domingo, 30 de agosto de 2015

AMIGOS DO PEITO (108)


CONJUGAÇÕES (OU CONJUNÇÕES?) CARNAIS E DOMINICAIS

Alguns escritos juntados num domingo de pouco tempo e muita coisa a fazer pela frente:


1.) VELHO BRIZA MATAVA A COBRA E MOSTRAVA O PAU.
Adorava seu estilo.
Faz muita falta nos dias de hoje.
É claro que, quando ele esbraveja contra O Globo, não é só a ele que são dirigidas suas precisas palavras. É a todo um conglomerado midiático mentiroso privilegiando a mentira como método diário de trabalho. Serve também para todos os que omitem a verdadeira informação, regateiam matérias em busca de privilégios, falseiam a verdade para ocultar interesses e assim por diante.
A informação de hoje sai truncada, falseada, inversa, inconclusa, atendendo a interesses que não são os da verdadeira informação e dos leitores.
Brizola sacava isso muito bem, pois sofreu na pele as consequências do malefício desse que ele segura às mãos.
Tenham tudo, todas e todos um ótimo domingo.
Brizolando melhor ainda. Confiram clicando no link: https://www.facebook.com/sigajandira2/videos/1036954883005840/?pnref=story


2.) SÓ ALGUMAS POUCAS COISAS ME FAZEM NÃO IR À FEIRA DO ROLO NO DOMINGO. EIS UMA DELAS...
“Foi hoje, gente! Por favor, prestigiem o tributo e, se possível, compartilhem mais essa apresentação musical feita pela Oficina Cultural!
Será no anfiteatro Guilhermão da Unesp, às 10h do domingo.
Denise na voz, Marli no piano, eu na locução e Cláudia na produção!”, Wellington Leite.

Esse o convite de um dileto amigo. Sim, vou na Feira do Rolo bem cedinho, quase madrugando e depois vou ver o show desse pessoal. Eles me convenceram, assim como fui convencido para no dia 13/9, ir ao Jardim Botânico Municipal de Bauru assistir ao show de George Vidal e Roger Pereira, 11h da manhã. Não fosse algo assim desse naipe iria na tal Feira, minha terapia dominical.

"No próximo dia domingo (30), a Rádio Unesp transmite ao vivo o show "Em uma esquina de Minas", um tributo aos álbuns Clube da Esquina (1972 e 78). Neste mês dos pais, Denise Amaral, na voz, e Marli Nunes, ao piano, sobem ao palco do Guilhermão da Unesp Bauru às 10h do próximo domingo, homenageando Milton Nascimento e companhia com transmissão simultânea da Rádio Unesp. Uma parceria das Oficinas Culturais do Estado de SP e da Unesp FM em homenagem aos pais. Produção de Cláudia Paixão e Wellington Leite", eis o texto do CONVITE feito pela Rádio Unesp FM 105,7.


3.) "A GENEROSIDADE É O MELHOR NEGÓCIO PARA A HUMANIDADE".
Sabem quem disse e pratica isso no dia a dia? Ele: https://www.facebook.com/midiaNINJA/videos/537965823028234/?pnref=story
É por isso que arrebata milhões por onde passe. Com a simplicidade de uma vida inteira ele move montanhas.

Diante de tanta iniquidade, tanto ódio de classe, gente clamando por mais religiosidade, lunáticos fundamentalistas, uns só pensando em grana, sucesso diante de um tal de mercado, querem mais é amealhar, juntar, sentir o vendo dos benefícios financeiros só para si, mas esquecem dos demais, de todos os outros. Daí me aparece um Mujica falando umas coisas que eles não entendem, mas não conseguem discordar. Vejo gente apoiando ele e fazendo exatamente o contrário do que ele prega. Se diz favorável ao seu estilo de vida, mas na virada da esquina está praticando o inverso. Não sacam a grande contradição que estão fazendo com suas vidas, enfiando-as no saco, atuando cada vez mais para enricar uns poucos e não dando a atenção para que a felicidade humana reside nas coisas mais simples, nos gestos generosos uns para com os outros. Olhar e entender a situação do outro, olhar e estar ao lado deles, compartilhar, ajudar, ceder, dividir, mas cada vez menos isso ocorre. De que adianta achar linda a ação do Mujica se fazem tudo diferente do que ele prega?

A bestialidade reside até nisso. Não existe ser contra ele, mas não se está mais sendo possível de ser como ele? Seria ele, então, um ser de outro mundo?


