dos seus dirigentes (o atual prefeito de Buenos Aires, o Macri um desses), assim como torço pelo Noroeste, mas abomino sua diretoria. Ligo a Tv e tento esquecer o que está por detrás da bola, do contrário teria que abolir o futebol de minha vida, mas ele ainda me move.