GUARDIÃO E AS NUVENS CARREGADAS NA SUCESSÃO MUNICIPAL A sucessão de Rodrigo Agostinho em Bauru aquece neurônios e ferve o espírito dos em busca do “agora é a minha vez”. O pau come solto nos bastidores, mesmo quando tudo aparenta estar sendo levado em banho maria. As formas variadas e múltiplas de como alguns procedem para se manter em evidência é o surreal da história. Muito antes de qualquer forma de propaganda ser permitida, dos partidos terem optado pelos nomes dos agraciados é um tal de estocadas serem desferidas de um lado para outro. O caminho a ser trilhado, como é sabido, além de uma pedra no caminho, tem percalços, tropeções, solavancos, punhaladas, rasteiras, cotoveladas e, pasmem, até tapinhas nas costas. Guardião, o super-herói bauruense (criação do traço de Leandro Gonçalez com pitacos desse mafuento HPA), como atento observador, ri das admoestações e pretensões antecipadas de uns e outros.
“A briga já está mais feia do que o imbróglio na FIFA, mas apenas começando, como lá também. Virou consenso criticar o atual prefeito, regra básica, descer a lenha no atual, mas quando observados assim de pertinho uma constatação: nenhum dos postulantes possui um mero e razoável Programa de Governo. Muito chute, pretensão de chegar lá para ver como é que fica. Já vimos esse filme e no final, infelizmente, quem continuará padecendo é a população”, diz Guardião, tendo diante de si nuvens carregadas e raios pipocando no céu após a sequência de pronunciamentos dos nubentes. “Quando o tempo fecha lá fora, pode ter certeza entre eles o bicho pega muito mais, mas quando ocorre o inverso, uma aparência de calmaria entre eles, bom sinal não é, pois algo de muito preocupante está em curso”, continua sua fala encostado num poste e observando o furdunço em plena ebulição.
Foi só observando os tais já em convescote delírio indicativo, todos fazendo de tudo e mais um pouco para se mostrarem como os enviados dos céus: “Gazetta é o dito bom mocinho, agora até a esposa nas hostes municipais, tudo para já tentar ganhar cancha. Ela fala e ele posa para a foto. Queria estar no DAE, mas recuou diante da possibilidade de continuar franco atirador. Raul é o tal médico que exalta o fato dos de sua linhagem não trabalharem por mixaria. Não sai das rádios e pensa que por ter decorado todos os nomes de ruas da cidade isso lhe facilitará a vida. O máximo foi ter ganho o apelido de GPS Fora da Tomada. Quando falam de saúde pública, sai de cena. Telma, também médica, já entrou em polêmicas por estar sendo preterida em suas pretensões, algo que não esconde de ninguém, tanto que até programa diário de rádio faz. Outro dia soltou essa por lá: ‘Só tem golpe de estado quando as pessoas não estão contentes com o que estão vendo’. Pelo visto é favorável ao golpe, o das elites vestidas com a camisa da seleção. Mantovani já deixou claro que se o cavalo passar arriado ele monta em cima, mas vejo muitos não deixando o cavalo passar nem perto dele. O que vamos ter de desfile de cães e gatos não vai ser brincadeira. Purini deixou a vereança e foi ser secretário, mas hoje está mais para Eduardo Cunha, mentor peemedebista do que para candidato. Moisés esbraveja cada vez mais alto, como se grito estridente fosse suficiente para se fazer ouvir. Arildo é a oposição que toda situação adora e o que mais se ouve nos corredores é um só lamento: ‘Que saudade do Marcelo e do Segalla’. Estela, felizmente e sagazmente, já prefere postular a vereança (não vai ser fácil, hem!) e Sandro, se pensar um pouco, melhor será postular ser o Malafaia da cidade. Tem até ex comandante da PM, que não deve nem pensar em se desfazer da bermuda, o Caio escolado e não querendo ampliar seu currículos de derrotas, além de outro, o atual dono do time do Noroeste, que com a ajuda para o time ir para 4ª divisão, nem pensar no que possa fazer com Bauru. De tudo isso, uma conclusão, tá é faltando um PROGRAMA MÍNIMO DE GOVERNO. Se ruim está, pior pode ficar”.
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