4.) A QUE HORAS ELA VOLTA? – OS LIMITES DA EXPLORAÇÃO
Um filme BRASILEIRO que acreditei estrearia em Bauru nessa semana e não veio, não chegou e nem sei se chegará. Acabo de ler nos jornais que um cientista norte-americano negro, que está em São Paulo para participar como conferencista de um Congresso Acadêmico, cabelos em tranças é barreado pelos seguranças negros de um hotel de luxo no coração da maior cidade brasileira, pois, com toda certeza representava algo que não estava batendo muito bem com tudo o que acontecia por ali. Afinal, o que um negro pode querer fazer num lugar desses? O que um negro pode querer fazer numa Universidade como a Unesp de Bauru e agora também na de Ourinhos? A bestialidade aflora quando alguns se defrontam com negros nas universidades ou até mesmo, viajando no mesmo avião e quiçá cursando a mesma universidade. Imaginem a loucura quando a filha da sua empregada vai prestar o mesmo vestibular que seu filho, ela passa e seu filho não? Não, não somos racistas. Absolutamente não. Isso tudo é intriga da oposição. Como é intriga da oposição permitir que um filme como esse da diretora Anna Muylaert, mostrando por A + B o abismo existente entre as classes na sociedade brasileira possa ser feito e mais, mostrado. O filme expõe claramente o que venha a ser o verdadeiro regime escravocrata da classe média brasileira. A empregada doméstica no Brasil ainda obedece a regras da época colonial e o filme com Regina Casé no elenco principal evidencia isso de forma bem clara, nítida, como se fosse uma fratura exposta, sangrando na sala principal, no meio das visitas numa dessas casas recheadas de luxo interior e pobreza mental.

Olhe a sinopse do filme: “A pernambucana Val (Regina Casé) se mudou para São Paulo a fim de dar melhores condições de vida para sua filha Jéssica. Com muito receio, ela deixou a menina no interior de Pernambuco para ser babá de Fabinho, morando integralmente na casa de seus patrões. Treze anos depois, quando o menino (Michel Joelsas) vai prestar vestibular, Jéssica (Camila Márdila) lhe telefona, pedindo ajuda para ir à São Paulo, no intuito de prestar a mesma prova. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, só que quando ela deixa de seguir certo protocolo, circulando livremente, como não deveria, a situação se complica”.


Do filme dois links:

http://brasileiros.com.br/…/apesar-dos-tempos-que-horas-el…/

http://www.brasilpost.com.br/…/que-horas-ela-volta-filme_n_…

Assistam esse vídeo com entrevista da Casé, tudo começando com o “Val, pode tirar por favor?”: https://www.youtube.com/watch?v=NB_FZ9mn3YM

Esse o trailer internacional do filme: https://www.youtube.com/watch?v=QtAsqNqZEIY

Não vejo a hora de assistir. Será que chega semana que vem em Bauru, ou melhor, será que vai passar em Bauru?

5.) CIA ESTÁVEL DE DANÇA DE BAURU E O "SAMBA" NO PÉ.
Quem foi que disse que bailarinos não sambam? A resposta foi dada ontem com a estréia de três novas trabalhos da Cia Estável de Dança - Bauru/SP, capitaneada pelo amigo Sivaldo Camargo e com algo marcante sobre o SAMBA, bem na ponta das sapatilhas. Eis um pequeno trecho, logo no início do espetáculo, quando ainda se ouvia ao fundo a imortal música de Donga, o primeiro samba brasileiro. Nesse bocadinho um aperitivo da belezura do espetáculo, que pode ainda ser conferido hoje e amanhã no Teatro Municipal, junto com duas companhias de fora. Depois, com um agendamento já disputado, muitas outras apresentações ocorrerão e o samba vai sendo espalhado por mais essa via, jeito e modo. Skindô...
Cliquem no link e se maravilhem: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/vb.100000600555767/1134993513197323/?type=2&theater

2 comentários:

Anônimo disse...

HENRIQUE
Também gosto muito de Brizola.
Não se fazem mais políticos como ele, nem aqui no Brasil, nem em lugar nenhum.
Se bem que ainda temos uns ao estilo do Mujica, Fidel, Evo e acreditando muito nos meninos do Podemos na Espanha e nos do governo grego, que espero voltem referendados por uma eleições sensata onde eles possam de forma mais livre exercer e ajudar a Grécia a sair da crise.
Paulo Lima

Anônimo disse...

Henricão

Esse filme é um tapa na cara da hipocrisia e no escravismo ainda reinante nesse interior paulista, terra de barões e de uma classe média que não quer perder a pose.

E a Casé ainda vai ganhar o Oscar em cim a desse tema.

Rosana